Indústria consolidada de FIDC se retrai, mas Não-Padronizados crescem


No primeiro mês de 2014, o valor consolidado de Patrimônio Líquido (PL) dos 379 Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), incluindo aqueles Não Padronizados (FIDC NP), somava R$ 52,02 bilhões*. Frente a dezembro do ano passado, mês que teve o maior nível de PL em 2013 (R$ 53,30 bilhões), a indústria apresentou retração de 2,4%. Quando a comparação é com janeiro de 2013 o percentual de redução é similar: 2,0%. No primeiro mês daquele ano o montante de PL era da ordem de R$ 53,08 bilhões.


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Agência atribui classificação às cotas do FIDC BRZ Agronegócio

A Fitch atribuiu a classificação de risco de Longo Prazo ‘A+sf(bra)’ à classe única das cotas emitida pelo FIDC BRZ Agronegócio, no montante de R$ 26,4 milhões. O ativo-lastro do FIDC é composto, exclusivamente, pela 3ª série da 1ª emissão de CRA da Gaia Agro. Este CRA adquirido pelo fundo tem prazo de 60 meses, com vencimento em março de 2019. Após um período de carência de 24 meses, será iniciado o período de amortizações mensais, em 36 parcelas. O CRA também foi classificado pela Fitch: ‘A+sf(bra)’. O fundo ainda conta com uma reserva inicial de caixa, no valor de R$ 200,0 mil, para arcar com as despesas operacionais da operação. O FIDC BRZ Agronegócio é um condomínio fechado, com prazo determinado de 60 meses. O FIDC é administrado pela Gradual CCTVM e gerido pela BRZ Investimentos, e os ativos são custodiados pelo Banco Paulista.

Orion Multissetorial LP tem subordinação mínima alterada

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 17/02 e 21/02 de 2014.


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S&P é responsável por mais de um terço do montante dos FIDC classificados


Em 2013 a S&P foi a agência de classificação de risco que mais classificou cotas de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) – em termos de montante. Ao classificar R$ 3,42 bilhões em cotas, ou 38,8% do montante total classificado – pouco menos do dobro do segundo colocado, a Fitch, - aquela agência alcançou a primeira colocação do ranking de agências de classificação de risco para o ano de 2013. Sob a ótica do número de cotas que receberam classificação de risco, porém, a agência líder foi a Austin, com 53 classificações, representando 30,6% do total.


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No mesmo relatório, S&P rebaixa e eleva cotas dos fundos de créditos originados pelo BVA


Em um mesmo relatório a S&P primeiramente rebaixou suas classificações atribuídas às cotas sênior dos FIDC lastreados por créditos originados pelo Banco BVA de ‘brCCC(sf)’ para ‘D(sf)’ e, subsequentemente, elevou estas classificações de volta para ‘brCCC(sf)’. A razão expressa para a elevação das classificações resulta de mudanças na estrutura dos FIDC aprovadas pelos seus cotistas em Assembleia Geral realizada em 27 de janeiro de 2014. Nesta assembleia houve também deliberação pela exclusão da palavra BVA dos nomes dos FIDC, que passaram a ser nomeados Multisetorial Master, Multisetorial Master II e Multisetorial Master III. Porém, a principal decisão aprovada se refere à prorrogação da data de vencimento legal das cotas sênior dos FIDC, que passaram a ter vencimento em dezembro de 2016. Anteriormente, os títulos dos três fundos acima venciam, respectivamente, em maio de 2014, agosto de 2014 e fevereiro de 2015.  Na visão da agência, os fundos não cumpririam os pagamentos, caso a data não tivesse sido prorrogada, e por isso as classificações haviam sido inicialmente rebaixadas. Mas com a aprovação da mudança dos vencimentos legais pelos cotistas, a classificação foi elevada para o mesmo nível anterior ao rebaixamento. 

Cotas sênior do COMPESA recebem classificação

A S&P atribuiu classificação de risco preliminar ‘brAA- (sf)’ às cotas sênior do FIDC Compesa, a serem emitidas, no montante de até R$ 150,0 milhões. O FIDC Compesa será um condomínio fechado cujo vencimento final ocorrerá 96 meses após a emissão das cotas sênior. O FIDC será lastreado pelos fluxos financeiros provenientes da prestação futura de serviços de água e esgoto pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). A classificação atribuída às cotas do fundo é limitada pela visão da agência sobre o risco de desempenho na prestação de serviços de água e esgoto pela Compesa e pela capacidade da companhia em honrar as obrigações assumidas nos documentos da operação, que incluem a transferência para a conta centralizadora de todos os direitos creditórios cedidos que tenham sido pagos pelos clientes em outras instituições financeiras que não sejam os bancos arrecadadores. As cotas sênior buscarão uma rentabilidade-alvo equivalente à Taxa DI acrescida de um spread de 2,85% ao ano. A rentabilidade-alvo das cotas sênior será paga mensalmente, enquanto que o principal investido será amortizado em 90 parcelas mensais, após seis meses de carência.
 

Negócios Cetip (FIDC) – 10-14/fev/14


 
Na semana passada foram registrados 52 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 132,6 milhões. A cota sênior 1 do FIDC Chemical VIII Indústria Petroquímica apresentou o maior montante negociado (R$ 42,0 milhões). O fundo é administrado pela BEM DTVM e tem como objetivo adquirir recebíveis comerciais originados pelas empresas do grupo Braskem, representados por notas fiscais. As cotas sênior 6 e mezanino 6 do FIDC Multi Recebíveis II registraram, em conjunto, o maior número de negócios (10). Administrado pela Concórdia Corretora, este fundo investe em recebíveis comerciais representados por duplicatas previamente selecionados pela BRR Administradora de Crédito (consultor de crédito), originados por empresas de diversos segmentos da economia. Além das cotas do fundo acima, negócios com cotas de outros dez FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Com o início de fevereiro, mais fundos publicam atas se adequando à ICVM 531

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 10/02 e 14/02 de 2014



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Cotas sênior do CASAN recebem classificação




A Fitch atribuiu a classificação de risco de Longo Prazo ‘A(exp)sf(bra)’ à proposta de emissão de até R$ 250,0 milhões de cotas sênior do FIDC CASAN. Esta operação consiste na securitização de faturas futuras relacionadas à prestação de serviços de saneamento básico pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN), no Estado de Santa Catarina. Os recursos levantados através da emissão serão utilizados principalmente para o pagamento de dívidas existentes e investimento em capital de giro. Uma classe de cotas subordinadas também será emitida no montante de R$ 7,5 milhões. A classificação reflete a capacidade de pagamento pontual e integral do principal investido, corrigido pelo IPCA, e de taxa de juros a ser definida durante o processo de distribuição. Os pagamentos de juros ocorrerão mensalmente, sem carência. As amortizações de principal também acontecerão todo mês, mas após carência de 36 meses. O fundo recebeu registro da CVM em 23 de janeiro e será administrado pela Caixa Econômica Federal.

Mais fundos se adaptam à ICVM 531

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 03/02 e 07/02 de 2014.

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