Agência eleva para ‘A’ classificação das cotas sênior do FIDC RDF

A Liberum elevou a classificação de risco das cotas sênior do FIDC RDF de ‘BBB+’ para ‘A’. Para as cotas mezanino a classificação foi elevada de ‘BB’ para ‘BB+’. A classificação das cotas subordinadas foi confirmada como ‘B’. O FIDC RDF é administrado pela SOCOPA estando constituído sob a forma de condomínio aberto. Os direitos creditórios do fundo caracterizam-se por serem originados em operações entre cedentes e devedores nos segmentos industrial, comercial, imobiliário, agrícola, financeiro, hipotecário, de arrendamento mercantil e de serviços em geral, caracterizando-se como um fundo do tipo multicedente/multissacado (FIDC MM). A análise e seleção dos direitos creditórios a serem adquiridos pelo fundo é realizada pela consultora RDF Consultoria Empresarial. As classificações realizadas pela agência foram beneficiadas pelas alterações propostas no regulamento, que passou a estabelecer limites de concentração mais rigorosos para os maiores cedentes e sacados, um aumento para a taxa mínima de cessão dos direitos creditórios, além de definir um limite para o prazo médio da carteira de crédito. Paralelamente, considerou-se o histórico de operações do fundo, com crescimento gradual da carteira de direitos creditórios, mantendo sua qualidade alinhada ao segmento de FIDC MM, afirma a Liberum. Além disso, é informado que desde o início este FIDC mantém uma “folga de subordinação” comparativamente ao mínimo pactuado em regulamento (33,33%), e que as cotas subordinadas têm apresentado bom desempenho, beneficiando-se do excedente de remuneração após cumprimento da meta de rentabilidade das cotas sênior e mezanino. 

2ª série de cotas sênior do FIDC Mercantis Monsanto II é classificada

A S&P atribuiu classificação de risco ‘brAAA (sf)’ à 2ª série de cotas sênior a serem emitidas pelo FIDC Mercantis Monsanto II. O fundo é estruturado como um condomínio fechado multisséries, cujos direitos creditórios são oriundos de operações de compra e venda mercantis a prazo realizadas pelas cedentes Monsanto do Brasil e pela Monsoy. A nota da agência reflete os seguintes fatores: (i) a adequação entre a subordinação mínima de 10% disponível às cotas sênior e as estimativas de perdas dimensionadas pelas reservas mínima¹ e dinâmica²; (ii) mecanismos de fluxos de caixa e estruturais da transação avaliados pela S&P como adequados; (iii) a exposição da transação ao risco de contraparte do Banco Citibank como provedor da conta bancária da transação; (iv) a qualidade de crédito das cedentes que são obrigadas a resolver a cessão de direitos creditórios nos casos de diluição após sua cessão, relacionados à devolução de produtos e cancelamentos; (v) opinião jurídica de um escritório de advocacia sobre os aspectos legais relevantes da transação e a perfeita constituição do veículo de securitização.

(1) A reserva dinâmica é um cálculo que incorpora o desempenho histórico dos direitos creditórios e um fator de estresse baseado na classificação-alvo, no prazo médio dos recebíveis e na avaliação qualitativa dos processos do originador ou selecionador dos créditos.
(2) A reserva mínima é um teste de exposição à concentração como proteção contra a probabilidade de que, durante a amortização, um dado número de devedores não honre o pagamento de suas obrigações, o que reduziria o fluxo de caixa para o FIDC.

 

Agência atribui classificação para séries do ELLIE NP

A Liberum atribuiu a classificação de risco BBB+(fe) para a 1ª, 2ª e 3ª série de cotas sênior do FIDC ELLIE NP, cujos montantes terão valor conjunto aproximado de R$ 500 milhões. O FIDC será constituído como um fundo de condomínio fechado com prazo de duração de 180 meses, sendo que a 1ª, 2ª e 3ª série de cotas sênior terão prazo de apenas 48 meses e terão a remuneração indexada ao CDI acrescida de 2,5% a.a. A amortização do ELLIE NP será pass through, onde 100% do recebimento será repassado ao cotista sênior até que este tenha amortizadas as suas cotas. A nota dada pela Liberum ao fundo foi determinada tanto pelas características, como pelos critérios de elegibilidade dos ativos adquiridos pelo fundo - carteira de financiamento de veículos - associado aos reforços de crédito para as cotas avaliadas, notadamente a subordinação de cotas em montante equivalente a 16% do PL do fundo na data da integralização, existência de spread excedente, além de um deságio de 5% no valor de cessão da carteira (valor contábil líquido de PDD). A classificação ponderou, ainda, a longa experiência da empresa responsável pela gestão e cobrança dos direitos creditórios, a OMNI Crédito Financiamento e Investimento, o risco de liquidez e de descasamento de taxas, o perfil de risco dos ativos remanescentes e a ausência de histórico de desempenho do fundo. 

