Composição do setor de FIDC se altera, com aumento do segmento NP

Ao fenecer de julho último, o valor consolidado de Patrimônio Líquido (PL) dos 457 Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) em operação alcançou R$ 52,47 bilhões, cifra 1,1% menor que aquela referente ao mês anterior, de R$ 53,06 bilhões. Já na comparação anual, contra julho de 2014, quando o PL consolidado se encontrava em R$ 50,49 bilhões, houve crescimento de 3,9%. Mas quando se abre a cifra consolidada, separando o segmento NP (FIDC NP) dos outros fundos, constata-se que a força do crescimento no setor nos últimos doze meses é explicada pelo desempenho do primeiro conjunto. O montante consolidado de PL referente somente aos FIDC NP saltou 38,6% no período, de R$ 11,13 bilhões, em julho de 2014, para R$ 15,42 bilhões, em julho de 2015. Em contraste, o segundo conjunto de fundos, que podemos denominar de segmento “Padronizado”, caiu 5,8% no período, de R$ 39,36 bilhões para R$ 37,06 bilhões.

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Decisão da CVM sobre FIDC pode diminuir custos para empresas em recuperação judicial

Deliberação recente do Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre o entendimento a respeito de um dos tipos de direitos creditórios (DC) que caracterizam Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios Não Padronizados (FIDC NP) pode alterar a composição tanto deste segmento como da indústria como um todo. Norma basilar do segmento Não Padronizado, a Instrução CVM Nº 444 (ICVM 444) pontifica que fundos cuja política de investimento permita o investimento, em quaisquer percentuais de seu patrimônio líquido, em DC originados de empresas em processo de recuperação judicial (RJ) ou extrajudicial seja considerado um FIDC NP, portanto, estando sujeito a exigências regulamentares específicas. Agora, de acordo com o colegiado, FIDC ditos “padronizados” poderão adquirir este tipo de crédito, desde que cumpridos alguns critérios. Tal decisão pode resultar em um aumento da oferta de recursos para empresas em recuperação judicial, o que potencialmente diminuiria os custos de captação destas, ao mesmo tempo em que reduziria a rentabilidade de algumas carteiras de FIDC NP.

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FIDC Capital Ativo aprova nova emissão de cotas

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 17 e 21 de 2015.

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FIDC tem nota final diferente da preliminar

A S&P atribuiu classificação de risco “BBB-” à 3ª série de cotas sênior do FIDC Multisetorial Silverado Fornecedores do Sistema Petrobras. Esta classificação difere da nota ”AA” preliminarmente atribuída a esta série. A carteira de direitos creditórios do fundo é composta por créditos performados ou a performar decorrentes de operações contratadas entre a Petrobras, incluindo suas subsidiárias e controladas que estejam elencadas no regulamento da operação, e seus fornecedores. Uma vez que a Petrobras é a única devedora dos direitos creditórios, a nota atribuída ao FIDC é dependente da qualidade de crédito da empresa. A classificação reflete a avaliação da agência de que a probabilidade de suporte extraordinário do governo em caso de dificuldades financeiras da Petrobras para as obrigações da empresa perante seus fornecedores é limitada. Dessa forma, a S&P equiparou a classificação das cotas sênior do FIDC ao perfil de crédito individual da Petrobras e não à classificação de crédito corporativo da empresa. Vale ressaltar que, diferente da S&P, a agência Austin confirmou no último dia 13 de agosto a classificação “AA-” para esta mesma série, considerando o desempenho do FIDC ao longo do segundo trimestre e seu perfil de risco.

Negócios Cetip (FIDC) – 17 a 21 ago/15

Na semana passada foram registrados 99 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 56,0 milhões. A cota que apresentou o maior montante negociado (R$ 12,4 milhões) foi a cota sênior 5 do FIDC Multissetorial Vale. Este fundo é administrado pela Gradual Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários e sua cota sênior recebeu classificação A+ pela agência S&P. Os direitos creditórios adquiridos de sua carteira são oriundos de operações de natureza industrial, comercial, financeira, agrícola, hipotecária e imobiliária, bem como de operações de arrendamento mercantil ou do segmento de prestação de serviços. O fundo conta, ainda, com a consultoria especializada da CVP Consultoria Empresarial. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (37). Este fundo é administrado pela SOCOPA, suas cotas são classificadas como AA- pela agência Austin e sua carteira é composta por recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 20 FIDC foram registrados na Cetip.

