A S&P atribuiu, no dia 08 de novembro de 2016, a classificação de risco “A” à 6ª série de cotas sênior do FIDC Multisetorial Ásia LP, em montante de até R$ 35,0 milhões. As cotas avaliadas buscarão uma rentabilidade de 124% da taxa DI Over e poderão contar com subordinação mínima de até 43%, nível considerado adequado pela agência, dadas as estimativas de perdas calculadas através da reserva mínima e da reserva dinâmica. A consultora do fundo, Ásia Eireli, é considerada pela S&P como uma participante que pode exercer influência sobre o desempenho da carteira do FIDC. Foram considerados, na atribuição da classificação de risco pela agência, fatores como o histórico limitado de transferências de responsabilidades entre os prestadores de serviços, os prejuízos e o patrimônio líquido da consultora no período entre 2012 e 2015, o processo decisório, muito concentrado nos sócios, e a falta de divulgação de demonstrações financeiras auditadas da consultora, bem como fragilidades de controles internos. Tudo isso ocasionou, segundo a S&P, um risco de ruptura, portabilidade e severidade alto. Os mecanismos estruturais e de fluxo de caixa estão de acordo com a classificação atribuída, segundo a agência. O Bradesco e o Banco Finaxis são os provedores de conta bancária, e, por isso, caracterizam-se por serem responsáveis pelos riscos de contraparte, embora esse risco não seja considerado grave na análise da S&P. Mesmo assim, tal risco atua limitando a classificação atribuída, pois o regulamento do fundo não é claro sobre os procedimentos de substituição do fornecedor dessas contas bancárias.

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