Por mais um ano, parcela importante dos R$ 12,31 bilhões emitidos em CRA em 2019 se concentrou nas operações de lastro corporativo. Isso se constata a partir da observação de três indicadores distintos: tipos de documentos que predominam como lastro dos títulos, risco de crédito das operações e o tipo de devedor do lastro dos CRA.

Veja abaixo o resumo das atas publicadas na CVM entre 27 e 31 de janeiro de 2020.

O ano de 2019 foi histórico para o mercado do principal veículo de securitização do país. A afirmação é facilmente compreendida ao se analisar os dados dimensionais da indústria de FIDC relativos ao fim do ano passado. Através desse exercício, evidencia-se que o PL consolidado e o número de FIDC operacionais no mercado alcançaram patamares inéditos e que, além disso, a evolução de ambos os indicadores foi significativa frente aos níveis evidenciados ao fim de 2018.

Veja abaixo o resumo de decisões tomadas no âmbito de assembleias de CRI divulgadas na CVM entre 20 e 24 de janeiro de 2020.

Ao somar R$ 14,12 bilhões em negócios durante 2019, o mercado secundário de CRI registra, pela primeira vez, marca anual superior a R$ 10,00 bilhões. A cifra, composta pela soma dos negócios registrados na B3 e na Cetip, marca um crescimento de 68,6% ao se comparar com a cifra de 2018, 8,38 bilhões.

Veja abaixo o resumo das atas publicadas na CVM entre 20 e 24 de janeiro de 2020.

Veja abaixo o resumo de decisões tomadas no âmbito de assembleias de CRI divulgadas na CVM entre 13 e 17 de janeiro de 2020.

O contínuo influxo de novos investidores para o mercado de FII proporcionou as bases para que o mercado secundário de fundos imobiliários alcançasse níveis recordes. Em pouco menos de um ano, o número de investidores registrados na B3 saltou de aproximadamente 200.000 para 573.633, este último referente ao fim de novembro de 2019. Com efeito, o acumulado de negociações de 2019 já supera, por larga margem, a soma dos desempenhos anuais de 2015, 2016, 2017 e 2018 (o recorde anterior), tanto em termos de montante quanto em termos de número de negócios.

Veja abaixo o resumo das atas publicadas na CVM entre 13 e 17 de janeiro de 2020.

Ainda não foi em 2019 que o perfil do mercado primário de CRI se mostrou mais alinhado às características típicas do que se imagina um crédito imobiliário pulverizado e de cunho residencial, devido essencialmente por pessoas físicas. Pelo contrário. Em que pese o recorde de montante emitido e de número de operações em 2019, os CRI com lastro devido por pessoas físicas perdeu participação na comparação com 2018.