Cotistas do FIDC Fornecedores Odebrecht decidem por realização de amortização extraordinária

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas na CVM entre 05 de setembro e 09 de setembro de 2016.

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Liberum atribui classificação de risco às cotas do Aurum Multissetorial LP

No dia 09/09/2016 a Liberum Ratings atribuiu classificação de risco de longo e curto prazo para a 5ª série de cotas sênior do Aurum Multissetorial LP. No caso do horizonte de longo prazo a classificação dada foi A (fe), enquanto que no caso do horizonte de curto prazo a classificação dada foi CP2(fe). Ambas as classificações contam com uma perspectiva estável e, segundo a agência, contam com um baixo nível de risco de crédito.  Além do risco de crédito, a análise da Liberum levou em consideração fatores como os critérios de elegibilidade dos ativos potencialmente securitizáveis, reforço de crédito, risco de liquidez, experiência da consultora para seleção dos títulos, descasamento das taxas envolvidas na operação e histórico do fundo.

Cotas de FIDC de Recebíveis Comerciais são as mais negociadas

Neste ano, até o fim de agosto, o mercado secundário de cotas de FIDC movimentou o equivalente a R$ 2,35 bilhões em cotas, decorrentes de 4.989 negociações. Comparado ao mesmo período de 2015, verifica-se expressiva redução do montante negociado, embora o número de negócios tenha se elevado em quase duas mil unidades. Entre janeiro e agosto de 2015 o montante negociado havia atingido R$ 3,84 bilhões, referentes a 3.175 negociações. Essas transações se referem somente àquelas registradas na Cetip. Quando considerados os negócios ocorridos na BM&FBovespa, o cenário é bastante limitado. Nos oito meses de 2016, apenas uma cota de FIDC foi negociada nesta câmara, somando R$ 4,7 milhões, em 169 negócios.

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Cotas do Belsul 500 sofrem rebaixamento pela S&P

No dia 02/09/2016 a Standard & Poor’s rebaixou a classificação de risco das cotas sênior do FIDC Belsul 500. Logo em seguida, a pedido do administrador, a classificação foi retirada. A estrutura do fundo se caracteriza por ser um condomínio fechado com uma carteira composta por recebíveis representados por duplicatas de origem da Belsul Indústria e Comércio de Materiais Primas. O rebaixamento, de brCCC(sf) para brCC(sf), foi consequência do entendimento da agência de que as cotas sênior sofrem com um processo de vulnerabilidade bastante elevado. Um dos fatores responsáveis desse processo é a elevada inadimplência na carteira do fundo. De acordo com a agência, a carteira do fundo estava totalmente provisionada em 30/06/2016. Além disso, o fundo contava com R$ 1,9 milhão em outros investimentos que não eram suficientes para quitar o PL de referência (valorização da cota pela rentabilidade-alvo estabelecida) da cota sênior.

Liberum atribui classificação de risco para cotas do Hexa Consignado Privado I

No dia 02/09/2016 as cotas de classe única do FIDC Hexa Consignado Privado I receberam classificação de longo prazo BB-(fe) da Liberum Ratings, com perspectiva estável. A atribuição leva em conta fatores como o perfil de risco esperado, que consiste em empréstimos concedidos pela Lecca aos funcionários do setor privado por meio de consignação das folhas de pagamento. Outros fatores levados em conta são o processo de elegibilidade dos ativos potencialmente aptos para securitização, a ausência de reforço de crédito para as cotas avaliadas, e a capacidade técnica da empresa cedente dos direitos creditórios comprados pelo fundo. Além disso, a agência analisou a elevada rotatividade de funcionários das empresas conveniadas, bem como a instabilidade existente em seus setores de atuação. Levando-se em conta todos estes fatores, o risco de crédito da operação é considerado elevado.

Cotistas do GBX Prime I decidem trocar administrador e custodiante

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas na CVM entre 29 de agosto e 02 de setembro de 2016.

