CRI da Brazillian Securities rebaixados para ‘BBB+’

A 320ª série da primeira emissão de CRI da Brazillian Securities foi rebaixada pela agência de classificações de risco Fitch Ratings. O rebaixamento ocorreu no dia 14/11/2016 e resultou na queda da nota desses títulos de ‘A-‘ para ‘BBB+’. A operação conta com lastro de uma CCB emitida pela Alphaville Urbanismo e seu prazo remanescente é de 9 meses. O rebaixamento reflete a expectativa de pagamento integral e pontual do que foi investido, com correção feita pelo IPCA, além de taxa de juros anual de 8,38% até agosto de 2017, data que marca o vencimento dos CRI. Em relatório a agência explica que o principal fator levado em conta na decisão pelo rebaixamento foi a qualidade de crédito da Alphaville, já que a empresa tem encarado problemas de crédito originados pelas condições macroeconômicas do Brasil. Com isso, os distratos e estoques da empresa cresceram e suas vendas declinaram. Além disso é importante mencionar que a devedora da CCB apresenta geração de caixa operacional negativa, fator que prejudica ainda mais sua situação. O montante original da emissão é de R$ 50,0 milhões e sua estrutura apresenta garantia de uma cessão fiduciária de recebíveis provenientes de dois projetos de loteamento.

CRI da Habitasec é rebaixado para ‘BB’

A Liberum rebaixou e encerrou, no dia 11/11/2016, as classificações de risco de crédito da 41ª série da primeira emissão de CRI da Habitasec. As notas foram de ‘BBB+’ para ‘BB’ e a perspectiva foi considerada estável. O principal componente do rebaixamento é a liquidez da empresa Esser Holding (devedora). Tal situação de liquidez é decorrente dos desafios ocasionados pela situação econômica do país, como por exemplo a contração do PIB, a redução dos níveis de emprego e renda, e as políticas de crédito restritivas por parte dos agentes financeiros envolvidos na cadeia de produção da empresa. Além disso, a empresa viu sua liquidez ser também negativamente influenciada por fatores como o aumento de distratos e a menor capacidade de absorção por parte do mercado. A agência considera o risco de crédito elevado.

Japonesa ORIX compra controle da RB Capital Companhia de Securitização

A RB Capital Securitizadora, a RB Capital Companhia de Securitização e a Salus Infraestrutura Portuária, publicaram Fato Relevante para informar ao mercado que o FIP RB Capital, acionista controlador da RB Capital Holding S.A., atual controladora, direta ou indireta, das referidas companhias, celebrou contrato de compra e venda de ações com a ORIX Brasil Investimentos e Participações. Pelos termos e condições do negócio, a ORIX Brasil adquirirá ações de titularidade do FIP, representativas de 68,32% do capital social da RB Capital Empreendimentos S.A., sujeita a condições suspensivas, que incluem a cisão parcial da holding, com a versão da parcela de patrimônio cindida (inclusive as ações da RB Capital Companhia de Securitização e as cotas do fundo de investimento que controla a Salus Infraestrutura) na RB Capital Empreendimentos. Assim, espera-se que, após a conclusão da referida reorganização societária, a RB Capital Empreendimentos, então controlada pela ORIX Brasil, detenha, direta ou indiretamente, ações representativas de 100% do capital social da RB Capital Companhia de Securitização e de 99% do capital social da Salus Infraestrutura, em substituição à holding. A transação não acarretará qualquer transferência direta ou indireta do controle da RB Capital Securitizadora e de determinados outros ativos e empresas detidos pela RB Capital Holding. Segundo o documento, a totalidade dos acionistas dos capitais sociais das companhias consentiram com a venda das ações. A ORIX Brasil é uma controlada indireta da ORIX Corporation, uma companhia aberta internacional de serviços financeiros, com sede em Tóquio (Japão). Finalmente, é informado que a transação contribui com o objetivo da ORIX Corporation de desenvolver novos negócios no Brasil, em especial, em gestão de recursos, crédito estruturado, mercado de dívida, securitização, dentre outras áreas de expertise no âmbito dos negócios do grupo ORIX, sob a supervisão de sua controlada, ORIX USA Corporation. A RB Capital Companhia de Securitização é uma das maiores securitizadoras do país. Desde que foi criada, a companhia já emitiu mais de R$ 13,00 bilhões em CRI, dos quais R$ 1,70 bilhão tomaram lugar ainda em 2016. A RB Capital Securitizadora, por sua vez, já emitiu um valor consolidado superior a R$ 7,00 bilhões, mas ainda não emitiu CRI em 2016.

