Classificação BBB é atribuída a CRI da Brazilian Securities


A Fitch atribuiu a classificação de risco preliminar ‘BBB(exp)sf(bra)’ à proposta de emissão de CRI da Brazilian Securities Companhia de Securitização, em montante nominal de R$ 50,0 milhões. Ao mesmo tempo, a classificação foi colocada em Observação Positiva. A operação será lastreada por uma CCB emitida pela Alphaville Urbanismo e originada pela Companhia Hipotecária Brasileira. Portanto, a classificação de risco do CRI se apoia na qualidade de crédito da Alphaville, atualmente controlada pela Gafisa, como devedora da CCB, além da cessão fiduciária de recebíveis de dois projetos de loteamento com obras concluídas e o casamento entre as taxas de juros e correção monetária do ativo e do passivo. O principal é corrigido mensalmente pelo IPCA, e a taxa de juros será determinada em processo de bookbuilding. A Observação Positiva contempla a venda da Alphaville para duas empresas de private equity, que ainda está em curso, e as possíveis implicações positivas para o perfil de crédito da companhia, quando analisada de forma isolada do atual controlador.

CRI da Brazilian Securities tem classificação elevada


A Fitch elevou de ‘A+sf(bra)’ para ‘AA-sf(bra)’ a classificação de risco da 104ª série da primeira emissão de CRI da Brazilian Securities, a Perspectiva foi mantida em Positiva. A emissão é lastreada por CCV por meio do qual a Merak Empreendimentos e Participações se comprometeu a adquirir, a prazo, o Hotel Continental, da LA Hotels Empreendimentos 2. Os fluxos utilizados para os pagamentos do CCV provêm de quatro hotéis: Continental, Copacabana e Regente e Della Volpe, localizados no eixo Rio-São Paulo. Segundo a agência, a elevação da classificação reflete o bom desempenho operacional apresentado pelos hotéis e a baixa alavancagem da operação, resultando em um índice de cobertura do serviço da dívida de 6,3 vezes, superior à expectativa inicial da Fitch. A manutenção da Perspectiva Positiva reflete a expectativa de maior fluxo de turistas para os eventos da Copa do Mundo em 2014 e da Olimpíada em 2016, melhorando ainda mais os resultados dos estabelecimentos. O principal é acrescido de juros acumulados à TR mais 10,52% ao ano, até o vencimento final da emissão, em 13 de agosto de 2018. A série é garantida pela alienação fiduciária dos quatro hotéis e das cotas da Merak e da LA Hotels Empreendimentos 2. Além disso o CRI é garantido pela cessão fiduciária dos recebíveis originados pelos hotéis junto à Cielo, em valor mínimo de 110,0% do montante da próxima parcela do CCV a ser paga pela Merak.

RB Capital assume liderança em montante emitido no ano


No final de julho de 2013 o mercado primário de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) registrou um montante total emitido acumulado no ano de R$ 3,50 bilhões, referentes a 60 operações. Até o final do primeiro semestre, a Brazilian Securities (Brazilian) era a securitizadora com maior participação no montante consolidado emitido no ano no mercado. Agora, ao fim do sétimo mês do ano, a RB Capital* ultrapassou a Brazilian em termos de montante emitido, reassumindo assim a liderança que tinha conquistado no ranking de 2012 por este critério. Na verdade, a RB Capital terminou o ano de 2012 na liderança de dois rankings referentes às operações emitidas naquele ano, tanto o que tem por critério o montante emitido como o que utiliza o número de operações.

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CRI emitido pela PDG Companhia Securitizadora é rebaixado


A Moody's rebaixou de A3.br para Baa3.br a 15ª série da 1ª emissão de CRI emitidos pela PDG Companhia Securitizadora. A ação se segue ao rebaixamento de A3.br  para Baa3.br da classificação de risco corporativo da PDG Realty, em razão da contínua piora nos índices de alavancagem da companhia nos últimos seis meses. A agência considera os CRI como títulos de repasse integral do CCB subjacente, de forma que a classificação de risco da 15ª série se baseia principalmente na capacidade da PDG Realty fazer pagamentos sob o contrato de empréstimo bancário, e qualquer mudança na classificação de risco da CCB provocará uma mudança na classificação atribuída aos CRI. A atual classificação de risco da CCB é Baa3.br.

Multa da Acrux Securitizadora é mantida pela CVM


A CVM divulgou ata de reunião do colegiado na qual aprecia recurso interposto pela Acrux Securitizadora contra decisão de aplicar multa cominatória decorrente do não envio, no prazo regulamentar estabelecido na ICVM 480, do Informe de Securitizadora relativo ao 3º trimestre de 2012. A companhia fora comunicada pelo OFÍCIO/CVM/SEP/MC/N°46/13, de 18 de abril, sobre o valor da multa, de R$ 18 mil. Em 9 de maio, a securitizadora apresentou recurso questionando o embasamento da multa aplicada, por “dificultar a identificação do ato eivado de irregularidade” e adicionou que não interpretou corretamente o contido na ICVM 520, que trata da divulgação de informações periódicas, mas que enviou as informações complementares exigidas pela instrução, de forma a retificar as informações enviadas anteriormente. Após novo envio de ofício pela autarquia, na qual confirmava que no anterior não constava a fundamentação legal correta da multa aplicada, a securitizadora complementou seu recurso, que objetivava tornar nulo os ofícios recebidos e a multa neles contida. A área técnica afirmou que o requisito legal para aplicação da multa foi cumprido, e manifestou-se pelo indeferimento do recurso apresentado pela Acrux. O Colegiado deliberou, por unanimidade, o indeferimento do recurso e a consequente manutenção da multa aplicada. Clique aqui para visualizar a manifestação da área técnica da CVM.

