Negócios Cetip (FIDC) – 22 a 26/junho/15

Na semana passada foram registrados 68 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 30,5 milhões. A cota que apresentou o maior montante negociado (R$12,0 milhões) foi a cota sênior 1 do FIDC Polo Precatório Federal - NP. Administrado pela Oliveira Trust DTVM, o fundo é constituído sob a forma de condomínio fechado. Os cedentes são: (i) Citoma; (ii) a Bergi Advocacia Tributária; (iii) Guido Pinheiro Côrtes; (iv) Escritório de Advocacia Guido Pinheiro Côrtes; e (v) Bruno Pinheiro Barata, os quais detêm direitos de crédito contra a União em razão dos débitos dessa em virtude de sentenças transitadas em julgado, os quais foram caracterizados pela emissão dos respectivos precatórios em favor dos cedentes (“Direitos Creditórios”). A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou, novamente, o maior número de negócios (26). Administrado pela SOCOPA, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 15 FIDC foram registrados na Cetip.

Negócios Cetip (FIDC) – 08 a 12/jun/15

Na semana passada foram registrados 60 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 57,2 milhões. A cota que apresentou o maior montante negociado (R$21,0 milhões) foi a cota sênior 1 do FIDC Lojas Renner II- Financeiro e Comercial. O Fundo é administrado pela BEM DTVM e seus direitos de crédito correspondem às parcelas de pagamentos devidos pela contratação de financiamentos e crediários com a utilização do cartão Renner. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou, novamente, o maior número de negócios (21). Administrado pela SOCOPA, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros doze FIDC foram registrados na Cetip.

2ª série de cotas sênior do FIDC Multisetorial Previa NP recebe classificação

A Liberum atribuiu a classificação de risco AA-(fe) para a 2ª série de cotas sênior do FIDC Multisetorial Previa NP. O fundo é constituído sob a forma de condomínio fechado e possui prazo de duração indeterminado. Os direitos creditórios adquiridos pelo fundo pertencem aos segmentos comercial e de prestação de serviços, sendo representados por duplicatas, cheques e contratos mercantis de compra e venda. A classificação está essencialmente fundamentada no perfil de risco e nos critérios de elegibilidade dos ativos potencialmente securitizáveis, no forte reforço de crédito para as cotas avaliadas e na capacidade técnica da empresa responsável pela análise e seleção dos direitos creditórios adquiridos pelo fundo. A agência considerou ainda o risco de liquidez e de descasamento de taxas, o perfil de risco dos ativos remanescentes e o longo histórico de funcionamento do fundo. As empresas Previa Serviços Assessoria e Análise de Crédito, Previa Factoring Fomento Mercantil, e Avoda Intermediações e Serviços, foram contratadas para atuar como empresas de consultoria especializada na análise e seleção dos créditos a serem adquiridos pelo fundo e na cobrança dos créditos inadimplidos.

Agência atribui classificação à proposta de emissão do FIDC Celg Distribuição

A Fitch atribuiu classificação de risco ‘AA-(exp)sf(bra)’ à proposta de emissão da primeira e da segunda série de cotas sênior do FIDC Celg Distribuição. O prazo das duas séries sênior será de 96 meses e o valor da soma destas será de até R$ 490,0 milhões. Os direitos creditórios que servirão como lastro serão provenientes de faturas futuras de distribuição de energia elétrica pela Celg Distribuição a consumidores residenciais no estado de Goiás. A administração e custódia será feita pela Oliveira Trust DTVM e a Caixa será o agente de arrecadação dos pagamentos dos direitos creditórios cedidos. Além disso, o fundo contará com a Integral Investimentos no papel de gestora e terá o Banco Credit Suisse como banco depositário que domiciliará a conta transitória de titularidade da cedente. Os principais fundamentos da classificação são: (i) o compromisso de subscrição de cotas subordinadas pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras; (ii) o  índice de cobertura do serviço da dívida, estimado em 3,2 vezes para as cotas sênior, apesar do regulamento conter um mínimo exigido de 2,5 vezes; e (iii) a exposição dos recursos cujos pagamentos possam ser comprometidos por serem efetuados em outros bancos que não a Caixa é baixa, considerando que nos últimos dois anos 35%, em média, das faturas emitidas pela Celg Distribuição foram pagas na Caixa e que o fluxo a ser direcionado para o fundo representará em torno de 25% das arrecadações da Caixa. 

