Estamos vivendo o que parece ser o início de uma era. Uma nova revolução industrial marcada pelo avanço tecnológico que transforma, segundo a segundo, nossa maneira de viver e de enxergar a realidade. Com isso, a moeda, unidade material de representação de valor, foi ressignificada.

Quando se discute o mercado de CRAs, um ponto que a Uqbar sempre faz questão de frisar é o fato de que as emissões deste mercado são, há muito tempo, dominadas por grandes empresas do agronegócio. Isso ocorre através de operações de CRAs com lastro em debêntures emitidas por estas empresas. Se atendo apenas a essas operações, dos chamados “CRAbêntures”, você sabe quais são as maiores de 2021? A Uqbar traz a resposta.

O mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) movimentou R$ 5,34 bilhões, em julho. Comparada ao mês anterior, a cifra representa queda de 21,9%. A despeito desse ser o segundo menor volume mensal para 2021, quando olhamos os últimos 12 meses, a partir de uma perspectiva mais ampla, percebe-se a magnitude da expansão desse mercado ao longo da história.

A Uqbar realizou na quinta-feira, 5 de agosto, a segunda edição do Conexão Uqbar, um encontro periódico exclusivo de seus assinantes. A proposta do Conexão Uqbar é fomentar um diálogo franco entre os assinantes, sempre baseado em dados e informações sobre os mercados de finanças estruturadas. Nesta edição, o evento contou com a participação de Bruno Gomes, Superintendente de Securitização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

O grande motor da economia brasileira, historicamente, é o agronegócio. Também é notória a necessidade de modernizar o modelo de financiamento oferecido aos pequenos e médios produtores rurais do segmento, seja pela forte dependência de recursos públicos ou pela grande dificuldade que estes agentes enfrentam no sistema bancário tradicional. Tendo esse cenário em mente, a ideia de incrementar a relevância do mercado de capitais como fonte de crédito para os pequenos e médios produtores rurais ganha cada vez mais força.

Quando se fala em FIDCs, um dos segmentos que mais detém a atenção do mercado é o segmento de FIDCs Multicedente Multissacado (FIDCs MM). Não à toa, um novo fundo deste nicho do mercado está em evidência, após a agência de classificação de risco S&P divulgar um comunicado a respeito da atribuição, em caráter preliminar, das notas de crédito ‘AA’ e ‘A+’ para suas primeiras séries de cotas seniores e mezanino, respectivamente.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu, na última sexta-feira (30), a oferta da primeira série da 31ª emissão de CRA da Gaia Impacto, que seria realizada de acordo com a Instrução CVM 400. Segundo a área técnica da autarquia, a documentação da oferta não apresenta informações consideradas essenciais para que investidores tomem as suas decisões. A Gaia Impacto tem 30 dias para sanar as irregularidades, caso contrário, a oferta poderá ser cancelada em definitivo. 

A Eco Securitizadora concretizou, nesta semana, uma emissão no montante R$ 200,0 milhões em CRAs lastreados em créditos devidos pela Companhia de Locação das Américas. A Unidas S.A. (Unidas) é a avalista da operação e garante o cumprimento integral das obrigações assumidas com relação ao lastro dos títulos.

Apesar das regras de registro dos Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (FIAGROs) entrarem em vigor apenas em 1º de agosto, o mercado de FIIs já largou na frente. Além do  FII FIAGRO Santa Fé Terra Mater, já mencionado em um artigo anterior, também foi registrado o FII FIAGRO Riza Agro, que se propõe a um objetivo diferente do primeiro.

O mercado primário de CRIs está muito próximo de atingir um novo recorde anual. No resultado parcial referente aos primeiros seis meses de 2021, as emissões de novos títulos somaram R$ 14,38 bilhões, distribuídos entre 198 operações. Essas são as melhores marcas já alcançadas para o período.