Emissões de CRI tem salto e acumulado no ano se aproxima de 2012


Ao final do mês de julho de 2013 já são registradas neste ano um total de 57 operações de emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), as quais perfazem um montante consolidado de R$ 3,41 bilhões. Este valor de montante permanece 9,1% abaixo daquele emitido no mesmo período em 2012 (R$ 3,75 bilhões), referente a 61 operações então. Contudo, cabe ressaltar que, depois de se encontrarem bem atrás desde maio último, no final de julho os números acumulados referentes às emissões de CRI em 2013 quase alcançaram aqueles referentes às emissões em 2012 para o mesmo período.

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CRI da Brazilian Securities recebe classificação preliminar


A Fitch atribuiu a classificação de risco preliminar ‘A-(exp)sf(bra)’ à proposta de emissão de CRI da Brazilian Securities, no montante nominal de R$ 55,0 milhões. A emissão será lastreada por recebíveis decorrentes da exploração comercial do Buriti Shopping Guará. Um contrato de locação complementar foi firmado entre o Condomínio Buriti Shopping Guará e a SPE Empreendimentos Imobiliários 800. Pelo contrato, a SPE é obrigada a assumir a locação toda vez que algum contrato de locação do empreendimento for rescindido ou não for renovado. Tanto o Condomínio quanto a SPE tem como acionistas a Terral Participação e Empreendimentos, na proporção de 85,0%, e a Nassau Empreendimentos Imobiliários, na proporção de 15,0%. O principal investido será acrescido de taxa de juros equivalente ao DI mais spread de 1,4% ao ano. No momento da emissão, parte do montante captado será destinada diretamente ao pagamento integral da 90ª série da primeira emissão de CRI da RB Capital Securitizadora. Após quitados os CRI e liberadas suas garantias, de forma que possam ser estabelecidas a cessão fiduciária de conta e a alienação fiduciária do imóvel em favor dos investidores da emissão da Brazilian, o montante restante será liberado à Terral e à Nassau, na proporção de suas participações no shopping. Estas utilizarão os recursos para investimento em outros empreendimentos. A agência informa que a classificação de risco atribuída está atrelada principalmente ao desempenho dos aluguéis cedidos fiduciariamente a esta transação.

Securitizadora emite Fato Relevante após liquidação do Banco Rural


A Companhia Província de Securitização de Créditos Imobiliários emitiu, no dia 09 de agosto, Fato Relevante vinculado a 1ª e 2ª séries da 1ª emissão de CRI. O Fato Relevante é a decretação pelo Banco Central da liquidação extrajudicial do Banco Rural (Rural) no último dia 2 de agosto. A operação de CRI é lastreada em CCI representativas de créditos imobiliários decorrente de contrato de locação que tem por locatário o Rural e por locador um Fundo de Investimento Imobiliário (FII), o FII INCA II. O Termo de Securitização da operação determina que a securitizadora poderá, mediante aprovação pela assembleia de investidores, declarar o vencimento antecipado de todas as obrigações inerentes aos CRI, na hipótese de inadimplemento pelo cedente, locatário ou fiador de qualquer de suas obrigações. O CRI foi emitido em 2009 no montante de R$ 42,0 milhões, e a data de vencimento para a 1ª série é 22/12/2019 e para a 2ª série 22/12/2023. O Rural atuava também como instituição custodiante da CCI, lastro dos CRI. A operação conta com garantia dada pelo regime fiduciário, patrimônio separado, alienação fiduciária das cotas do FII e fiança, prestada pela Trapézio S.A., empresa holding do Rural.

CRI da Brazilian Securities lastreados em créditos residenciais são rebaixados


Ao todo, a Fitch revisou a classificação de risco de oito séries da primeira emissão de CRI da Brazilian Securities, lastreadas, todas elas, preponderantemente em créditos imobiliários residenciais. As 235ª, 242ª, 253ª e 255ª séries tiveram suas classificações de risco (‘BBBsf(bra)’, ‘Asf(bra)’, ‘Asf(bra)’ e ‘A-sf(bra)’, respectivamente)afirmadas e mantidas em Perspectiva Estável. A 247ª série teve sua classificação afirmada em ‘A-sf(bra)’ e mantida em Perspectiva Negativa, refletindo o crescente índice de inadimplência, apesar do reforço de crédito ter se mostrado resiliente até o momento. Já a 69ª série teve sua Perspectiva alterada para Negativa, pela sua vulnerabilidade a aumentos expressivos da inadimplência, ainda que sua classificação tenha sido afirmada em ‘AAsf(bra)’. Duas séries foram rebaixadas, a 233ª série, de ‘Asf(bra)’ para ‘A-sf(bra)’, pelos elevados índices de inadimplência e perda da carteira, indicando que caso o reforço de crédito mantenha-se negativo a série pode ser rebaixada novamente, o que justifica sua manutenção em Perspectiva Negativa. Ainda, a 251ª série foi rebaixada de ‘A+sf(bra)’ para ‘Asf(bra)’ e sua Perspectiva foi alterada para Negativa, devendo-se  ao aumento considerável da inadimplência, que também levou à redução do reforço de crédito.

Negócios de CRI apresentam crescimento no último mês


No mês de julho o mercado secundário de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) registrou na CETIP um montante negociado mensal de R$ 1,09 bilhão, superando em 68,0% o valor apresentado no mês anterior (R$ 648,7 milhões) e em 16,6% o montante médio mensal referente ao primeiro semestre deste ano (R$ 935,3 milhões). Em termos de número de negócios realizados, foram 218 em julho de 2013, ultrapassando as 163 transações ocorridas em junho último, porém abaixo da média mensal no semestre (244).

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