O impacto da pandemia no segmento de FIDC MM

O segmento de FIDC Multicedente Multissacado (FIDC MM), dada a natureza dos recebíveis adquiridos, de curto prazo e originados preponderantemente por micro, pequenas e médias empresas, foi imediatamente impactado pela pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19).

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Mercado primário de FIDC demonstra resiliência

Sem dúvidas a pandemia de Covid-19 gerou efeitos adversos para a economia brasileira como um todo em 2020. Naturalmente o mercado de capitais não escapou dessa conjuntura.

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Captação líquida de FIDC se reduz, mas permanece positiva

O mercado de FIDC apresentou captação líquida positiva pelo quinto ano seguido. No entanto, a quantia se reduziu consideravelmente em relação ao ano anterior. Este indicador resulta da diferença entre os montantes de emissões e de amortizações* de cotas realizadas no ano. O maior impacto na captação líquida veio da alta no volume de amortizações, que atingiu seu maior nível nos últimos cinco anos.

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Quantiq adere ao FIDC para captação de recursos

Entrou no radar do mercado a primeira emissão do FIDC Calloway, que tem a empresa Quantiq na figura de cedente. A carteira do fundo será composta por direitos creditórios representados por recebíveis comerciais performados originados em vendas a prazo de produtos químicos industriais.

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Mais de 200 novos FIDC impulsionaram indústria para recorde em 2020

Além do volume recorde de Patrimônio Líquido (PL) e de número de fundos em operação, o mercado de FIDC alcançou em 2020 recorde também em termos de novos fundos em operação. Ao longo dos doze meses do ano passado o setor teve 237 novos fundos entrando em operação, a maior marca para este indicador na história deste mercado. Esses novos FIDC adicionaram mais de R$ 30,00 bilhões de PL à indústria. Recebíveis Comerciais, ativo-lastro de 82 dos FIDC iniciados em 2020, e Setor Público, com quase R$ 10,00 bilhões em PL de novos fundos, foram as categorias de ativo-lastro que se destacaram.

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Indústria de FIDC cresce em ritmo mais lento em 2020

Os dados dimensionais da indústria de FIDC relativos ao fim de 2020 demonstram mais um ano de crescimento dessa indústria. Na comparação com os níveis do fim de 2019, tanto em Patrimônio Líquido (PL) quanto em número de fundos houve alta, alcançando patamares inéditos. No entanto essas elevações se deram em ritmo menos intenso, com crescimentos em termos percentuais bem menores do que aqueles observados nos anos anteriores.  Por sua vez, o destaque do ano de 2020 ficou para os FIDC Não Padronizados (FIDC NP) que cresceram mais de 20,0% no ano e agora detêm novamente a maior fatia de mercado nos dois indicadores.

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Maior parte das carteiras dos Fundos 555 está alocada em FIDC de Recebíveis Comerciais

Quando se trata de diversificação entre as diferentes classes de ativo-lastro de FIDC, os fundos de investimento regulados pela Instrução CVM Nº 555 (Fundos 555) não parecem ser tão inovadores. A maior parte da carteira consolidada desses fundos está alocada em FIDC de Recebíveis Comerciais, replicando a concentração da própria indústria de fundos estruturados.

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FIDC de Recebíveis Educacionais da Pravaler recebe 'AAA'

Na última terça-feira, dia 12 de janeiro, a S&P divulgou um comunicado ao mercado informando sobre a decisão de atribuir a classificação de risco 'AAA' às novas cotas do FIDC Crédito Universitário II, a 6ª série da classe sênior e a 4ª série da classe mezanino. De forma conjunta, as cotas somarão um montante que pode alcançar R$ 42,0 milhões, sendo R$ 40,0 milhões referentes às cotas sênior e R$ 2,0 milhões às cotas mezanino.

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FIDC do BNDES com a CashMe parece estar mais próximo

Os efeitos econômicos catastróficos proporcionados pela pandemia de COVID-19 no Brasil impuseram, há vários meses, uma realidade brutal para inúmeras companhias, mas principalmente para as micro, pequenas e médias empresas (MPME). Nesse contexto, o BNDES estruturou um plano de concessão de crédito via mercado de securitização que incluía o investimento em  cotas de FIDC que, por sua vez, teriam carteiras formadas por direitos creditórios originados por determinadas fintechs. Uma das principais fintechs envolvidas no plano é a CashMe.

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Fundos 555 têm R$ 45,65 bilhões em cotas de FIDC

Os fundos de investimento regulados pela Instrução CVM Nº 555 (Fundos 555) são uma das principais categorias de investidores do mercado de capitais brasileiro. Naturalmente, essa preponderância também se repete no perfil de investidores do mercado de FIDC, uma vez que a compra de cotas destes fundos está restrita aos investidores qualificados e profissionais.  No total, a alocação da carteira dos Fundos 555 em cotas de FIDC soma R$ 45,65 bilhões.

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