Fitch rebaixa classificação de risco de quatro CRI

A Fitch Ratings rebaixou hoje a classificação de risco da série 16 da 4ª emissão e das séries 11, 19 e 20 da 5ª emissão da Gaia Securitizadora. Segundo a agência, como esses CRI se baseiam na capacidade de pagamento da Brookfield (avalista dos lastros), a classificação de risco dessas séries seguiu o rebaixamento da avalista de 06 de julho. A classificação de risco caiu de AA-(bra) para A+(bra).

Emissão de CRI da RB Capital Residencial de R$ 365,1 milhões está em análise na CVM



Entrou em análise no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a oferta pública da 69ª série da 1ª emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) da RB Capital Securitizadora Residencial. A oferta é de 1.217 CRI com valor unitário de R$ 300.033,78 que somam R$ 365,1 milhões. Atualmente, oito ofertas de CRI estão em análise na CVM totalizando R$ 842,0 milhões.

Relatório da IOSCO sugere políticas para o mercado de securitização

No começo do mês de junho a Organização Internacional das Comissões de Valores - mais conhecida como IOSCO, da abreviação de The International Organization of Securities Commissions - colocou em audiência pública um conjunto de recomendações de políticas regulatórias para o mercado de securitização. O documento (denominado Global Developments in Securitization - Consultation Report) foi preparado por um grupo de trabalho multilateral formado por funcionários especialistas no assunto de diversos órgãos reguladores membros da IOSCO (Grupo de Trabalho ou GT) e utilizou como fonte para os dados do mercado brasileiro a publicação Year in Review Brazilian Real Estate and Structured Finance 2012 da Uqbar.

O edital pede a opinião de todos os participantes do mercado com relação a recomendações específicas, que resultaram da análise das respostas de um questionário proposto a diversos participantes de mercado sobre aspectos regulatórios e melhores práticas e padrões de mercado em diversas jurisdições. A IOSCO espera comentários até o dia 6 de agosto sobre estas recomendações de políticas que abordam a implementação de requisitos relativos à retenção de risco e às medidas destinadas a aumentar a transparência e a padronização das operações de securitização.

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Gaia mantém liderança nos rankings de CRI em 2012 até maio

Após realizar dezoito operações de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) no valor total de R$ 3,12 bilhões em 2011, ocupando naquele ano a primeira e quarta posições nos rankings de montante e número de operações respectivamente, a Gaia está na liderança de ambos os rankings para o ano de 2012 até maio. Neste ano, a securitizadora imobiliária já emitiu R$ 437,5 milhões de CRI divididos em 15 operações.

Comparando o desempenho de emissão nos cinco primeiros meses de 2012 com o do mesmo período de 2011, a Gaia juntamente com a Infrasec foram as únicas securitizadoras que aumentaram o montante emitido de CRI este ano. Em 2011 até o mês de maio a Gaia havia emitido R$ 302,7 milhões, implicando em um crescimento de 44,6% em 2012 em relação àquele número. Já a Infrasec apresentou um crescimento de 52,3%, R$ 40,3 milhões emitido em 2012 contra R$ 26,5 milhões em 2011. Cibrasec, Brazilian Securites, PDG e RB Capital apresentaram variação negativa no montante emitido de CRI entre os períodos dos primeiros cinco meses de cada ano de 94,5%, 89,4%, 89,4% e 84,1% respectivamente. As outras quatro companhias que emitiram em 2012, que foram Brazil Realty, Polo Capital, Habitasec e TRX, não haviam emitido CRI nos cinco primeiros meses de 2011.

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Emissões de CRI em 2012 apresentam queda de 72,2%

Depois de um ano de recorde de emissões, o mercado de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) parece está sofrendo de indigestão em 2012. Nos primeiros cinco meses do ano dez companhias securitizadoras de crédito imobiliário (Securitizadoras) foram responsáveis pela emissão de R$ 1,49 bilhão destes títulos, um valor 72,2% inferior ao emitido no mesmo período em 2011 (R$ 5,34 bilhões).