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S&P atribui classificações de risco às cotas do Angá Sabemi Consignados VI

No dia 30/08/2016 a S&P Global Ratings atribuiu as classificações de risco brAA-(sf) e brA+(sf) às cotas sênior e às cotas subordinadas preferenciais, respectivamente, do FIDC Angá Sabemi Consignados VI, no montante de R$ 273,0 milhões. O fluxo de caixa da operação será proveniente de contratos de assistência financeira com consignação em folha de pagamento firmados com servidores públicos da esfera federal e das Forças Armadas. A operação terá como cedentes a Sabemi Seguradora e a Sabemi Previdência Privada, e contará com um reforço de crédito que engloba subordinação mínima de 14,5% destinada às cotas sênior e de 9% destinada às cotas subordinadas preferenciais, além de um spread excedente originado da aplicação de uma taxa mínima de desconto da carteira de 27,12% ao ano. O retorno alvo das cotas sênior será correspondente à taxa DI Over acompanhada de um spread de 3,6% ao ano, enquanto que o retorno buscado pelas cotas subordinadas preferenciais será correspondente à taxa DI Over acompanhada de um spread de 5,25% ao ano. Segundo o relatório, a Sabemi Seguradora pode afetar o desempenho da carteira, principalmente com relação ao risco de portabilidade, que é considerado alto. Já os riscos de severidade e ruptura associados à empresa são considerados moderados. Ainda com relação à análise de riscos na operação, a agência definiu o índice de perda em cenário base como sendo da ordem de 6,1%. As amortizações das duas classes de cotas serão efetuadas de forma pro rata em regime de caixa após carência de 12 meses.

Classificações das cotas do Driver Brasil Two recebem elevação da Moody’s

Em 25/08/2016 a Moody’s elevou as classificações de risco das cotas sênior e mezanino do Driver Brasil Two Banco Volkswagen FIDC, que representam uma securitização lastreada por financiamentos de veículos originados pelo Banco Volkswagen no Brasil. No caso das cotas sênior, a classificação subiu de Baa2(sf) para A3(sf) na escala global, enquanto que na escala nacional a classificação Aaa.br(sf) foi afirmada. No caso das cotas mezanino, a classificação subiu de Ba2(sf) para A3(sf) na escala global, enquanto que na escala nacional a elevação se deu  de Aa3.br(sf) para Aaa.br(sf). Segundo a agência, a elevação ocorreu por causa de fatores como o crescimento do nível de suporte de crédito, decorrente do aumento do nível de sobrecolateralização que está acima dos níveis-alvo de 12,5% e 7%, em 19,4% e 13,8% para as cotas seniores e mezanino, respectivamente, e da nova avaliação da expectativa de perda ao longo da vida da operação, já que o desempenho da carteira de financiamentos de veículos é melhor que as expectativas originais da agência. A perda ao longo da vida da operação é uma combinação da premissa de perda sobre o saldo da carteira remanescente e as perdas incorridas até a data.

Cotistas aprovam segunda emissão de cotas de classe única do Brasil Plural Special Situations NP

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas na CVM entre 22 e 26 de agosto de 2016.

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Liberum rebaixa notas de cotas do INTERCAPITAL

Em 25/08/2016 a Liberum Ratings rebaixou as classificações de risco de longo prazo e curto prazo tanto das cotas sênior quanto das cotas mezanino do FIDC INTERCAPITAL. No caso das cotas sênior a classificação caiu de A+(fe) para A-(fe) no longo prazo e de CP2(fe) para CP2-(fe) no curto prazo, enquanto que no caso das cotas mezanino a nota mudou de BBB(fe) para BB+(fe) no longo prazo e de CP3(fe) para CP4(fe) no curto prazo. O risco de crédito avaliado para as cotas sênior foi considerado baixo, ao passo que para as cotas mezanino foi considerado elevado. Os rebaixamentos decorrem de fatores que exercem influência negativa no desempenho da carteira do fundo, tais como um aumento de créditos vencidos e aumento de provisão para créditos em liquidação duvidosa, os quais levaram a uma desvalorização das cotas subordinadas. A perspectiva das classificações foi alterada de estável para negativa, refletindo a opinião da agência de que novos eventos de perda e provisionamento podem acontecer. Esses eventos impactariam o retorno das cotas subordinadas e enfraqueceriam a proteção disponível para as demais cotas.

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