Negócios Cetip (FIDC) – 20 a 24/jul/15

Na última semana foram registrados na Cetip, segundo aquela câmara, 107 negócios com cotas de FIDC, os quais totalizaram R$ 306,2 milhões. A cota que apresentou o maior montante negociado (R$ 270,0 milhões) foi a cota subordinada 1 do FIDC Rio Forte NP. O fundo é administrado pela Estratégia Investimentos e seu lastro, segundo seu regulamento,  é composto por precatórios contra a União. A cota sênior 1 do FIDC Angá Sabemi Consignados II registrou o maior número de negócios (35). Administrado pelo Santander Securities Services Brasil DTVM, a carteira de direitos creditórios deste fundo é composta por contratos de concessão de assistência financeira com consignação em folha de pagamento concedidos pela Sabemi Seguradora S.A. e Sabemi Previdência Privada. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 19 FIDC foram registrados na Cetip.

Negócios Cetip (FIDC) – 13 a 17/jul/15

Na semana passada foram registrados 50 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 24,5 milhões. A cota que apresentou o maior montante negociado (R$8,0 milhões) foi a cota sênior 2 do FIDC Empírica Sifra Premium. O FIDC é estruturado como um condomínio fechado, cujos direitos creditórios são recebíveis comerciais performados, originados por diferentes cedentes nos segmentos comercial, industrial, imobiliário, e/ou de prestação de serviços, representados por duplicatas e cheques. Em 29/06/2015 os cotistas deste fundo aprovaram diversas alterações, dentre elas o aumento da subordinação para 25%, a redução do prazo médio da carteira, a exclusão da Opinião S.A. como prestadora de serviço de consultoria, o aumento da remuneração destinada às consultoras e a substituição do custodiante Deutsche Bank pelo Banco PETRA e o Banco BNP Paribas Brasil. Como consequência das alterações, em 15/07/2015 a classificação de risco das cotas citadas foi elevada pela S&P. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (13). Administrado pela SOCOPA, este fundo tem sua cota sênior 1  classificada com AA- pela agência Austin. O fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros dez FIDC foram registrados na Cetip.

Agência eleva cotas sênior 1 do FIDC Casan Saneamento

A Fitch elevou sua classificação de risco da primeira série de cotas sênior do FIDC Casan Saneamento de ‘Asf(bra)’ para ‘AA-sf(bra)’. O fundo é uma securitização de fluxos futuros de recebíveis oriundos da prestação de serviços de saneamento básico, principalmente no Estado de Santa Catarina. A administração é feita pela Caixa, que também é o agente de centralização dos pagamentos dos direitos creditórios, e o custodiante é o Banco do Brasil. A primeira série de cotas sênior tem como benchmark uma taxa de 9% ao ano e é corrigida monetariamente, em base mensal, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esta emissão tem prazo de 120 meses e carência para pagamento de principal de 36 meses. Após este período, serão realizadas 84 amortizações mensais de principal e juros até o vencimento final. No final de junho de 2015 o saldo devedor da classe sênior era de BRL252,17 milhões. O risco de crédito está atrelado principalmente ao risco de desempenho e de continuidade da cedente Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) prestar serviços públicos de saneamento básico, de forma a manter suas atividades operacionais em nível suficiente para beneficiar a operação. Segundo a agência, estes riscos são considerados baixos devido à natureza dos serviços que originam os recebíveis cedidos ao fundo. A expectativa inicial da Fitch no cenário base é de que o índice de cobertura do serviço da dívida (DSCR) seja equivalente a 13,0 vezes, após a carência de 36 meses para pagamento do principal. O DSCR mínimo estabelecido na operação é de 5,0 vezes e, caso não seja mantido, o fundo deverá reter 2,5 vezes o serviço da dívida para amortizar antecipadamente o saldo das cotas. Desde o começo da operação, em junho de 2014, o menor DSCR observado foi igual a 10,6 vezes, e a média dos últimos 12 meses até junho de 2015 foi de 21,8 vezes.

