Em 20/10/2016 a agência S&P Global Ratings atribuiu a classificação de risco AA- à 9ª série de cotas sênior do FIDC Credit Brasil Multissetorial. O montante da emissão pode chegar a até R$ 40,0 milhões e a rentabilidade desejada alcança 130% da taxa DI Over. A agência resolveu conceder essa classificação após analisar uma série de fatores da estrutura da operação, como, por exemplo, a adequação entre a subordinação mínima, 31% para cotas sênior, e as estimativas de perda e a reserva dinâmica, que deriva da premissa de perda no cenário-base (9,5%) e dos fatores de estresse. A consultora Credit Brasil Fomento Mercantil é tida como uma participante crucial e suas atividades podem exercer influência no desempenho da carteira do fundo. Por conta disso, o risco de portabilidade, severidade e ruptura é considerado alto. Há a existência de um excesso de spread originado pela taxa mínima de 180% da taxa DI Over aplicada na compra dos direitos creditórios. Com relação ao risco de contraparte, o fundo possui conta bancária com propósito de arrecadação no Bradesco, que possui qualidade de crédito consistente com a classificação das cotas sênior do fundo, e conta bancária para efetuar pagamentos por direitos creditórios no Banco Petra. A conta de pagamento por recebíveis conta com uma regra que diz que o volume diário de recursos em movimentação na conta deve ser menor do que o excesso de subordinação existente. Com isso, o entendimento da S&P é de que a exposição a esse agente de contraparte é mitigada. Por fim, o fundo respeita os critérios da agência de isolamento da insolvência dos participantes e da transferência de ativos.

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