Antes mesmo que o estresse fiscal se abatesse de forma mais crítica sobre os entes federativos, o Estado de São Paulo já assumia a dianteira na busca de soluções para a captação de recursos envolvendo a securitização de ativos. O processo se iniciou pela administração indireta em 2006, com a securitização de ativos originados pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Em movimento que se estendeu a partir de 2012, o próprio Estado passou a securitizar dívida ativa de caráter tributário, desta vez através da emissão de três séries consecutivas de debêntures pela Companhia Paulista de Securitização (CPSec). Mais recentemente, chegou a vez da Prefeitura do Município de São Paulo, que se utilizou de um FIDC Não Padronizado (NP) para securitizar créditos imobiliários.

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