Liquidez do mercado secundário de FIDC ensaia melhora em abril

O montante negociado e o número de negócios do mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) ensaiaram uma recuperação no mês de abril frente a março e à média mensal do primeiro trimestre do ano. Por outro lado, os números acumulados até agora em 2010 estão aquém do ritmo registrado no mesmo período no ano passado, de tal forma que, salvo um crescimento acentuado no restante do ano, 2010 poderá fechar abaixo de 2009 em montante negociado acumulado no ano.

Em abril, o montante em negociações registradas na CETIP foi de R$ 75,7 milhões, enquanto a BM&FBOVESPA registrou apenas R$ 1,4 milhões. Em termos de número de negócios, foram 47 na CETIP, contra apenas 2 na BM&FBOVESPA.

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Liquidez de secundário de FII retorna aos maiores níveis históricos

O mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociados na BM&FBOVESPA voltou a apresentar um nível de liquidez à altura de seus melhores meses históricos. Em abril de 2010, R$ 20,7 milhões em cotas de FII trocaram de mãos de investidores em cima de 1.733 negócios. Foi o melhor mês em montante consolidado negociado desde outubro de 2009 e o segundo melhor mês da história do setor em termos de número de negócios, só ficando atrás da marca de 1.959 do mês passado.

O mercado secundário de cotas de FII havia se retraído em termos de liquidez a partir do último bimestre do ano passado e só sinalizou uma retomada de crescimento a partir de março último. Neste período de baixa, o volume mensal ficou abaixo de R$ 10,0 milhões, se recuperando para R$ 16,3 milhões no último mês do primeiro trimestre. Um dos fatores que certamente contribuiu para este hiato menos líquido na bolsa foi o volume de ofertas primárias no mesmo período. A demanda do investidor pessoa física, protagonista do mercado secundário de FII, tende a priorizar as ofertas primárias, em detrimento do mercado secundário, devido ao desconto relativo que os fundos costumam embutir na precificação de suas cotas na oferta primária.

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Secundário de cotas de FII cede, mas liquidez continua crescente em abril

O mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) operou com tendência de queda no mês de abril. Por outro lado, o montante consolidado negociado cresceu marcadamente, registrando o maior volume desde outubro do ano passado, e o número de negócios realizados foi o segundo maior da história do setor.

Um novo fundo, o FII Caixa Cedae, passou a integrar o conjunto de fundos cujas cotas estão sendo negociadas no mercado secundário na BM&FBOVESPA. De um total agora de 25 FII que foram negociados em março e abril,15 sofreram valorização negativa de preço de cota entre um mês e o outro. A média linear de variação mensal de preço de cotas, para todos os fundos, sem considerar ponderações por valor de mercado, foi de -0,82% neste último período, contra 0,73% registrados no período mensal anterior.

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Novo FII deve adquirir imóvel para alugar para o INSPER

No final de abril, foi concedido pela CVM o registro para a oferta pública de cotas de um novo fundo imobiliário. O Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Campus Faria Lima tem como principal objetivo a aquisição de um imóvel comercial para posterior locação ao INSPER (Instituto de Ensino e Pesquisa), instituição de ensino superior brasileira que atual na área de negócios e economia. Serão R$ 167,0 milhões relativos a uma emissão de 167 mil cotas a um valor unitário de R$ 1.000,00.

A política de investimento do fundo, conforme seu regulamento e prospecto, indica que os recursos da primeira distribuição serão usados para comprar o imóvel escolar que pertence atualmente ao FII Premier Realty, no bairro de Vila Olímpia em São Paulo, onde também será construída uma expansão para posterior locação ao próprio INSPER.

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Retorno estimado dos rendimentos de FII a 9,04% a.a. mantêm-se inalterado

O retorno estimado médio linear dos rendimentos dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociados no mercado secundário da BM&FBOVESPA ficou em 9,04% a.a. no mês de março de 2010, virtualmente inalterado em relação à taxa de 9,03% do mês anterior. No cômputo da taxa média do mês não foi considerado o FII Ancar IC devido à liquidez simbólica do fundo, conforme atesta a tabela abaixo que apresenta o ranking de rendimentos do setor no mês de março.

A manutenção do nível geral do retorno estimado se deu apesar de uma valorização, no mês de março, de 0,7% no preço médio negociado das cotas dos FII no mercado secundário (ver Curta de 06/04/10, Cotas de FII, com liquidez crescente, continuam tendência de alta em março). O cálculo do retorno estimado dos rendimentos de um fundo leva em conta as distribuições mensais nos últimos doze meses e o preço da cota do fundo no mês presente, sendo que este último é calculado de forma ponderada por volume negociado. Para um valor constante de rendimentos, se o preço da cota sobe, o retorno estimado decresce.

