Operação de CRA recorre a garantia imobiliária urbana de natureza comercial

Após a publicação da Lei nº 11.076 em 2004, o mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) deu seus primeiros passos em 2009, com a primeira emissão desses títulos no mercado. Lastreada em créditos do agronegócio devidos por produtores rurais, a primeira operação de securitização via CRA cumpria, sem restrições, o seu papel: desintermediação financeira, através da qual investidores do mercado de capitais financiavam diretamente produtores rurais, contribuindo para o desenvolvimento do setor do agronegócio. Operações como esta são ditas estruturadas e podem contar com diversos tipos de reforços de crédito, que, em geral, são utilizados para mitigar riscos de crédito e de mercado do agronegócio. Os reforços de crédito mais conhecidos nas operações de CRA de risco de crédito pulverizado são a subordinação e o seguro de crédito.

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Com operação de R$ 600,0 milhões adiada, mercado de CRA segue minguado no início de 2018

Notoriamente o mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócios (CRA) tem apresentado taxas altas de crescimento nos últimos anos. Tal segmento saltou de um cenário com pouco mais de 20 operações e R$ 2 bilhões emitidos em 2014, para quase 60 operações e mais de R$ 13 bilhões emitidos em 2017. No entanto, ao longo do início do ano de 2018, nota-se estacionamento na expansão deste mercado, com forte redução de volume e número de operações realizadas quando comparado a anos anteriores recentes, e ainda um baixo número de ofertas públicas registradas. Recente postergação de início de uma oferta de mais de R$ 600 milhões envolvendo debentures emitidas pela M. Dias Branco piora este quadro, resultando num provável primeiro quadrimestre do ano com menor volume emitido desde 2015.

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Lançamento exclusivo! Anuário Uqbar: Certificados de Recebíveis do Agronegócio – Edição 2018

Depois da publicação dos Anuários de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Fundos de Investimento Imobiliário (FII) e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), a Uqbar lança hoje o último dos volumes de 2018: o dedicado aos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) exclusivo para os assinantes TLON.

Expandindo-se no último biênio na base de mais de R$ 12,00 bilhões por ano, o mercado de CRA entrou decididamente no radar de captadores de recursos associados ao agronegócio, pertencentes a variados segmentos de negócios.

Fusão entre Suzano e Fibria pode impactar CRA

A aprovação da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, as duas maiores empresas de celulose do país, que, por sua vez, criará a maior empresa do setor do agronegócio, poderá impactar as onze operações de CRA cujos lastros são devidos por uma dessas duas empresas.

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Maioria dos CRA emitidos em 2017 tem prazo inferior a cinco anos

Em artigos publicados anteriormente, buscou-se analisar as emissões de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) ocorridas durante o ano de 2017 sob a ótica da composição pelo tipo de segmento do agronegócio abrangido pelas operações e sob o prisma do grau de concentração do risco de crédito e do tipo de devedor do lastro dos títulos. Neste artigo se analisa tanto a composição das emissões de CRA de 2017 pela faixa de prazo de vencimento dos títulos, como pelo indexador adotado para o cálculo da remuneração dos títulos.

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CRA da Gaia Agro é classificado com ‘AA-’

A S&P atribuiu ontem, dia 13/03/2018, a classificação de risco ‘AA-’ à primeira série da 25ª emissão de CRA da Gaia Agro Securitizadora, em montante de R$ 80,0 milhões. Este CRA é de classe sênior e sua remuneração equivale a 105,0% da Taxa DI. O lastro envolvido consiste em direitos creditórios originados pela empresa CCAB Agro e ligados às operações de venda de produtos a prazo para produtores rurais. O CRA sênior conta com subordinação de 30,0% e uma apólice de seguro fornecida pela empresa Sompo Canopius, que, segundo a agência, “atua como managing agent do sindicato 4444 do Lloyd’s of London”.

Vórtx assume a ponta dos Rankings Uqbar de Agentes Fiduciários de CRA

Após um ano de 2017 com aumento de quase 30,0% do número de operações de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) realizadas e de redução de aproximadamente 5,0% do montante emitido, o mercado de agente fiduciário de operações de CRA também sofreu mudanças quando comparado com o cenário percebido em anos anteriores. A Vórtx, empresa que estreou no mercado em 2016, expandiu consideravelmente sua atuação no segmento de CRA e encerrou o último ano na liderança do Ranking Uqbar, tanto por número de operações quanto por montante emitido.

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Risco de crédito da maior parte dos CRA de 2017 é concentrado

O alto volume de emissões de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) nos últimos anos tem se fundamentado no crescimento das operações com risco de crédito concentrado. E em 2017 não foi diferente, com este tipo de operação representando 89,8% dos R$ 13,35 bilhões emitidos no ano. Por outro lado, o volume de operações com lastro pulverizado também vem se expandindo de forma relevante, mesmo que ainda em menor escala, inclusive apontando aumento de participação frente ao montante total emitido na comparação com 2016.

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Operações nos segmentos Sucroenergético e de Insumos Agrícolas dominam mercado de CRA

Encerrado o ano de 2017, observa-se que o número de operações realizadas no mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) atingiu seu maior nível anual histórico. Ao todo, foram 56 operações realizadas, 27,3% a mais que em 2016, que somaram R$ 13,35 bilhões. O aumento do número de operações acompanhou a elevação que também ocorreu no número de segmentos abrangidos. Ao longo do ano, um total de nove segmentos diferentes tiveram operações realizadas, contra oito segmentos no ano anterior. Os segmentos de principal destaque foram Sucroenergético e Insumos Agrícolas, associados a quase 30 operações realizadas, compreendendo mais da metade do montante emitido.

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S&P atribui ‘A-’ a CRA da Octante

A S&P atribuiu ontem, dia 07/02/2018, a classificação de risco final ‘A-’ à primeira série da 17ª emissão de CRA da Octante. De acordo com o relatório divulgado, o montante emitido foi de R$ 44,8 milhões, enquanto que a remuneração ficou estabelecida em Taxa DI mais 1,5% ao ano. Como já abordado na curta referente à classificação preliminar, publicada no dia 19/12/2017, o CRA possui como lastro uma carteira de CDCA, devidos por revendedores de produtos da empresa Agrichem do Brasil, além de duplicatas cedidas por esses revendedores e devidas por produtores rurais. Vale lembrar que na operação há subordinação de 40,0% e apólice de seguro fornecida pela Sompo Canopius.

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