AnoMontante Emitido (R$ bilhões)20084,7420093,8320108,50201113,582012*1,49

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Uqbar comenta ICVM nº 520 e Relatório de Audiência Pública

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou a Instrução n° 520 (ICVM nº 520) no dia 16/04/2012. Esta nova instrução aborda a divulgação periódica necessária de informações, referentes às operações de securitização, por parte das companhias securitizadoras. A ICVM n° 520 altera o Anexo 32-II da ICVM nº 480.

Conforme mencionado no Relatório de Audiência Pública SDM nº 12/2011, referente à Minuta da nova Instrução, o objetivo que se busca com a nova regulamentação sobre a divulgação periódica das informações pelas companhias securitizadoras é o alinhamento do regime de transparência previsto para estas e para os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).

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Gaia mantém liderança alcançada em 2011 no ranking de emissões de CRI

No ranking cujo critério é o montante emitido de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) durante o ano de 2012 até março, a Gaia manteve a liderança que foi conquistada no ranking referente ao montante emitido de CRI ao longo do ano de 2011. Foram nove operações realizadas que totalizaram R$ 279,5 milhões, ou 37,2% do total emitido por todas as securitizadoras no período. Na sequência do ranking aparecem a Brazilian Securities com R$ 154,0 milhões (20,5%), a Polo Capital com R$ 122,7 milhões (16,3%), a RB Capital com R$ 108,4 milhões (14,4%) e a Cibrasec com R$ 87,5 milhões (11,6%).

As suas nove operações realizadas este ano fizeram a Gaia liderar também o ranking de número de operações realizadas em 2012, com uma participação de 52,9%. As demais quatro securitizadoras que emitiram em 2012 realizaram, cada uma, duas operações (11,8%), totalizando assim dezessete operações realizadas neste trimestre.

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1º trimestre de 2012 apresenta menor montante emitido de CRI dos últimos dez trimestres

As emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) começaram o ano de 2012 em ritmo lento. No primeiro trimestre foram emitidos apenas R$ 752,1 milhões de certificados, o menor valor dos últimos dez trimestres. No terceiro trimestre de 2009 o montante emitido tinha sido de R$ 728,9 milhões e desde então todos os trimestres tinham registrado cifras acima de R$ 1,00 bilhão. Na comparação com o primeiro trimestre de 2011, quando foram emitidos R$ 4,43 bilhões, houve uma queda de 83,0%.

TrimestreMontante Emitido (R$ milhões)2012-1752,12011-45.537,32011-31.852,12011-21.757,82011-14.432,62010-41.598,62010-32.780,82010-21.692,42010-11.052,92009-41.392,12009-3728,9

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CRI comprado por funcionários financia empresa do mesmo grupo econômico

Do lado doador de recursos (os compradores dos títulos) estão sócios, associados ou funcionários do grupo econômico da emissora dos títulos e do lado tomador de recursos (devedora dos créditos que lastreiam os títulos) está uma empresa do grupo econômico da emissora dos títulos. É assim que pode-se resumir uma das operações de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitidos pela RB Capital Securitizadora em 2012.

A 101ª série de CRI da 1ª emissão da RB Capital Securitizadora é lastreada por 8.364 Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI) fracionárias que, em conjunto, representam um contrato de financiamento imobiliário, este último originado pela Domus Companhia Hipotecária e devido pela RB Capital Realty. No entanto, a cedente dos créditos para a emissora é a RB Capital Securitizadora Residencial (outra Securitizadora Imobiliária do grupo econômico da emissora).

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Estoque de CCI tem forte alta e ultrapassa os R$ 40 bilhões

Refletindo toda a força do mercado em expansão associado ao setor imobiliário e aos seus títulos correlatos como o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), o mercado de Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI) também cresceu vigorosamente no último ano. O estoque de CCI na CETIP cresceu de R$ 12,70 bilhões no final de 2009, para R$ 24,29 bilhões em 2010, e atingiu, em dezembro de 2011, o valor recorde de R$ 43,79 bilhões.

O mercado de CCI, principal título adquirido pelas Securitizadoras Imobiliárias, acompanhou o movimento de crescimento do mercado de CRI. O montante anual de depósitos destes títulos na CETIP, depois de quase ter dobrado de tamanho em 2010, tendo passado de R$ 6,79 bilhões em 2009 para R$ 11,94 bilhões, alcançou a marca dos R$ 22,16 bilhões em 2011.

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