A S&P atribuiu, no dia 10/11/2016, classificações de risco às cotas sênior, mezanino C e subordinadas do FIDC Empírica Goal One. No caso das cotas sênior, mais precisamente a 8ª série delas, a nota atribuída foi ‘A+’, enquanto que nos casos das cotas mezanino C e subordinadas as notas foram ‘BBB-’ e ‘CCC’ (preliminar), respectivamente. As rentabilidades buscadas pelas cotas serão de 135% da taxa DI Over (sênior), e 150% da taxa DI Over (mezanino C), e, por sua vez, a cota subordinada não apresenta rentabilidade alvo. A análise feita pela S&P pode ser desmembrada em diversos itens, como qualidade de crédito da carteira do fundo, risco operacional, mecanismos estruturais, risco de contraparte e risco legal. Na análise da qualidade da carteira se observou a adequação entre a subordinação mínima para as cotas sênior (24%) e mezanino (18,5%) e as estimativas de perda, feitas através de análise dos limites de concentração permitidos pelo regulamento, da estimação da perda de cenário-base, e dos fatores de estresse assumidos. Ainda com relação à qualidade de crédito da carteira, a agência considera que as cotas subordinadas estão vulneráveis a um possível default, dada a inexistência de mecanismos de proteção semelhantes às duas outras classes de cotas, como por exemplo subordinação. Já com relação ao risco operacional, a S&P considerou que a consultora Goal Fomento Mercantil é um participante crucial para o rendimento da carteira, classificando seu risco de severidade, ruptura e portabilidade como altos. Na análise de mecanismos estruturais foi observado, entre outras coisas, a existência de um excesso de spread originado na aplicação da taxa mínima de 200% da taxa DI Over na aquisição dos direitos creditórios. O FIDC está exposto ao risco de contraparte fornecido pelo Bradesco, provedor de conta bancária das transações. Por fim, a análise de risco legal constatou, segundo a agência, que o fundo atende critérios de isolamento da insolvência dos participantes e de transferência dos ativos.