É sabido que o Brasil passa por um momento de transição após enfrentar uma recessão econômica de grandes proporções. Ajustes estruturais na economia são vistos pelo mercado como essenciais para retomada de um crescimento econômico a taxas mais elevadas, mas a dificuldade em conseguir implementá-los tem se mostrado patente. A preocupação decorrente é evidenciada na decisão da agência de classificação de risco Fitch Ratings de rebaixar a classificação soberana do país em fevereiro, quando alegou que o país tinha impossibilidade de implementar as reformas que melhorariam o desempenho estrutural das finanças públicas. O rebaixamento da classificação soberana desencadeou, ainda que indiretamente, ajustes na classificação de risco de diversas operações do mercado, dentre as quais estão operações de CRI, CRA e FIDC.

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