Cotas do FIDC Multisetorial Lego II rebaixadas

A S&P rebaixou a classificação de risco de cotas do FIDC Multisetorial Lego II. A classificação da 3ª série de cotas sênior passou de ‘brA- (sf)’ para ‘brCCC- (sf)’. Por sua vez, a classificação das cotas mezanino C passaram de ‘brB (sf)’ para ‘brCC (sf)’. As notas refletem a deterioração do desempenho dos direitos creditórios que lastreiam o FIDC. A agência não considerou as alienação fiduciária, garantia da fiança prestada pela Lego Participações, tendo em vista que tanto o valor de venda forçada do conjunto de imóveis quanto o tempo para retomada e liquidação são desconhecidos, podendo ultrapassar o vencimento legal das cotas sênior e mezanino. No entanto, no entendimento da S&P, o pagamento do montante devido à 3ª série de cotas sênior depende não somente de condições de negócios, financeiras e/ou econômicas favoráveis, mas principalmente da execução das garantias e da recuperação de uma parcela dos títulos em atraso. A cota subordinada já foi inteiramente consumida pela Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), que já passou a afetar a cota mezanino. O fundo está em liquidação antecipada, tendo o regime de amortização sido alterado de pro rata para sequencial.

Agência eleva classificação de cotas sênior do FIDC Empírica Sifra Premium

A agência S&P elevou as classificações de risco atribuídas às 2ª e 3ª séries de cotas sênior do FIDC Empírica Sifra Premium de ‘brAA (sf)’ para ‘brAAA (sf)’. O Fundo é estruturado como um condomínio fechado, cujos direitos creditórios são recebíveis comerciais performados, originados por diferentes cedentes nos segmentos comercial, industrial, imobiliário, e/ou de prestação de serviços, representados por duplicatas e cheques. O reforço de qualidade de crédito disponível às cotas sênior é proporcionado pela subordinação de cotas, com um mínimo de 25% para as cotas sênior. O FIDC também pode se beneficiar de um spread excedente, quando houver, proporcionado pela taxa média mínima de desconto aplicada na aquisição dos recebíveis elegíveis, equivalente a 170% da Taxa DI. De acordo com os critérios da agência, a Opinião Assessoria e Consultoria, a LP - Crédito e Cadastro e a OPS - Desenvolvimento de Negócios, conjuntamente chamadas de Grupo Sifra, são participantes (consultores de crédito) cujos papéis podem afetar o desempenho da carteira de direitos creditórios. 

Negócios Cetip (FIDC) – 06 a 10/julho/15

Na semana passada foram registrados 156 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 367,9 milhões. A cota que apresentou o maior montante negociado (R$ 344,0 milhões) foi a cota subordinada do FIDC Rio Forte NP. O Fundo é administrado pela Estratégia Investimentos e seu lastro é composto por precatórios contra a União. A cota sênior 3 do FIDC Ourinvest Veículos II registrou o maior número de negócios (102). O Fundo é administrado pela Oliveira Trust DTVM e sua carteira é formada por financiamentos para aquisição de veículos, garantidos por alienação fiduciária. As CCB que representam os direitos creditórios foram cedidas pela Omni - Crédito, Financiamento e Investimento ao fundo. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros onze FIDC foram registrados na Cetip.

Agência classifica cotas do FIDC Hope NP

A agência Liberum atribuiu classificação de risco ‘BB(fe)’ para as cotas de classe única do FIDC Hope NP. Segundo a agência, a classificação está fundamentada nos critérios de elegibilidade e nos reforços de crédito disponíveis para as cotas avaliadas. A agência também ponderou o histórico relevante do fundo, a experiência da consultora na seleção dos direitos creditórios, a ausência de subordinação e a possibilidade de concentração dos direitos creditórios em um único cedente/sacado. Segundo consta no regulamento do fundo, o FIDC é administrado pelo Banco Petra, ao passo que a consultora é a Hope Fomento Mercantil. Empresas em recuperação judicial podem ser cedentes do fundo, o que o qualifica como Não Padronizado (NP). Os direitos creditórios são decorrentes de operações performadas ou não performadas realizadas nos segmentos financeiro, comercial, industrial, de arrendamento mercantil e prestação de serviços. 

Rankings
Mais Recentes
fii
cri