A decretação hoje da intervenção no Banco BVA pelo Banco Central disparou um novo evento de avaliação para o FIDC Multisetorial BVA Master III. O rebaixamento da classificação de risco de suas cotas pela Austin Rating na semana passada (11/Out) já havia ocasionado a convocação de uma assembleia de cotistas do fundo para que estes decidam sobre a liquidação do fundo. Independentemente da decisão a ser tomada pelos cotistas o administrador do fundo deve requerer o imediato redirecionamento do fluxo de recursos provenientes dos direitos creditórios do fundo, uma vez que a liquidação destes ativos ocorre no âmbito das operações do Banco BVA (Artigo 24, Parágrafo 2º, Cláusula e).

A decretação hoje da intervenção no Banco BVA pelo Banco Central disparou um novo evento de avaliação para o FIDC Multisetorial BVA Master II. O rebaixamento da classificação de risco de suas cotas pela Austin Rating na semana passada (11/Out) já havia ocasionado a convocação de uma assembleia de cotistas do fundo para que estes decidam sobre a liquidação do fundo. Independentemente da decisão a ser tomada pelos cotistas o administrador do fundo deve requerer o imediato redirecionamento do fluxo de recursos provenientes dos direitos creditórios do fundo, uma vez que a liquidação destes ativos ocorre no âmbito das operações do Banco BVA (Artigo 24, Parágrafo 2º, Cláusula d).

A Fitch atribuiu classificações de risco preliminares ‘AA(bra)’, ‘BBB(bra)’ e ‘CCC(bra)’ às cotas seniores, subordinadas mezanino e subordinadas juniores, respectivamente, do FIDC Gávea Crédito Estruturado. O fundo tem como objetivo adquirir títulos de crédito corporativo e emissões de operações estruturadas originados pela Gávea Crédito Estruturado Gestão de Investimentos Ltda. A primeira série de cotas seniores e as cotas subordinadas mezanino terão remunerações indexadas à taxa DI, acrescidas de spreads de 2,25% e 4,5%, respectivamente. As três classes de cotas a serem emitidas somarão até R$ 1,25 bilhão.

Na última quinta-feira (11/10), a Austin rebaixou, em até cinco níveis, as classificações de risco das cotas sênior dos FIDC Multisetoriais BVA Master II, BVA Master III e Itália, devido ao aumento da inadimplência e a diminuição da capacidade do cedente realizar recompra ou troca voluntária de créditos inadimplidos. De acordo com o último informe mensal publicado na CVM, os direitos creditórios foram obtidos com aquisição substancial de riscos e benefícios.

Na semana de 08 e 11 de outubro foram registrados 69 negócios de cotas de FIDC na Cetip, referentes a um montante consolidado de R$ 90,9 milhões. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA. A cota sênior 1 do FIDC Lojas Renner apresentou o maior montante negociado (R$ 24,8 milhões) e a cota sênior 1 do FIDC Pine Crédito Privado registrou o maior número de negócios (29).

A S&P atribuiu ontem a classificação de risco preliminar ‘brAA (sf)’ e final ‘brAA (sf)’ às 3ª e 2ª séries de cotas seniores do FIDC Empírica Sifra Premium, respectivamente. Os direitos creditórios do fundo são recebíveis performados originados por diferentes cedentes em diversos segmentos da economia. Os recursos captados pela emissão de cotas serão utilizados para ampliar o volume de negócios do Grupo Sifra S/A.

A Fitch Ratings atribuiu ontem a classificação de risco preliminar ‘AA(bra)(prel)’ à primeira série de cotas seniores e ‘A(bra)(prel)’ às cotas mezanino do FIDC Saneago II. As cotas seniores terão montante nominal inicial de até R$180,0 milhões e as cotas mezanino de até R$70,0 milhões. O fundo tem como objetivo adquirir faturas futuras relacionadas à prestação de serviços de saneamento básico pela Saneago.

Na semana de 01 a 05 de outubro foram registrados 57 negócios de cotas de FIDC na Cetip, referentes a um montante consolidado de R$ 24,2 milhões. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA. A cota sênior 1 do FIDC Pine Crédito Privado apresentou o maior montante negociado (R$ 6,9 milhões) e o maior número de negócios (cinco).