No dia 22/09/2016 a Liberum Ratings atribuiu classificações de risco com horizontes de longo e curto prazo para a 1ª e 2ª série das cotas sênior do FIDC Empírica Home Equity. Para ambas as séries a classificação de longo prazo foi de A+(fe) e a classificação de curto prazo foi de CP2(fe). As classificações se baseiam principalmente em questões como critérios de elegibilidade dos ativos a serem securitizados, risco de crédito e reforços de crédito disponíveis para as cotas. Outros fatores também levados em consideração foram a experiência da consultora e da gestora no processo de seleção dos recebíveis para os quais o fundo direciona seus investimentos, o histórico do fundo, a subordinação mínima envolvida e o risco de liquidez. O lastro da carteira são CCB ou CCI provenientes de financiamentos ou empréstimos concedidos a pessoa física, com no máximo 180 meses de prazo para quitação, e que envolvem alienação fiduciária de imóveis como garantia. Um ponto benéfico analisado pela agência foi o fato de que o maior devedor representa apenas 2,2% da carteira, fazendo com que ela seja bastante pulverizada. Outro fator positivo é a existência de um LTV abaixo de 40%, sendo que o limite permitido pelas regras do fundo é de 60%. Entretanto, há pontos que prejudicam o risco de crédito da estrutura, como o fato de que normalmente o perfil do devedor é de alguém que apresenta prévio endividamento, além do prazo de financiamento ser muito grande. A subordinação atual é de 30% do PL para as cotas sênior e de 15% para as cotas mezanino. Segundo o relatório, a perspectiva da classificação de risco atribuída é considerada estável.

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