Negócios Cetip (FIDC) – 21 a 25 de dez/15

Na semana passada foram registrados 54 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 111,7 milhões. A cota com maior montante negociado (R$ 83,0 milhões) foi a cota sênior 1 do FIDC Precatórios Selecionados I NP. O fundo tem como objetivo a aquisição de direitos creditórios oriundos de litígios, já ajuizados ou não, contra pessoas físicas ou jurídicas de direito privado ou público, neste último caso, já representados ou não em precatórios de titularidade do cedente. O grupo BTG é responsável pela administração, gestão e custódia do FIDC. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou, novamente, o maior número de negócios (37). Administrado pela SOCOPA, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros seis FIDC foram registrados na Cetip.

Novas cotas do FIDC Crédito Universitário são classificadas

A S&P atribuiu classificação de risco ‘brAA- (sf)’ à 15ª série de cotas sênior e ‘brA (sf)’ às cotas mezanino a serem emitidas pelo FIDC Crédito Universitário. O fundo é estruturado como um condomínio fechado multisséries, cujos direitos creditórios são contratos de empréstimo oriundos do segmento educacional. Os financiamentos estudantis são analisados e selecionados pela gestora do fundo, a Ideal Invest. A 15ª série de cotas sênior e as cotas mezanino serão emitidas nos volumes de até R$ 150,0 milhões e R$ 35,0 milhões, respectivamente. Ambas as séries vencerão 60 meses após suas respectivas emissões.  As rentabilidades-alvo serão equivalentes à taxa DI acrescida de spreads a serem definidos durante o processo de distribuição de cotas, com teto de 3,3% ao ano para a 15ª série de cotas sênior e de 6,0% ao ano para as cotas mezanino. As emissões deverão ser acompanhadas de reestruturações no regulamento do FIDC, incluindo a adição de eventos de desalavancagem e formalização do cálculo de proteção de crédito na forma de índices de cobertura, os quais foram incorporados na análise da S&P.  Além disso, a agência afirmou a classificação ‘brAA- (sf) atribuída às 6ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª e 14ª séries de cotas sênior do FIDC.

Negócios Cetip (FIDC) – 14 a 18 de dez/15

Na semana passada foram registrados 164 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 262,7 milhões. A cota com maior montante negociado (R$ 87,9 milhões) foi a cota sênior 1 do FIDC Saneago II. O fundo é administrado pela BEM DTVM e custodiado pelo Banco Bradesco, que atua como fiel depositário dos documentos relacionados aos direitos creditórios cedidos e pertencentes ao fundo.  O FIDC consiste na securitização de faturas futuras relacionadas à prestação de serviços de saneamento básico pela Saneago. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou, novamente, o maior número de negócios (51). Administrado pela SOCOPA, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 35 FIDC foram registrados na Cetip.

1ª série de cotas sênior do FIDC Multissetorial Milênio Recebíveis LP é rebaixada

A Liberum rebaixou a classificação de risco da 1ª série de cotas sênior do FIDC Multissetorial Milênio Recebíveis LP de A(fe) para BBB(fe). O rebaixamento foi  fundamentado, preponderantemente, na piora dos níveis de inadimplência dos direitos creditórios e no consequente aumento de PDD e desvalorização das cotas subordinadas. Ao final de novembro, o percentual de créditos vencidos ultrapassou a marca de 30% em relação ao PL e a PDD alcançou a marca de 20% em relação ao PL, impactando a rentabilidade das cotas subordinadas em -9,1%. Nos dois meses anteriores as cotas subordinadas já haviam registrado rentabilidade negativa: -3,5% em setembro e -11,2% em outubro. Os direitos creditórios adquiridos pelo fundo são decorrentes de operações performadas realizadas nos segmentos financeiro, comercial, industrial, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços.

Agência classifica cerca de R$ 1,0 bilhão em títulos do FIDC Driver Brasil Three

A Moody's atribuiu classificação de risco Aaa.br (sf) às cotas sênior e Aa2.br (sf) às cotas mezanino que serão emitidas pelo FIDC Driver Brasil Three Banco Volkswagen, uma securitização lastreada por uma carteira de financiamento de veículos originados pelo Banco Volkswagen. As cotas pagarão taxa de juros variável composta pela taxa DI acrescida de um spread pré-fixado. O Banco Bradesco desempenhará os papéis de custodiante e banco centralizador. A BEM DTVM S.A. e a BRAM DTVM serão o administrador e gestor, respectivamente. O Banco Volkswagen, o originador e agente de cobrança, é uma subsidiária do Volkswagen Financial Services AG, por sua vez controlada pela Volkswagen AG. O vencimento das cotas está previsto para ocorrer 60 meses contados de seu início. A nota da agência foi baseada nos seguintes fatores, entre outros: (i) suporte de crédito inicial na forma de subordinação de 8,0% para as cotas sênior e de 6,6% para as cotas mezanino. Após o início da operação, para que os fluxos de caixa sejam liberados aos cotistas juniores, a subordinação precisa atingir 10,0% para a razão de garantia sênior e 6,6% para a razão de garantia mezanino; (ii) a operação conta com uma reserva de liquidez de 1% do valor de principal descontado na data de aquisição; (iii) gatilhos de monitoramento de desempenho de ativos que podem exigir um aumento das razões de garantia sênior e mezanino para 15% e 9% respectivamente, caso a performance deteriore e a razão de perda líquida acumulada estiver acima de 1,5% nos primeiros 12 meses ou 3,5% entre o 13° e o 24° mês. Se a qualquer momento a razão de perda líquida acumulada for maior que 5,0%, o fundo entrará em amortização sequencial; (iv) a forte performance histórica dos financiamentos originados pelo Banco Volkswagen, reflexo de uma política de crédito robusta de underwriting. (v) a boa qualidade de crédito da carteira pulverizada (56.826 financiamentos, 88% para Pessoa física) e estática-alvo para o FIDC; (vi) o papel do grupo Banco Bradesco; (vii) a estrutura da operação e os aspectos jurídico; (viii) a premissa média de default da carteira de 4,0%, que reflete a preocupação da Moody's sobre o potencial impacto de maior deterioração do ambiente macroeconômico brasileiro no desempenho da carteira subjacente dos financiamentos de veículos; (ix) a documentação da operação prevê que o fundo firme um contrato de swap de taxa de juros com uma contraparte de swap elegível (Banco Bradesco, Itaú Unibanco, ou Banco Santander) para mitigar o risco de descasamento de taxa de juros entre os direitos creditórios com taxa de juros pré-fixadas e as cotas com rendimentos pós-fixados.

