Mais um CRA rebaixado pela Fitch

O aumento do risco de crédito dos ativos do mercado de finanças estruturadas em decorrência dos efeitos da pandemia de COVID-19 continua a se intensificar, levando-se em consideração tanto cotas de fundos de investimento quanto títulos de crédito. É o que se pode inferir depois de mais um comunicado da Fitch informando sobre o rebaixamento das classificações de risco de CRA, tal como na semana passada.

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Fitch rebaixa CRA com risco JSL

Nas últimas semanas, as agências de classificação de risco já haviam começado a explicitar movimentos iniciais de alteração de percepção de risco de crédito de diversos investimentos no mercado de capitais em decorrência da crise proporcionada pela disseminação de COVID-19. Foram vários os títulos de crédito e cotas de FIDC que foram colocados em observação negativa por esses agentes. Agora, a Fitch tomou a decisão de rebaixar classificações de risco por conta da pandemia.

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COVID-19 impõe consequências para classificação de risco de CRA

Como era de se esperar, cada vez mais é possível observar efeitos negativos da pandemia de COVID-19 no mercado de capitais. Há algumas semanas a Uqbar vem reportando desdobramentos deste cenário em diversos mercados do universo das finanças estruturadas, tendo sido trazidos acontecimentos nos mercados de FII, FIDC e CRI. Agora, chegou a vez do mercado de CRA.

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Uqbar promove webinar para discutir a relação do agronegócio com o mercado de capitais

Quando surgem debates sobre a economia brasileira, seja para avaliar o desempenho recente ou para traçar previsões de resultados futuros, um setor da cadeia de produção sempre acaba chamando bastante a atenção nas análises. Este setor é o agronegócio, que sempre correspondeu à parcela bastante significativa da economia brasileira. Naturalmente, devido sua importância para o país, tornam-se estratégicas também as cadeias de financiamento para o setor.

Empresa do setor de insumos conclui captação via CRA

Na última sexta-feira, 3 de abril, foi publicado o anúncio de encerramento de mais uma oferta de CRA realizada pela EcoSec. A operação em questão tem como lastro um CDCA emitido por uma empresa do Grupo Araunah, uma indústria da cadeia de insumos do agronegócio. A captação tem como objetivo financiar a comercialização de insumos junto a produtores rurais. De acordo com as informações disponíveis no site da CVM, trata-se da primeira captação deste tipo de título encerrada desde o início da crise causada pela pandemia de COVID-19.

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Duas securitizadoras somam mais de 50% do montante de CRA emitido em 2019

Como já mencionado em outros artigos publicados no TLON, o último ano marcou a retomada do crescimento do montante e do número de operações emitidas de CRA. Entre as Securitizadoras do Agronegócio, destacaram-se, por mais um ano, a Vert e a EcoSec. 

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Mercado de CRA já registra dez diferentes segmentos do agronegócio

O ano de 2019 marcou a inauguração de dois novos segmentos do agronegócio abrangidos pelo mercado de CRA: Tabaco e Serviços Técnicos. Embora exista até o momento apenas uma operação para cada um desses dois segmentos, essa expansão, a um só tempo, marca a progressiva consolidação do CRA como meio de financiamento de variados setores do agronegócio e sinaliza o potencial de crescimento futuro desse mercado. Contudo, dentre os segmentos do agronegócio aos quais os lastros dos CRA estão associados, Sucroenergético mantém seu destaque sob a ótica do montante emitido. 

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2019 ainda teve menos de R$ 2 bi em CRA de lastro pulverizado

Por mais um ano, parcela importante dos R$ 12,31 bilhões emitidos em CRA em 2019 se concentrou nas operações de lastro corporativo. Isso se constata a partir da observação de três indicadores distintos: tipos de documentos que predominam como lastro dos títulos, risco de crédito das operações e o tipo de devedor do lastro dos CRA.

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Emissões de CRA crescem em 2019; investidor PF aumenta participação

O mercado primário de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) encerrou o ano de 2019 com amplo crescimento, tanto em montante emitido, quanto em número de operações, se recuperando assim do movimento de baixa observado no ano anterior. Enquanto o montante alcançou R$ 11,8 bilhões, o número de operações subiu para 58 e chegou ao seu maior nível histórico em base anual. Mantendo o comportamento histórico do segmento, o investidor Pessoa Física continua sendo o de maior participação em aquisição destes títulos, tendo adquirido aproximadamente 70% do montante emitido em 2019.

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CRA indexados ao IPCA ganham espaço no mercado

Antes dominado amplamente por emissões atreladas à Taxa DI, o mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) observa alguma mudança ao longo dos últimos meses, com operações indexadas ao IPCA ganhando espaço. Em um cenário de Selic em queda os investidores deste segmento parecem estar cada vez mais direcionando seu interesse por títulos deste tipo que sejam indexados à inflação. Em 2019 já foram emitidos mais de R$ 2,00 bilhões de CRA com indexação ao IPCA, montante que está próximo dos 40% do total emitido no mercado neste ano. Em termos absolutos, trata-se do maior nível histórico, em base anual, de emissões de CRA deste tipo, já superando todo o montante emitido com este indexador nos últimos dois anos.

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