Quando se analisa a evolução mensal recente do volume do mercado primário de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), se constata um considerável declínio nos montantes e no número de operações realizadas nos meses de junho e julho últimos. Em julho, por exemplo, apenas R$ 100,7 milhões em CRI foram emitidos, referindo-se a quatro operações, o que se configura o mais baixo nível para um único mês desde agosto de 2009. Exposto neste movimento de retração está o completo desaparecimento nestes últimos dois meses de emissões destes títulos com remuneração indexada à Taxa Referencial (TR), um tipo de indexação que vinha demonstrando forte predominância neste mercado, normalmente associada a títulos lastreados em créditos de natureza corporativa.

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