No Brasil, não obstante o foco das atenções no conturbado noticiário político, na pendente aprovação das reformas estruturais e no tíbio desempenho econômico, a questão da necessidade de investimentos em infraestrutura se mantém latente. Dados da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) dão conta que seriam necessários dez anos consecutivos de investimentos anuais da ordem de 4,3% do PIB brasileiro para “remover gargalos que dificultam o avanço da produtividade e o desenvolvimento econômico e social” ¹, mas nos últimos quinze anos nunca foi investido mais do que 2,5%. Para que o percentual de investimento almejado seja atingido, e finalmente se transmute em crescimento econômico, o sólido arcabouço de financiamento via mercado de capitais deverá ser posto em prática em sua plenitude.