FIDC Cielo, um fundo que se tornou grande demais pra tanta rentabilidade?

A partir de agosto de 2016, a Cielo, a maior credenciadora de estabelecimentos para uso de cartões de crédito no mercado brasileiro, passou a realizar seu rentável negócio de antecipar recebíveis para seus clientes através de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) Não Padronizado (NP), o FIDC Cielo NP (Cielo NP). Tal fundo tinha como seu único investidor, de cotas pertencentes a uma única classe, a Cielo. Em fevereiro de 2017 o Cielo NP alcançava R$ 8,86 bilhões em patrimônio líquido (PL).

Alguns meses depois, em julho de 2017, o Cielo NP começou seu processo de encolhimento e um novo FIDC, o Cielo (FIDC Cielo), desta vez sem a sigla NP acompanhando, foi lançado. Começando com um PL de R$ 5,00 bilhões, e nos nove meses seguintes crescendo por volta de uns R$ 400 milhões por mês, o FIDC Cielo atingiu PL de R$ 9,26 bilhões em abril de 2018. Enquanto isto, o Cielo NP se reduzia a um PL residual de R$ 57,0 milhões no mesmo abril último.

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Mercado Pago oferece empréstimos através de FIDC

O Mercado Pago, empresa de serviços financeiros do Mercado Livre, começou, em maio de 2018, a oferecer empréstimos para os clientes que usam sua maquininha de cartões, informa o Valor. A matéria afirma ainda que a empresa já oferecia crédito para vendedores da plataforma Mercado Livre e para e-commerces que usam o sistema Mercado Pago como forma de pagamento. O que ela não menciona é que o Mercado Pago, como outras empresas, em especial e mais recentemente as fintechs, elegeu o FIDC como o veículo capaz de viabilizar este tipo de negócio.

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Gradual, antiga protagonista no mercado de FIDC, tem decretada sua liquidação extrajudicial

O Banco Central do Brasil (BC) decretou nesta terça-feira, 22 de maio de 2018, a liquidação extrajudicial da Gradual CCTVM. A corretora, outrora uma das principais participantes no mercado de prestadores de serviço no segmento de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), vinha crescentemente convivendo com questões problemáticas, algumas delas relacionadas a fundos dos quais era, ou é, administradora. O ápice recente das dificuldades operacionais e reputacionais da empresa ocorreu em 12 de abril último, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Encilhamento, acarretando em detenção de alguns de seus executivos.

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Plano de recuperação do estado do Rio de Janeiro envolve securitização

Em grave crise financeira, o estado do Rio de Janeiro fechou, em 2017, acordo de recuperação fiscal com o governo federal. Nesse âmbito, o banco BNP Paribas foi o vencedor do leilão para emprestar R$ 2,90 bilhões ao governo fluminense. O empréstimo foi divido em três tranches, das quais duas, totalizando R$ 1,90 bilhão, foram objeto de securitização.

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Fitch revisa classificações de risco de 24 emissões

É sabido que o Brasil passa por um momento de transição após enfrentar uma recessão econômica de grandes proporções. Ajustes estruturais na economia são vistos pelo mercado como essenciais para retomada de um crescimento econômico a taxas mais elevadas, mas a dificuldade em conseguir implementá-los tem se mostrado patente. A preocupação decorrente é evidenciada na decisão da agência de classificação de risco Fitch Ratings de rebaixar a classificação soberana do país em fevereiro, quando alegou que o país tinha impossibilidade de implementar as reformas que melhorariam o desempenho estrutural das finanças públicas. O rebaixamento da classificação soberana desencadeou, ainda que indiretamente, ajustes na classificação de risco de diversas operações do mercado, dentre as quais estão operações de CRI, CRA e FIDC.

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Depois de três rebaixamentos, FIDC reestrutura alguns créditos

O segundo maior FIDC dentre os que atuam no segmento imobiliário vem enfrentando piora de desempenho de sua carteira nos últimos meses, inclusive ocasionando três rebaixamentos de classificação de risco desde setembro. No último dia 16 de abril, cotistas do FIDC GGR Prime I se reuniram em assembleia com objetivo de deliberar sobre, entre outros assuntos, principalmente o “Plano de Reestruturação dos créditos que compõem a carteira do fundo”.

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Mercado de FIDC encerra 1º trimestre com captação líquida beirando 2,0 bilhões

O mercado de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) apresentou captação líquida positiva de R$ 1,92 bilhão no primeiro trimestre de 2018. Trata-se da primeira vez em quatro anos que este montante encerra o primeiro trimestre do ano no campo positivo. Este indicador resulta da diferença entre os montantes realizados de emissões e de amortizações* de cotas no início do ano. Juntamente com a captação líquida consolidada situada no campo positivo em 2018, observou-se a elevação do Patrimônio Líquido (PL) no período, de R$ 80,65 bilhões, em dezembro de 2017, para R$ 83,61 bilhões, ao final de março, este último um recorde para esse mercado.

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Com carteira mais problemática, FIDC Multissetorial Invest Dunas LP destitui consultoras e planeja amortizar

No último dia 11 de abril, reunidos em assembleia extraordinária, os cotistas do FIDC Multissetorial Invest Dunas LP decidiram pela destituição das consultorias especializadas do fundo: DunasPlus Soluções Financeiras e Brazil Plus Participações. O fundo, que até alguns meses atrás era um dos vinte maiores do segmento Multicedente/Multissacado, desde o final de 2017 vem sofrendo com a deterioração da qualidade de sua carteira de direitos creditórios, com impacto expressivo sobre o desempenho de suas cotas. Esta foi a segunda alteração recente de prestadores de serviço no fundo, tendo o mesmo, em fevereiro último, mudado o seu gestor. 

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Precatórios, investimentos em renda fixa e o sofá

A reação de observadores do mercado, e mesmo de alguns participantes, perante investimentos em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados (FIDC NP) que se revelaram frustrados, lembra aquela anedota do cidadão que chega em casa de surpresa e encontra sua cara metade em relações íntimas com o vizinho no sofá da sala, justamente aquele sofá que ele tanto adora. Revoltado, cheio de raiva e com sede de vingança, ele pega seu revólver e atira no sofá. E, para assegurar-se de que a situação não se repetirá, ele retira o sofá da sala.

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Liberum classifica novas cotas a serem emitidas pelo Red Performance NP

Na última semana a agência de classificação de risco Liberum realizou atribuição de classificação de risco para duas novas séries de cotas do FIDC RED Performance NP. Trata-se de um dos maiores fundos da indústria de FIDC, sendo um dos principais no setor de Multicedente/Multissacado (FIDC MM), cujos cotistas deliberaram em março pela emissão de aproximadamente mais R$ 600,0 milhões em novas séries de cotas. As notas atribuídas pela agência foram para as cotas sênior de 4ª série e mezanino A do fundo, que juntas totalizarão aproximadamente R$ 350,0 milhões.

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