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Em fase de estruturação de FIDC, CASAN tem CCB de R$ 250 milhões classificada com A+

A Cia. Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) emitiu Fato Relevante para informar que, em 06 de novembro de 2013, a S&P atribuiu à CASAN a classificação de risco de crédito corporativo de longo prazo ‘brA+’. Além disso, a agência atribuiu também a classificação ‘brA+’ à futura emissão de CCB pela empresa, tendo o Banco Petra como credor, no valor de até R$ 250,0 milhões, com vencimento em 2023. Ambas as classificações de risco foram solicitadas pela Planner Trustee, responsável pela estruturação, para a companhia, de uma operação financeira junto ao mercado de capitais brasileiro. A CCB tem o propósito de refinanciar obrigações no valor de aproximadamente R$ 175,0 milhões, alongando o atual perfil do endividamento da companhia. Em vista da necessidade de adotar providências no sentido de evitar a descontinuidade de importantes obras em execução e o atraso no pagamento de compromissos, a CASAN havia aprovado, em maio, a constituição de um FIDC lastreado em recebíveis da própria companhia. A CASAN informou, à época, que tinha selecionado a Planner Trustee para ser a líder do processo de constituição, estruturação e colocação do FIDC CASAN no valor de até R$ 250,0 milhões. Segundo a companhia, a expectativa inicial de conclusão da estruturação do fundo era para outubro de 2013.  

Cotistas do FIDC GVI Financeiro decidem pela liquidação do Fundo

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 04/11 a 08/11 de 2013.

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Negócios Cetip (FIDC) – 04-08/Nov/13

Na semana passada foram registrados 58 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 25,5 milhões. A cota sênior 1 do FIDC CESP IV apresentou o maior montante negociado (R$ 22,3 milhões) e o maior número de negócios (22). Administrado pela BEM DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de contratos de comercialização de energia elétrica firmados pela Companha Energética de São Paulo (cedente) e as distribuidoras de energia (devedoras). Além das cotas do fundo acima, negócios com cotas de outros cinco FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Em análise na CVM oferta de R$ 1,7 bi em cotas de FII

Entrou em análise na CVM o registro de oferta pública de cotas do FII Votorantim Securities, no valor de R$ 1,70 bilhão. A emissão está segmentada em cinco séries, sendo uma no valor de R$ 1,30 bilhão e outras quatro com um montante de R$ 100,0 milhões cada. Além dos valores, as séries possuem prazos diferentes de integralização, que variam no período entre 30/01/2014 e 06/06/2014. O fundo é administrado pela Votorantim Asset Management e investe preponderantemente em CRI. O fundo não negocia em bolsa e, historicamente, é o maior fundo imobiliário investidor em CRI.

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 8/Nov/13 - Rentabilidade

Na última sexta-feira 69 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 25 apresentaram valorização de preço, 35 apresentaram desvalorização, 3 não tiveram alteração e 6 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 8/Nov/13 - Liquidez

Na última sexta-feira 69 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 2.621 negócios que totalizaram R$ 26,0 milhões. A cota com maior montante negociado e maior número de negócios foi a do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com R$ 4,0 milhões em 809 negócios.

Província convoca investidores do CRI do Rural

A Companhia Província de Securitização convocou nesta quinta-feira (07/11) os titulares de suas primeira e segunda séries de CRI para deliberar sobre assuntos relacionados à exposição dos investidores nestes títulos ao risco de crédito do Banco Rural, instituição com liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central em agosto último. O banco era locatário de um imóvel de propriedade do FII Inca II, que por sua vez cedeu o correspondente contrato de locação, representado por uma CCI, à Província. Esta, por sua vez, securitizou o fluxo do pagamento destes aluguéis em dezembro de 2009. A securitizadora espera que os titulares dos CRI deliberem sobre os encaminhamentos a serem dados para preservação dos seus direitos, o que inclui: (i) a decisão do Banco Central em rescindir, antecipadamente e parcialmente, o contrato de locação; (ii) a proposta do FII Inca II de (a) alterar o fluxo de resgate dos CRI ou (b) de sua liquidação antecipada;  (iii) a elaboração de uma classificação de risco anual dos CRI; e (iv) a substituição do custodiante da CCI, originalmente o próprio Banco Rural. A assembleia geral ocorrerá no dia 2 de dezembro de 2013, às 14h, na Avenida Faria Lima, 1.306/6º andar, em São Paulo-SP. A Uqbar vem acompanhando de perto esta operação e já publicou o artigo "Um teste para o mercado de CRI: o caso Banco Rural", além das curtas “Banco Rural rescinde contrato de locação lastro de CRI” e “Securitizadora emite Fato Relevante após liquidação do Banco Rural”.

