A S&P atribuiu a classificação “brAA(sf)” à  7ª série de cotas sênior do FIDC Credit Brasil Multissetorial. Os direitos de crédito adquiridos pelo fundo serão originados em diversos segmentos, sendo oriundos de operações de natureza industrial, comercial, financeira, hipotecária e imobiliária, ou do segmento de prestação de serviços. Durante o monitoramento, a S&P identificou um relevante volume de recompras de recebíveis comerciais efetuado pelas cedentes, mediante substituição por novos recebíveis comerciais. Na opinião da agência, esta prática é prejudicial, uma vez que faz com que os índices de inadimplência se mantenham baixos, ocultando uma possível deterioração na qualidade de crédito dos cedentes e sacados. Diante deste cenário, a S&P utilizou fórmulas que permitissem incorporar as recompras em sua avaliação de desempenho da operação. A classificação considerou a proposta de alteração de aspectos do regulamento do FIDC, que ainda dependem de aprovação dos cotistas em assembleia geral, como o aumento da subordinação mínima disponível para as cotas sênior e mezanino para 31% e 24%, respectivamente. Considerou, também, que a Credit Brasil é um participante cujo desempenho pode afetar o desempenho da carteira e, por isso, avaliou os riscos de severidade, de portabilidade e de ruptura como “altos”. Além da atribuição citada, a S&P reafirmou as classificações “brAA(sf)” e “brBBB(sf)” atribuídas, respectivamente, à 6ª série de cotas sênior e à 3ª série de cotas mezanino do FIDC. Por fim, a agência retirou a classificação “brAA(sf)” da 5ª série de cotas sênior do fundo, após o pagamento antecipado da série.

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