A
S&P reafirmou a classificação de risco ‘brAA (sf)’ atribuída
às cotas sênior do FIDC Crédito Corporativo Brasil. Ao mesmo
tempo, a agência rebaixou de ‘brBB (sf) NRi’ para ‘brCCC (sf)
NRi’ a classificação
atribuída às cotas subordinadas. Após a deterioração da
avaliação de risco de um dos devedores da operação, a agência
revisou as estimativas de inadimplência e atualizou os modelos
de fluxo de caixa, com base na carteira de créditos atual do
FIDC e na possível realocação da carteiras entre novos ativos de
crédito. De acordo com esta reavaliação, dada a proteção de
crédito proporcionada pela subordinação de cotas, no nível de
20,5%, e o excesso de spread de 1,5% ao ano, as cotas sênior
suportaram um nível de inadimplência condizente com a categoria
‘brAA (sf)’. Por outro lado, a nova classificação de risco
atribuída às cotas subordinadas indica que estes títulos são
vulneráveis ao default. O FIDC pode realizar compras rotativas
de direitos creditórios elegíveis, também podendo manter
aplicações em outros instrumentos de renda fixa, desde que estes
possuam riscos de crédito e de liquidez adequados ao perfil de
risco do fundo. A cota sênior tem rentabilidade-alvo estimada
equivalente à taxa DI, acrescida de 1,5% ao ano.