No dia 29/08/2016 a Fitch Ratings atribuiu a classificação de risco de longo prazo AAA(exp)sf(bra) à proposta da 1ª série da 12ª emissão de CRA da Octante Securitizadora, no valor de R$315,0 milhões. A taxa teto de rendimento envolvida é igual a 100,5% do CDI, ainda a ser definida. Na estrutura da operação existirão CRA de classe subordinada que pertencerão à Monsanto e à Monsoy, cedentes da operação. Os CRA representam aproximadamente 31% da dívida das cedentes em conjunto, e isso é considerado um fator positivo pela agência pois significa que as empresas mantêm suas atividades operacionais com baixa dependência da securitização. Vale ressaltar que há forte ligação do perfil financeiro das empresas e a operação, devido ao suporte obrigatório para indenização de recebíveis cedidos que tenham sido objeto de diluição. Os créditos serão adquiridos a uma taxa de desconto que considera um spread fixo maior que a rentabilidade dos CRA e as despesas da operação. Como os CRA terão rendimento pós-fixado, pode surgir um descasamento das taxas de juros entre passivo e ativo. Segundo a agência, com objetivo de atenuar esse problema, a securitizadora irá adquirir contratos de opção de compra IDI na BM&F Bovespa, e o passivo passará a ser prefixado. Ainda segundo a agência, os investidores sênior contarão com um reforço de crédito mínimo de 10% e a estrutura da operação conta ainda com uma reserva de caixa. Há previsão de registro obrigatório dos termos de cessão em cartório de títulos e documentos, o que fortalece o direito de titularidade da operação perante recebíveis inadimplentes, em caso de falência das cedentes, ou em caso de o mesmo recebível ter sido cedido a duas entidades distintas. Os CRA subordinados, não avaliados pela Fitch, receberão pagamentos após os dos CRA sênior. O Banco Citibank será o responsável por domiciliar a conta centralizadora, além de realizar o serviço de cobrança e recebimento dos recebíveis. A perspectiva da classificação de risco é estável.

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