Agência atribui classificação para as cotas subordinadas do Audax II NP

A Liberum atribuiu classificação de risco CCC(fe) às cotas subordinadas do FIDC Audax II NP. Os direitos creditórios do fundo devem ser originados nos segmentos industrial, comercial, imobiliário, agrícola, financeiro, hipotecário, de arrendamento mercantil e de serviços em geral, e devem ser representados por duplicatas, cheques, cédulas de crédito bancário, notas promissórias, contratos de prestação de serviços, entre outros. O fundo poderá adquirir ainda direitos creditórios que estejam vencidos e pendentes de pagamento quando de sua cessão para o fundo; originados de empresas em processo de recuperação judicial ou extrajudicial; de existência futura e montante desconhecido, desde que emergentes de relações já constituídas; e de natureza diversa, não enquadráveis no disposto no inciso I do art.2° da ICVM 356. A classificação está essencialmente fundamentada no perfil de risco esperado e nos critérios de elegibilidade dos ativos potencialmente securitizáveis, na ausência de reforço de crédito para as cotas avaliadas e na capacidade técnica da empresa responsável pela análise e seleção dos direitos creditórios adquiridos pelo fundo. A agência também considerou o risco de liquidez e de descasamento de taxas, o perfil de risco dos ativos remanescentes e a ausência de histórico de funcionamento do fundo.

Agência rebaixa classificação de cotas sênior do FIDC Cadeias Produtivas Minas Gerais

A S&P rebaixou a classificação de risco atribuída às cotas sênior do FIDC Cadeias Produtivas Minas Gerais (CPMG) de ‘brA+ (sf)’ para ‘brA- (sf)’. Ao mesmo tempo, a agência reafirmou a classificação ‘brCCCp (sf)’ das cotas subordinadas do FIDC, que se refere somente ao componente de principal. Os direitos creditórios do fundo são originados de operações realizadas em quaisquer segmentos da economia, desde que o cedente ou o sacado da operação tenham estabelecimento no estado de Minas Gerais, nos termos dos acordos operacionais celebrados com cada um dos sacados. As cotas sênior contam com o reforço de qualidade de crédito proporcionado pela subordinação de cotas, a qual mitiga potenciais riscos de carregamento negativo, tendo em vista que, atualmente, o equivalente a 88,2% do Patrimônio Líquido (PL) das cotas sênior está investido em ativos de alta liquidez. Dado o caráter rotativo da carteira, a exposição aos devedores pode alterar-se ao longo da vida da transação, desse modo para a avaliação da classificação atribuída às cotas sênior do FIDC CPMG, a agência utilizou a abordagem do “elo mais fraco”, segundo a qual a classificação das cotas do fundo deve ser igual a menor entre as avaliações da qualidade de crédito dos devedores da transação (Fiat S/A e Iveco S/A). Assim, a deterioração nas condições da indústria automotiva no Brasil tem implicado em queda significativa de demanda e pressões de margem, por isso, a S&P revisou a qualidade de crédito de uma das devedoras, implicando na revisão da classificação atribuída às cotas sênior. 

Agência atribui classificação a séries de cotas sênior do FIDC Crédito Universitário

A S&P atribuiu classificação ‘brAA- (sf)’ às 12ª, 13ª e 14ª séries de cotas sênior a serem emitidas pelo FIDC Crédito Universitário e reafirmou a classificação ‘brAA- (sf)’ atribuída às demais séries de cotas sênior em circulação. O FIDC Crédito Universitário é estruturado como um condomínio fechado, cujos direitos creditórios são contratos de financiamento ligados ao segmento educacional, incluindo contratos de CDC para pagamento de prestação de serviços educacionais ou contratos de mútuo para financiar débitos advindos de serviços educacionais. As novas séries vencerão 42 meses após suas respectivas emissões e serão amortizadas em 30 parcelas mensais após um período de carência de 12 meses. As rentabilidades-alvo equivalerão à Taxa DI acrescidas de um spread que será definido em processo de bookbuilding. Segundo a agência, a proteção de crédito é proporcionada pela subordinação de cotas, com um mínimo de 22,0% para as cotas sênior, e pelo spread excedente. A classificação das cotas sênior do fundo reflete a avaliação da S&P sobre o risco de crédito da carteira, o risco operacional, o risco de contraparte, o risco legal e dos mecanismos estruturais do FIDC.