Emissões de CRI em 2016 se aproximam de R$ 9 bilhões

Ao longo do mês de outubro, o mercado primário de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) registrou um montante de emissões que totalizou R$ 212,5 milhões, distribuído em cinco diferentes operações. Com este resultado, a movimentação do mercado no mês se posicionou bem abaixo das médias do ano que giram em torno de R$ 870,0 milhões emitidos e oito operações realizadas por mês. O montante emitido em outubro representa apenas 2,4% do total combinado dos dez meses deste ano que já totaliza R$ 8,72 bilhões. A fatia do número de operações realizadas em outubro, por sua vez, é ligeiramente superior. Das 77 operações realizadas no ano, 6,5% ocorreram em outubro.

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Companhia de Saneamento se oferece para recomprar lastro de CRI

A RB Capital Companhia de Securitização publicou Fato Relevante para informar que recebeu, da Saneatins (Companhia de Saneamento do Tocantins), correspondência por meio da qual a empresa veio: (i) comunicar seu interesse em realizar a recompra da totalidade dos créditos imobiliários que servem de lastro à 112ª série da 1ª emissão de CRI da RB Capital pelo valor de indenização previsto na cláusula 8.2.1 do contrato de cessão, com vistas a distratá-lo; e (ii) solicitar a convocação de assembleia geral de titulares dos referidos CRI, a fim de que esta possa deliberar sobre a recompra dos créditos imobiliários, com o consequente resgate antecipado da totalidade dos CRI. Desta forma, desde que aprovada a recompra pela assembleia geral, a Saneatins se comprometeu a realizar o pagamento do preço total de recompra, que em qualquer hipótese não poderá ser inferior ao preço total de resgate, que corresponde ao preço definido na cláusula 4.8.2 do Termo de Securitização, acrescido do prêmio aplicável, no prazo de até cinco dias úteis. Em atendimento à solicitação da Saneatins, a RB Capital e a Pentágono, agente fiduciário da operação, publicaram, em 14 de novembro, edital convocando todos os titulares dos CRI a se reunirem em assembleia geral, a ser realizada, em primeira convocação, no dia 06 de dezembro de 2016, às 10 horas, na sede da RB Capital para deliberar sobre a recompra dos créditos imobiliários, bem como sobre quaisquer outras providências a serem adotadas em relação ao assunto. Finalmente, o documento acrescenta que o inteiro teor da correspondência enviada pela Saneatins à emissora encontra‐se disponível para consulta dos titulares dos CRI na sede da RB Capital. 

Altere sobe três posições no ranking de securitizadoras em outubro

Em um mês de poucas emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), as mudanças de colocações nos Rankings Uqbar de Securitizadoras Imobiliárias ocorreram de forma restrita. Ainda assim, algumas das securitizadoras se destacaram, e subiram até três posições nos rankings para 2016. No total três securitizadoras – Altere, Ápice e Polo Capital - emitiram títulos em outubro de 2016, adicionando mais R$ 158,5 milhões ao total do mercado, distribuídos em quatro operações. Assim, no consolidado entre janeiro e outubro de 2016, vinte securitizadoras emitiram um total de R$ 8,67 bilhões divididos em 76 operações de CRI.

