A S&P rebaixou a classificação de risco atribuída às cotas sênior do FIDC Cadeias Produtivas Minas Gerais (CPMG) de ‘brA+ (sf)’ para ‘brA- (sf)’. Ao mesmo tempo, a agência reafirmou a classificação ‘brCCCp (sf)’ das cotas subordinadas do FIDC, que se refere somente ao componente de principal. Os direitos creditórios do fundo são originados de operações realizadas em quaisquer segmentos da economia, desde que o cedente ou o sacado da operação tenham estabelecimento no estado de Minas Gerais, nos termos dos acordos operacionais celebrados com cada um dos sacados. As cotas sênior contam com o reforço de qualidade de crédito proporcionado pela subordinação de cotas, a qual mitiga potenciais riscos de carregamento negativo, tendo em vista que, atualmente, o equivalente a 88,2% do Patrimônio Líquido (PL) das cotas sênior está investido em ativos de alta liquidez. Dado o caráter rotativo da carteira, a exposição aos devedores pode alterar-se ao longo da vida da transação, desse modo para a avaliação da classificação atribuída às cotas sênior do FIDC CPMG, a agência utilizou a abordagem do “elo mais fraco”, segundo a qual a classificação das cotas do fundo deve ser igual a menor entre as avaliações da qualidade de crédito dos devedores da transação (Fiat S/A e Iveco S/A). Assim, a deterioração nas condições da indústria automotiva no Brasil tem implicado em queda significativa de demanda e pressões de margem, por isso, a S&P revisou a qualidade de crédito de uma das devedoras, implicando na revisão da classificação atribuída às cotas sênior. 

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