FIDC MM apontam algum alongamento de prazo de carteira

No último artigo publicado no TLON abordando o comportamento do prazo das carteiras de Direitos Creditórios (DC) da indústria de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), intitulado “Carteiras de FIDC se adaptam ao estado da economia reduzindo seu prazo”, indicou-se um artigo adicional dedicado exclusivamente à análise do comportamento do prazo das carteiras dos fundos do tipo multicedente/multisacado (FIDC MM), um segmento de representatividade crescente no universo total de FIDC. Motivado pelo comportamento recente distinto das carteiras deste segmento em relação ao prazo médio de seus DC, o presente artigo apresenta dados referentes a este tipo de indicador e sugere racional para o este comportamento verificado, focando-se no período desde janeiro de 2014.

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FII Fortaleza aprova distribuição de lucro de R$ 7,6 milhões na forma de cotas

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FII divulgadas entre 10 e 14 de agosto de 2015.

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Negócios Cetip (FIDC) – 10 a 14 ago/15

Na semana passada foram registrados 110 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 115,3 milhões. O título que apresentou o maior montante negociado (R$ 79,5 milhões) foi a cota sênior 1 do FIDC Ellie NP. O fundo é administrado pela Oliveira Trust DTVM, tem a Credigy Soluções Financeiras como consultora de crédito e a Omni como cedente e agente de cobrança. A carteira do FIDC é lastreada por financiamentos de veículos, adimplentes e vencidos, devidos por pessoas físicas ou jurídicas. A classificação atribuída pela agência Liberum para esta série negociada é BBB+. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (27). O fundo é administrado pela SOCOPA e suas cotas são classificadas com AA- pela agência Austin. Sua carteira é composta por recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 23 FIDC foram registrados na Cetip.

Brasil Plural Fornecedores Petrobras altera regulamento de forma a não liquidar o FIDC

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 10 e 14 de agosto de 2015.  

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Agência eleva para ‘A’ classificação das cotas sênior do FIDC RDF

A Liberum elevou a classificação de risco das cotas sênior do FIDC RDF de ‘BBB+’ para ‘A’. Para as cotas mezanino a classificação foi elevada de ‘BB’ para ‘BB+’. A classificação das cotas subordinadas foi confirmada como ‘B’. O FIDC RDF é administrado pela SOCOPA estando constituído sob a forma de condomínio aberto. Os direitos creditórios do fundo caracterizam-se por serem originados em operações entre cedentes e devedores nos segmentos industrial, comercial, imobiliário, agrícola, financeiro, hipotecário, de arrendamento mercantil e de serviços em geral, caracterizando-se como um fundo do tipo multicedente/multissacado (FIDC MM). A análise e seleção dos direitos creditórios a serem adquiridos pelo fundo é realizada pela consultora RDF Consultoria Empresarial. As classificações realizadas pela agência foram beneficiadas pelas alterações propostas no regulamento, que passou a estabelecer limites de concentração mais rigorosos para os maiores cedentes e sacados, um aumento para a taxa mínima de cessão dos direitos creditórios, além de definir um limite para o prazo médio da carteira de crédito. Paralelamente, considerou-se o histórico de operações do fundo, com crescimento gradual da carteira de direitos creditórios, mantendo sua qualidade alinhada ao segmento de FIDC MM, afirma a Liberum. Além disso, é informado que desde o início este FIDC mantém uma “folga de subordinação” comparativamente ao mínimo pactuado em regulamento (33,33%), e que as cotas subordinadas têm apresentado bom desempenho, beneficiando-se do excedente de remuneração após cumprimento da meta de rentabilidade das cotas sênior e mezanino. 

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