CRI com coobrigação da Comporte Participações tem classificação elevada


A Fitch Ratings elevou a classificação de risco da 280ª série da primeira emissão de CRI da Brazilian Securities de ‘BB+sf(bra)’ para ‘BBBsf(bra)’. A classificação se refere ao montante de R$ 45,0 milhões. Segundo a agência, o principal é "corrigido anualmente no mês de junho pela taxa DI (sic), acrescido de spread de 2,0% ao ano". A operação é constituída por duas séries, a 280ª e a 281ª, sendo a última emitida em montante de R$ 12,0 milhões e subordinada à primeira. A operação é lastreada por contratos de compra e venda, representados por CCI, das unidades residenciais permutadas a favor da ANC Administração de Bens, relativas a dois projetos: Top Life Miami Beach e Top Life Long Beach, ambos localizados no Distrito Federal. Através de um contrato de permuta, a ANC vendeu o terreno à MRV Engenharia S.A. que, por sua vez, ficou responsável por desenvolver os empreendimentos e entregar as unidades finalizadas à ANC. A Fitch informa que a elevação da classificação de risco reflete o risco de crédito da Comporte Participações, que, juntamente com seus acionistas, se responsabiliza, através da coobrigação solidária, pelo pagamento dos CRI durante o prazo da operação, além do fato de que há a obrigação da ANC de garantir o pagamento de todas as obrigações, principais e acessórias, dos CRI sênior.

CRI com aval da Brookfield são rebaixados

A Fitch rebaixou a classificação de risco de duas séries de CRI da Gaia Securitizadora e removeu a Observação Negativa em que se encontravam desde 5 de julho de 2013. A 9ª série da 4ª emissão foi rebaixada de ‘A+sf(bra)’ para ‘Asf(bra)’ e a 17ª série da 4ª emissão de ‘AA-sf(bra)’ para ‘A+sf(bra)’. A Observação Negativa, em julho de 2013, já sinalizava expectativa de rebaixamento da classificação de risco tão logo a agência recebesse as informações atualizadas sobre as garantias adicionais e os fluxos de caixa - fato que se concretizou ao final de julho. A 9ª série é lastreada por duas CCB, com aval da Brookfield, que representam financiamentos de dois empreendimentos imobiliários comerciais concedidos a duas subsidiárias integrais da empresa. O rebaixamento seu deu, segundo a agência, em razão da possibilidade da carteira de créditos e os demais reforços continuarem com valor insuficiente para fazer frente aos pagamentos devidos aos detentores dos CRI sênior, ou seja, em caso de inadimplência da Brookfield (avalista), não existiria proteção suficiente para justificar que a classificação de risco dos CRI sênior esteja acima do da companhia. Por sua vez, no caso da 17ª série, o reforço de crédito juntamente com os mitigantes do risco de construção, permitem, na avaliação da Fitch, pagamentos suficientes em caso de inadimplência da garantidora, justificando a classificação de risco do CRI um grau acima do da Brookfield.

CRI da Gaia é elevado para AAA

A Fitch elevou a classificação de risco da primeira série da segunda emissão de CRI da Gaia Securitizadora de ‘AA+(bra)’ para ‘AAAsf(bra)’. A operação é composta por duas séries – uma sênior e outra subordinada – e lastreada por uma carteira de financiamentos imobiliários residenciais e comerciais originados pela Brookfield Incorporações e outras construtoras pertencentes ao mesmo grupo econômico. O principal é corrigido pelo IGP-M e acrescido de juros remuneratórios de 9,15% a.a.. A agência informa que a elevação se deve ao rápido aumento do reforço de crédito para a primeira série, que chegou a níveis muito elevados, ao mesmo tempo, em que os índices de inadimplência continuam em patamares moderados. Entre julho de 2012 e junho de 2013 o reforço de crédito aumentou de 32% para 54,5%.

Fitch se mantém como principal agência de classificação de CRI

A agência responsável por atribuições de classificação de risco no primeiro semestre de 2013 referentes ao maior montante e ao maior número de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitidos no período foi mais uma vez a Fitch. A agência atribuiu classificações para onze emissões destes títulos, que perfizeram o montante total de R$ 656,0 milhões.

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Pentágono segue como líder no mercado de CRI

O mercado de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) encerrou o primeiro semestre de 2013 com a liderança da Pentágono no universo de Agentes Fiduciários, tanto no Ranking Uqbar segundo o critério de montante emitido em operações no ano, com um total acumulado de R$ 1,04 bilhão, (55,2% do montante consolidado do mercado), como no Ranking Uqbar segundo o critério de número de operações no ano, com um total de 29 (64,4% do número consolidado do mercado).

