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Fitch rebaixou de ‘BBBsf(bra)’ para ‘BBsf(bra)’ a classificação de risco das
cotas de classe única do FIDC GP Aetatis II Imobiliários. Ao mesmo tempo, a
agência removeu a Observação Negativa e atribuiu Perspectiva Negativa à
classificação. Segundo a Fitch, o
rebaixamento se baseia no processo extremamente moroso de novação dos créditos
junto ao FCVS. O GP Aetatis II FIDC detém três carteiras de crédito contra o
FCVS, que representam o único ativo remanescente para quitação do fundo. A
última estimativa de prazo para novação dos créditos foi postergada novamente
de 2013 para junho de 2014 e 2015 – com estimativa de recebimento de R$ 75,0
milhões em caixa e cerca de R$ 60,7 milhões em títulos CVS - muito além das
expectativas iniciais da agência. Esta dificuldade é enfrentada também por
outros agentes financeiros, em virtude de mudanças operacionais da Caixa
Econômica Federal e morosidade nos procedimentos internos para novação por
parte do Tesouro Nacional. Com efeito, desde julho de 2012 nenhum crédito
contra o FCVS foi novado. O fundo esgotou os recursos em caixa para fazer
frente às despesas operacionais da operação, de forma que os cotistas do fundo
vêm efetuando aportes de recursos para pagar estas despesas. A Perspectiva
Negativa indica que em caso de prorrogação da novação dos créditos um novo
rebaixamento pode ocorrer. Em 27 de março de 2013 a Fitch já havia rebaixado
esta mesma cota, de ‘Asf(bra)’ para ‘BBBsf(bra)’.