A análise do desenvolvimento do mercado primário de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) desde 2015 detecta tendência de alteração da composição das emissões pelo critério do tipo de remuneração. Se anteriormente predominavam operações que não poderiam ser consideradas de mercado propriamente dito, em 2017 esse cenário sofreu considerável mudança. Houve uma conquista de espaço dos títulos remunerados de forma indexada à inflação (IPCA, IGP-M etc) ou atrelada à Taxa DI, em detrimento daquelas atreladas à Taxa Referencial (TR), que atingiram a nulidade no acumulado de emissões de CRI em 2017.