A composição das emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) em 2016, quando segmentada pelo tipo de remuneração, ainda aponta para uma predominância, em termos de montante emitido, daqueles títulos que têm a Taxa Referencial (TR) como indexador, tal qual ocorreu nos dois anos anteriores. Ainda assim, os CRI com remuneração atrelada à Taxa DI indicam ter ganho espaço frente às emissões de títulos remunerados de forma indexada à inflação (IPCA, IGP-M etc). Todas estas operações com remuneração não atrelada à TR tendem a contar com lastro, composto por aluguel e crédito imobiliário, com rentabilização a taxas de mercado, e também com investidores que não são vinculados aos seus cedentes; ou seja, apresentam características mais próximas daquelas que seriam consideradas de operações de mercado.