 

 

Cotas sênior do FIDC FCORP são rebaixadas

A S&P rebaixou a classificação das cotas sênior do FIDC FCORP Crédito Privado de ‘brAA (sf)’ para ‘brA- (sf)’ e reafirmou a classificação ‘brBBB (sf)’ de suas cotas subordinadas mezanino. A agência também manteve as classificações na listagem CreditWatch com implicações negativas. O fundo é um condomínio aberto cuja carteira de direitos creditórios é composta principalmente por debêntures emitidas por empresas de diversos segmentos econômicos. A administração, gestão e custódia do fundo é de responsabilidade de empresas do grupo BTG. As cotas sênior buscam rentabilidade-alvo equivalente a 109% da taxa DI, e contam com nível de subordinação mínimo de 22%. O rebaixamento das cotas sênior do FIDC FCORP se seguiu ao rebaixamento da classificação do provedor de sua conta bancária, Banco BTG Pactual. De acordo com os critérios da agência para os riscos de contraparte, a classificação das cotas de um FIDC deve ser diretamente limitada pela classificação do provedor da conta bancária caso o provedor possua uma nota inferior a ‘BB’ na escala global, independente da avaliação da agência de como uma falha no provedor poderia afetar os pagamentos para as classes avaliadas.

Negócios Cetip (FIDC) – 30/nov a 04/dez/15

Na semana passada foram registrados 129 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 63,0 milhões. A cota que apresentou o maior montante negociado foi a cota sênior 1 do FIDC CESP IV. O fundo é administrado pela BEM DTVM e tem o BRAM Bradesco Asset Management DTVM como gestor, e a carteira é composta por recebíveis originados pela CESP – Companhia Energética de São Paulo por meio de contratos de comercialização de energia elétrica. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou, novamente, o maior número de negócios (81). Administrado pela SOCOPA, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 14 FIDC foram registrados na Cetip.

Negócios Cetip (FIDC) – 23 a 27 de nov/15

Na semana passada foram registrados 178 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 80,7 milhões. A cota com maior montante negociado (R$ 20,0 milhões) foi a cota sênior 6 do FIDC Multisetorial Prospecta LP. O Banco Petra atua como administrador e custodiante do fundo, enquanto o Petra Capital Gestão de Investimentos atua como gestor, tendo como auxiliar a Prospecta Fomento Mercantil. Os direitos creditórios do FIDC são oriundos dos segmentos industrial, comercial e de prestação de serviços, especialmente para micro, pequenas e médias empresas. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou, novamente, o maior número de negócios (73). Administrado pela SOCOPA, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 22 FIDC foram registrados na Cetip.

Registro para as cotas do FIDC Driver Brasil Three no valor de R$ 1 Bi é concedido

Foram registradas na CVM as ofertas públicas das cotas sênior (R$ 993,6 milhões) e mezanino (R$ 15,3 milhões) do FIDC Driver Brasil Three Banco Volkswagen Financiamento de Veículos em 26/11/2015. Os recebíveis a serem adquiridos pelo fundo são financiamentos de veículos na modalidade CDC, representados por CCB. As cotas serão classificadas pela Moody’s e pela Fitch. A administração e a gestão, e a distribuição das cotas ficarão a cargo de empresas do Grupo Bradesco.

Republicação de Aviso ao Mercado altera cronograma de oferta de FIDC

O Banco Bradesco BBI e o Banco Santander (Brasil), coordenadores da oferta, em conjunto com a BEM DTVM, administradora do FIDC Driver Brasil Three Banco Volkswagen, republicaram aviso ao mercado para fins de alteração do cronograma tentativo de oferta de cotas e inclusão da possibilidade de distribuição parcial de cotas subordinadas mezanino. O fundo investirá preponderantemente em direitos creditórios representados por CCB emitidas pelos devedores em favor do Banco Volkswagen, decorrentes de operações de Financiamento de Veículos. Esta será a terceira operação de securitização a ter o Banco Volkswagen como cedente. A oferta totaliza R$ 768,0 milhões, sendo R$ 736,0 milhões referentes a cotas sênior e R$ 32,0 milhões a cotas subordinadas mezanino. As cotas subordinadas, por sua vez, serão integralmente subscritas e integralizadas pelo Banco Volkswagen. Enquanto o primeiro Aviso ao Mercado, publicado em 24 de agosto de 2015, previa publicação de Anúncio de Início em 15 de outubro de 2015, a republicação postergou esta data para 09 de dezembro de 2015.

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