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FII ABC Plaza Shopping é o mais rentável nos últimos 12 meses

O conjunto de dezessete Fundos de Investimento Imobiliário (FII) cujas cotas foram negociadas no mercado secundário da BM&FBOVESPA nos últimos doze meses, até março de 2010, apresentou uma rentabilidade efetiva média de 34,4% no período, um pouco abaixo dos 37,4% medidos no final de fevereiro. Todos eles tiveram uma rentabilidade acima de 12,0% e oito deles tiveram uma rentabilidade acima de 38,0% no período.

Abaixo apresentamos o ranking de rentabilidade efetiva nos últimos doze meses no setor de FII negociáveis no mercado secundário. O cálculo da rentabilidade efetiva das cotas destes fundos leva em conta tanto os rendimentos distribuídos como a variação de preço da cota. Assim, o ranking é um retrato completo e comparativo da rentabilidade dos FII.

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Continental Square Faria Lima é o FII mais rentável no ano até agora

Com uma rentabilidade efetiva no primeiro trimestre de 18,3% o Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Continental Square Faria Lima lidera o ranking de rentabilidade efetiva em 2010 até o momento. O desempenho deste fundo no mês de março, quando alcançou uma rentabilidade efetiva mensal de 6,4%, proporcionou seu salto da quarta posição deste mesmo ranking no final de fevereiro para a atual posição de liderança.

A Uqbar publica hoje o ranking de rentabilidade efetiva em 2010 dos FII negociados no mercado secundário na BM&FBOVESPA. A rentabilidade efetiva é equivalente à Taxa Interna de Retorno (TIR) do fluxo de caixa que considera os rendimentos distribuídos pelos fundos até agora durante o ano de 2010 e os preços médios, ponderados por montante negociado, das negociações das cotas nos meses de dezembro de 2009 e de março deste ano.

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Cotas de FII sobem 22,6% nos últimos doze meses

O desempenho das cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) no mercado secundário da BM&FBOVESPA, em termos de variação de preço em períodos anuais, continua a apresentar taxas altas de elevação. Entretanto, este tipo de rentabilidade vem caindo no primeiro trimestre de 2010, refletindo um começo de ano não tão rentável como os primeiros meses de 2009. Há pouco mais de um ano, as cotas de FII, assim como grande parte do mercado financeiro, usufruíam de uma alta taxa de crescimento, típica de período inicial de recuperação de mercado, depois do movimento de baixa de 2008.

A valorização média linear de todas as cotas de FII negociadas no secundário, nos últimos doze meses até março de 2010, foi de 22,6%. Esta rentabilidade anual vem caindo desde dezembro de 2009, quando a mesma atingiu 29,0%. No mês passado ela estava em 25,1%.

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FII Rio Bravo Renda Corporativa puxa liquidez de secundário para cima

Em março de 2010, o mercado secundário de cotas de Fundo de Investimento Imobiliário (FII) voltou a apresentar um nível de liquidez condizente com uma trajetória de crescimento, que havia sido interrompida em novembro passado. Muito em função do crescente volume de ofertas primárias no final do ano passado, o mercado secundário vinha recentemente operando em níveis de liquidez bem abaixo do que foi visto no terceiro trimestre de 2009. Mas neste último mês houve um salto de volume, com direito a recorde histórico pelo critério de número de negócios.

A estrela do mês foi a cota do FII Rio Bravo Renda Corporativa. Só para este fundo foram R$ 4,9 milhões negociados em cima de 914 negócios. O Rio Bravo Renda Corporativa prepara uma nova emissão, cujo registro ainda não foi concedido pela CVM e que deve triplicar o valor de mercado do fundo se esta for inteiramente subscrita. O preço da cota ofertado deve ser de R$ 1,37 para novos cotistas e de R$ 1,25 para os atuais cotistas. No começo de março, quando o preço da cota no secundário estava sendo negociado por volta de R$ 1,37, houve dois dias em que o volume negociado e o número de negócios subiram substancialmente. Foram R$ 3,6 milhões negociados, sendo que o preço médio em um dos dias, quando R$ 2,2 milhões trocaram de mãos, foi de R$ 1,46. A partir daí o preço da cota caiu um pouco, fechando ontem a R$ 1,34.

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Cotas de FII, com liquidez crescente, continuam tendência de alta em março

O mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) registrou no mês de março ganhos e aumento do montante negociado. Dos 23 FII que foram negociados em fevereiro e março, 13 apresentaram variação positiva de preço de cota entre um mês e o outro. A média linear de variação mensal de preço de cotas, para todos os fundos, sem considerar ponderações por valor de mercado, foi de 0,73% no período.

A tendência de crescimento de preço de cota no setor se iniciou a partir de janeiro. Depois do pico, em outubro passado, o mercado sofreu um ajuste baixista no último bimestre de 2009. Mas, a partir do começo do ano, a grande maioria dos FII negociados na BM&FBOVESPA passou a mostrar valorização de preços de suas cotas. Até o final de março, a média de variação acumulada de preço de cotas no ano foi de 3,99%.

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