A taxa básica de juros (Selic) iniciou o ano de 2013 em 7,25%
e, durante os doze meses seguintes, foi elevada em seis ocasiões, chegando ao
patamar de 10,0% no final de novembro último. Ao mesmo tempo, toda a curva de
juros referentes aos títulos públicos também se elevou de forma quase paralela.
E neste processo, os juros reais, considerados como a diferença entre os juros
nominais e a expectativa de inflação, galgou novos patamares. Dado este
contexto de política monetária ocorrido, como se comportou a remuneração
prometida dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) que foram sendo emitidos
ao longo de 2013?