Agência atribui classificação à 7 ª série de cotas sênior do FIDC Credit Brasil Multissetorial

A S&P atribuiu a classificação “brAA(sf)” à  7ª série de cotas sênior do FIDC Credit Brasil Multissetorial. Os direitos de crédito adquiridos pelo fundo serão originados em diversos segmentos, sendo oriundos de operações de natureza industrial, comercial, financeira, hipotecária e imobiliária, ou do segmento de prestação de serviços. Durante o monitoramento, a S&P identificou um relevante volume de recompras de recebíveis comerciais efetuado pelas cedentes, mediante substituição por novos recebíveis comerciais. Na opinião da agência, esta prática é prejudicial, uma vez que faz com que os índices de inadimplência se mantenham baixos, ocultando uma possível deterioração na qualidade de crédito dos cedentes e sacados. Diante deste cenário, a S&P utilizou fórmulas que permitissem incorporar as recompras em sua avaliação de desempenho da operação. A classificação considerou a proposta de alteração de aspectos do regulamento do FIDC, que ainda dependem de aprovação dos cotistas em assembleia geral, como o aumento da subordinação mínima disponível para as cotas sênior e mezanino para 31% e 24%, respectivamente. Considerou, também, que a Credit Brasil é um participante cujo desempenho pode afetar o desempenho da carteira e, por isso, avaliou os riscos de severidade, de portabilidade e de ruptura como “altos”. Além da atribuição citada, a S&P reafirmou as classificações “brAA(sf)” e “brBBB(sf)” atribuídas, respectivamente, à 6ª série de cotas sênior e à 3ª série de cotas mezanino do FIDC. Por fim, a agência retirou a classificação “brAA(sf)” da 5ª série de cotas sênior do fundo, após o pagamento antecipado da série.

Negócios Cetip (FIDC) – 11 a 15/maio/2015

Na semana passada foram registrados 306 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 227,0 milhões. A cota sênior do FIDC Brasil Óleo e Gás Exclusive obteve o maior número de negócios (185) e maior montante negociado (R$ 170,1 milhões). Administrado pela Oliveira Trust DTVM, este fundo é destinado a investidores qualificados. Os direitos de crédito adquiridos por este FIDC são originados exclusivamente por emissões de debêntures da Petrobras. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 30 FIDC foram registrados na Cetip.

Agência atribui classificação definitiva à cotas sênior do RCI Brasil I Financiamento de Veículos

A agência Moody's atribuiu classificação definitiva Aaa.br (sf) às cotas sênior a serem emitidas pelo FIDC RCI Brasil I Financiamento de Veículos. As cotas serão lastreadas em financiamentos de veículos originadas pela Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil, principalmente para financiar a compra de veículos leves novos das marcas Renault e Nissan. A classificação é baseada nos seguintes fatores, entre outros: (i) o suporte de crédito mínimo de 11% disponível para as cotas sênior através da emissão de cotas subordinadas; (ii) a forte performance histórica; (iii) a ausência de risco de fungibilidade, pois os pagamentos são feitos através de boleto bancário e os valores são direcionados à uma conta em nome do FIDC; (iv) um gatilho de performance da carteira será acionado se os recebíveis inadimplentes por mais de 180 dias excederem 3,75% do patrimônio líquido do fundo, e irá ocasionar um evento de avaliação, onde os cotistas poderão determinar um evento de liquidação da operação; (v)  a estrutura geral da operação e o arcabouço jurídico; e (vi) a função do Banco Bradesco, uma terceira parte com classificação alta, e sua subsidiária, BEM DTVM como custodiante e administrador da transação, respectivamente.

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