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CRI relacionados à Renner são elevados

A Fitch Ratings, em 04/11/2016, elevou a classificação de risco da 95ª série da primeira emissão de CRI da RB Capital Companhia de Securitização, de AA para AA+. Segundo a agência, a elevação se baseia “ na evolução do perfil de crédito da Lojas Renner S.A. (Renner) ­- na qualidade de fonte pagadora dos aluguéis objeto de lastro dos CRI emitidos-, na atipicidade do contrato de locação, na modalidade build-to-suit e no casamento de índices de correção monetária”. Com relação à melhora no perfil de crédito da Renner, destacam-se fatores como o fortalecimento financeiro da empresa e o conservadorismo de sua estrutura de capital. O imóvel envolvido na operação é um centro de distribuição, localizado em São José (SC), e seu locador é o FII Fidelidade. Na ocorrência de rescisão dos contratos de aluguel feita de maneira antecipada, a Renner, na qualidade de locatária, deverá prover uma indenização no valor correspondente ao aluguel vigente no momento da rescisão, multiplicado pelo número de meses que ainda faltariam para encerramento do contrato. Em relatório a Fitch destaca que a elevação da classificação de risco dos CRI reflete a capacidade de pagamento do principal investido mais juros de aproximadamente 7,7 %, com correção pelo IPCA, até o vencimento em 15/11/2029. A perspectiva da classificação de risco foi considerada estável e em outubro de 2016 o saldo devedor dos CRI era de R$ 100,8 milhões.

Classificação de risco de CRI ligados à Petrobrás é elevada

A Moody’s elevou, no dia 25/10/2016, de B2 para Ba2 a classificação de risco das séries 3, 4 e 42 de CRI da RB Capital Securitizadora. O lastro dessas séries consiste em contratos de locação firmados com a Petrobrás na modalidade build-to-suit. A elevação acontece depois que a Petrobrás teve a classificação de risco de sua dívida sênior elevada pela agência. As notas atribuídas se baseiam fundamentalmente na capacidade de a empresa honrar os pagamentos exigidos nos contratos de aluguel. As despesas da operação são cobertas pela Petrobrás e caso haja rescisão dos contratos de locação, haverá um resgate dos títulos feito de forma antecipada. Um fator importante no contexto desses CRI é que desde o dia 28/04/2015 já foram realizadas cinco atualizações na classificação de risco desses títulos.

Com três ingressantes em setembro, ranking de securitizadoras chega a vinte participantes

No mês de setembro, três novos participantes ingressaram nos Rankings Uqbar de Securitizadoras Imobiliárias para 2016. Em um mês cujo montante emitido total de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) se aproximou de R$ 1,00 bilhão, as primeiras emissões do ano de Brazil Realty, ISEC e REAG Securities somaram R$ 202,6 milhões, cada uma tendo realizado uma operação. Embora as duas primeiras já estejam atuando no mercado há algum tempo, esta foi a primeira emissão de CRI da REAG. Com a referida adição, ao fim de setembro os rankings contabilizavam um total de vinte participantes. Este é o melhor desempenho para o número de securitizadoras participantes dos rankings para este período acumulado do ano, repetindo o desempenho de 2014.

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CRI com lastro originado pela Caixa é elevado pela Fitch

No dia 21 desse mês a Fitch Ratings elevou, com perspectiva estável, a classificação de risco da 43ª série da 4ª emissão de CRI da Gaia Securitizadora de AA- para AA. A operação consiste da securitização de uma carteira de financiamentos de imóveis residenciais originados pela Caixa. A remuneração para os títulos é correspondente a Taxa Referencial mais juros de 6,38% ao ano. Fatores que contribuíram para a elevação mencionada foram os índices de atraso da carteira inferiores ao que era esperado pela agência, e um incremento no reforço de crédito para os títulos sênior, que recebem os fluxos restantes após execução da cascata de pagamento. O reforço de crédito subiu para 12% ao final do mês de agosto desse ano, enquanto que em agosto de 2015 este era de 8,1%. No período de 12 meses entre agosto de 2015 e agosto de 2016, cerca de 7% dos financiamentos foram quitados e o LTV médio ponderado sofreu uma queda e alcançou o nível de 56,4%, ante 58,1%. De acordo com a agência, existe boa distribuição da carteira em termos regionais, com o Estado de São Paulo sendo o de maior representatividade, embora tal concentração seja mitigada pelo alto número de créditos como um todo. No dia 31/08/2016 o saldo devedor dos CRI sênior era de R$ 1,36 bilhão.

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