No dia 24/11/2016 a agência de classificação de risco S&P rebaixou as notas das 4ª e 5ª séries de cotas sênior e a nota da 2ª emissão de cotas mezanino do FIDC Multissetorial Vale. Com relação às cotas sênior, a classificação passou de ‘BB’ para ‘B’, enquanto que as cotas mezanino caíram de ‘BB-’ para ‘B-‘. Na decisão pelo rebaixamento a agência aponta, entre outras coisas, o elevado número de cheques e duplicatas de valor considerado alto e provenientes de pessoas físicas e um crédito de volume incompatível com a capacidade de pagamento do devedor. A S&P acredita que a parte da carteira alocada nesses direitos creditórios não será recuperada, fazendo com que 30,3% do PL do fundo seja prejudicado. Tais adversidades quando somadas ao cálculo da perda de cenário base estimadas para a carteira fazem com que a subordinação mínima existente para as duas classes de cotas não seja suficiente. A agência menciona no relatório que os investidores decidirão em assembleia se aumentam a subordinação das duas classes de cotas para 48,5%. A premissa de perda para a carteira do FIDC foi elevada pela S&P, passando a ser de 8,7%. Tal elevação é derivada do “histórico recente da média móvel de três meses de atrasos superiores a 60 dias e de recompras de recebíveis pelos cedentes, cujo pico atingiu 7,3% em julho de 2016, ajustado por um componente de 20,0% de modo a refletir nossa perspectiva setorial para os ativos subjacentes”.

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