Leia também: “Semelhanças e diferenças entre os FIDC do Rural e do BVA”, “Fim do Rural dispara evento de liquidação de FIDC” (Artigos) e “Cotistas do Rural Premium são convocados para assembleia” (Curta).

Cotas sênior do Empírica Goal One têm classificação de risco elevada para AA-

A Austin elevou a classificação de risco de ‘brA(sf)’ para ‘brAA-(sf)’ das cotas sênior das 2ª e 3ª séries emitidas pelo FIDC Empírica Goal One, anteriormente denominado FIDC Goal Multisetorial LP. A elevação da classificação levou em conta algumas mudanças ocorridas no fundo em ocasião de assembleia de cotistas realizada no último 13 de setembro, que deliberou, por exemplo, a substituição do administrador e do gestor do fundo, a alteração da política de investimento, das condições de cessão e dos critérios de elegibilidade. A agência informa que entre os fatores que colaboraram para a elevação estão: os critérios mais conservadores para seleção e aquisição de direitos creditórios, os bons níveis de concentração para cedentes e sacados, a definição de prazo médio máximo para a carteira de crédito e o aumento da taxa de cessão dos recebíveis. Esses fatores têm potencial para compensar a redução do percentual mínimo de cotas subordinadas, conforme a nova versão do regulamento do fundo, que fixou em 25,0% o nível de subordinação, quando antes era 33,3%.

CRI de desenvolvimento do Centro Administrativo do DF recebe classificação de risco

A Fitch atribuiu a classificação de risco ‘AA-(exp)sf(bra)’ à proposta da 70ª série da primeira emissão de CRI da RB Capital Companhia de Securitização, em montante nominal de até R$ 70,0 milhões. A emissão é lastreada por um contrato de financiamento imobiliário garantido por um contrato de suporte, o chamado Equity Support Agreement (ESA). A operação é lastreada por um contrato de financiamento imobiliário concedido pela Domus Companhia Hipotecária à Centrad Participações, devedora do CRI, uma SPE controlada por duas companhias do grupo Odebrecht, a Odebrecht Participações e Investimentos e a Construtora Norberto Odebrecht. As empresas supracitadas, junto com a Via Engenharia, integram o consórcio vencedor da Parceria Público-Privada (PPP) para a construção, operação e manutenção do novo centro administrativo no Distrito Federal. O desenvolvimento da PPP é realizado pela SPE Centro Administrativo do Distrito Federal, na qual a devedora detém 50,0% das cotas. O contrato de suporte ESA obriga a Odebrecht, em última instância, a aportar recursos suficientes para realizar qualquer pagamento devido pela devedora no âmbito do financiamento imobiliário, até três dias úteis antes da data de pagamento prevista. Com efeito, a atribuição da classificação de risco se baseia na avaliação da capacidade creditícia da Odebrecht. Entre os riscos da operação está o fato dos detentores dos CRI não terem acesso direto aos dividendos, o que gera um risco de fungibilidade, e a limitação, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, para os pagamentos de estados para contraprestações de PPP. Desse modo, caso o valor total das contraprestações pagas pelo governo do Distrito Federal, referentes a todas as suas PPP, ultrapasse o limite de 5,0% de sua receita líquida, os pagamentos podem sofrer atrasos significativos.

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 7/Nov/13 - Rentabilidade

Ontem 74 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 28 apresentaram valorização de preço, 34 apresentaram desvalorização, uma não teve alteração e 11 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

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