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Ofício-Circular promete agilizar aprovação de materiais publicitários de ofertas

A CVM divulgou hoje o Ofício-Circular CVM/SRE/Nº1/2013, que orienta as instituições financeiras intermediárias líderes de ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários envolvidas com a produção e veiculação de materiais publicitários durante o período da oferta, prevista no art. 50 da Instrução CVM nº 400/03, que rege a matéria. O ofício tem como propósito tornar mais ágil a aprovação desses materiais publicitários, submetidos à análise prévia da CVM, sem prejudicar a finalidade da norma. Dessa forma, é possível viabilizar a divulgação da oferta, garantindo a proteção ao investidor. No documento, são destacadas exigências comuns para materiais escritos (impressos, enviados por email ou disponíveis em sites), áudio e vídeo, além de publicidade institucional.

Ofício-Circular esclarece sobre classificações de risco de CCI e CCB

A CVM publicou hoje, o Ofício-Circular CVM/SIN/Nº 8/2013, com o objetivo de esclarecer que, mesmo para ativos financeiros que não requerem registro na autarquia (como CCB e CCI), as agências classificadoras de risco de crédito precisam divulgar em sua página na internet os respectivos relatórios de classificação. O ofício pondera que a ICVM 521 define como classificação de risco a opinião sobre a qualidade de crédito de qualquer ativo financeiro emitido no mercado de valores mobiliários. Ademais, é salientado que a mesma Instrução se aplica “às classificações de risco de crédito destinadas à publicação, divulgação ou distribuição a terceiros, ainda que restrita a clientes”. Ainda, a CVM recorda a Lei 6.385/76 - que define valores mobiliários - e combina com decisão de colegiado referente ao Processo RJ2007/11953, na qual foram consideradas as CCB como valores mobiliários sempre que “(a) sejam objeto de oferta pública (ICVM 400 e ICVM 476) e (b) a responsabilidade da instituição financeira por seu adimplemento tenha sido expressamente excluída no título”. Dessa forma, consubstanciado pelos dispositivos acima citados, a CVM conclui que, ativos financeiros, mesmo os de crédito, que sejam caracterizados como valores mobiliários, estão sujeitos à ICVM 521 e, por essa razão, seus relatórios de classificação de risco devem ser divulgados para o cumprimento do disposto no artigo 12, VI, daquela Instrução.

Brazilian e BTG desistem de CRI lastreado em debêntures da Rede D’or

Após terem o pedido de registro definitivo de oferta pública de distribuição da 289ª série de CRI da 1ª emissão indeferido pela CVM, a securitizadora, Brazilian Securities, e o líder da distribuição, BTG Pactual, formularam pedido de reconsideração da decisão tomada pelo Colegiado da CVM. À época, a autarquia negou o registro do CRI – lastreado em debêntures da Rede D’or São Luiz S.A – "por entender que o fluxo de pagamento da operação proposta não estaria relacionado aos imóveis, mas ao fluxo de caixa da Devedora, o que não permitiria a caracterização dos recebíveis como sendo de natureza imobiliária.". Em virtude dos novos argumentos contidos no pedido de reconsideração, o relator do processo solicitou a manifestação da Procuradoria Federal Especializada (PFE) junto à CVM. A PFE concluiu que a autarquia exerceu sua competência decisória de acordo com as finalidades previstas na lei, e que, no entanto, o colegiado ainda poderia autorizar o registro da emissão, analisadas as circunstâncias específicas da oferta ou efetivadas exigências adicionais que entender cabíveis. A CVM informa que, BTG Pactual e Brazilian Securities, ao tomarem conhecimento da manifestação da PFE, formalizaram a desistência da realização da oferta, em razão de questões estratégicas de negócios da Rede D’or São Luiz, e solicitaram o encerramento do processo.

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Brazilian representa mais de um terço do volume emitido de CRI em 2013

O mercado primário de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) encerrou o primeiro semestre de 2013 registrando um montante total emitido de R$ 2,02 bilhões, referentes a 48 emissões. Destes totais, a Brazilian Securities realizou 35,5% (R$ 718,9 milhões) do montante, fortalecendo sua liderança no ranking de securitizadoras por montante emitido nesse ano, e 27,1% (treze) do número total de operações realizadas, permanecendo também no primeiro lugar do ranking de securitizadoras por número de operações.

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Brazilian emite maior operação de 2013

O mercado de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) encerrou o primeiro semestre do ano com um acumulado de 48 operações registradas na CETIP, um aumento em relação às 57 operações que haviam sido realizadas no mesmo período do ano passado. Por outro lado, o montante consolidado emitido até o fim de junho de 2013, de R$ 2,02 bilhões, está 39,5% abaixo do valor registrado nos seis primeiros meses de 2012, de R$ 3,34 bilhões.

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