Colegiado inicia discussão interna sobre Instrução nº 356 da CVM

Seguindo-se à Audiência Pública SDM 05/2012, cujo prazo encerrou-se em 10 de setembro de 2012, a CVM publicou ata da reunião do Colegiado ocorrida em 23 de janeiro em que afirma ter dado início às discussões da minuta de Instrução que dispõe sobre as atribuições dos prestadores de serviços dos fundos de investimento em direitos creditórios, visando alterar dispositivos da Instrução nº 356 e da Instrução nº 400. Segundo a CVM, as manifestações recebidas à época da audiência pública estão em fase de análise. A Uqbar enviou sua manifestação à autarquia, cuja reprodução encontra-se disponível no TLON, em artigo sob o título "Uqbar participa de audiência pública e divulga seus comentários", e no proprio site da CVM, ao lado das manifestações de outras dez instituições. Paralelamente, o colegiado deu início à discussão da reforma da Instrução nº 480, que dispõe sobre o registro de emissor de valores mobiliários, prefigurando uma futura divulgação de audiência pública.

Moody’s rebaixa BCSul Verax Crédito Consignado II

A Moody’s rebaixou de ‘B1.br’ para ‘Caa1.br’ a classificação de risco da 5ª série de cotas sênior do FIDC BCSul Verax Credito Consignado II, em montante de R$ 71,0 milhões. O fundo é lastreado por uma carteira de créditos consignados originados pelo Banco Cruzeiro do Sul S.A., que também cedente da operação. O rebaixamento é baseado no baixo volume de fluxos de caixa mensais efetivamente recebidos em contraste com os fluxos de caixa esperados para os últimos quatro meses, que seguiu-se à declaração de liquidação do BCSul em setembro de 2012; em incertezas quanto às projeções dos fluxos a serem recebidos pelo FIDC devido a limitações de informações; e à alta probabilidade que a operação não realize tempestivamente a amortização integral da 5ª série de cotas sênior até seu vencimento final legal.

S&P classifica FIDC Brasil Plural Fornecedores Petrobras

A S&P atribuiu a classificação de risco ‘brA (sf)’ às cotas sênior do FIDC Brasil Plural Fornecedores Petrobras, em montante de R$ 209,5 milhões.  A carteira de direitos creditórios do fundo é composta por créditos performados e a performar, oriundos de contratos de prestação de serviços, compra e venda e/ou fornecimento de bens à Petróleo Brasileiro S.A. A 1ª série de cotas sênior do FIDC busca um retorno-alvo equivalente a até 128,0% da taxa DI.

BVA tem fundos rebaixados novamente

A Austin rebaixou a classificação de risco das cotas sênior dos FIDC lastreados em créditos originados pelo Banco BVA, sob intervenção do Banco Central. Os FIDC Multisetorial BVA Master II e BVA Master III tiveram suas cotas rebaixadas de ‘brBBB+(sf)’ para ‘brCCC(sf)’, enquanto o Multisetorial Itália foi rebaixado de ‘brA-(sf)’ para ‘brB(sf)’. Todas as cotas avaliadas foram mantidas em Observação Negativa. A motivação foi a piora nos níveis de inadimplência das carteiras ao longo do quarto trimestre de 2012. Segundo a Austin, ainda não é possível ter um real dimensionamento do volume de atrasos, uma vez que ainda não se encontra discriminado o comportamento de pagamento por devedor.

Liberum classifica FIDC SCE II NP

A Liberum atribuiu a classificação de risco 'A(fe)' para as cotas de classe única do FIDC SCE II NP. Os cedentes dos direitos creditórios performados são preponderantemente fornecedores da Volkswagen do Brasil Indústria de Veículos Automotores Ltda, devedora, cuja solidez financeira foi considerada na atribuição da classificação. Segundo a agência, a classificação de risco reflete a qualidade de alguns dispositivos presentes no fundo, os quais se materializam em ótimas ferramentas para a gestão de riscos de crédito da carteira e de fungibilidade.

S&P retira Policard II da listagem CreditWatch

A S&P retirou da listagem CreditWatch com implicações negativas e reafirmou as classificações de risco preliminares ‘brAAA (sf)’ e ‘brBBB (sf)’ atribuídas, respectivamente, às cotas sênior e às cotas subordinadas mezanino do FIDC Policard II. Em abril de 2012, a agência colocou as cotas do FIDC em sua listagem CreditWatch com implicações negativas em virtude do potencial impacto devido as dificuldades operacionais identificadas no processo de conciliação dos pagamentos dos direitos creditórios que lastreiam o fundo. Uma vez que a ferramenta para conciliação dos pagamentos pela cedente foi implementada com sucesso, permitindo que os pagamentos fossem identificados em um prazo de até dois dias após a data de pagamento, e houve a transferência da custodia e da administração, a S&P decidiu por retirar o fundo da listagem CreditWatch.

FIDC CESP IV é removido da listagem CreditWatch

A S&P reafirmou a classificação de risco ‘brA-’ atribuído às cotas sênior do FIDC CESP IV e a retirou da listagem CreditWatch com implicações negativas. Em novembro de 2012, o fundo foi colocado em CreditWatch com implicações negativas em virtude das possíveis implicações negativas que uma renovação antecipada, por parte da CESP, das concessões de exploração das usinas Três Irmãos, Ilha Solteira e Engenheiro Souza Dias, poderia provocar sobre a capacidade do FIDC CESP IV de honrar suas obrigações total e pontualmente. Como a empresa optou por não aceitar a renovação antecipada de suas concessões nos moldes propostos pelo governo, a classificação de risco foi retirada da listagem CreditWatch.

Negócios Cetip/BM&FBOVESPA (FIDC) - 21-25/Jan/13

Na semana passada foram registrados 34 negócios de cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 32,7 milhões. A cota sênior 1 do FIDC BMG Créditos Consignados VIII apresentou o maior montante negociado (R$ 6,6 milhões) e a cota sênior 1 do FIDC Plural Capital Fornecedores Petrobras apresentou o maior número de negócios (8). Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Três fundos registrados na CVM

Na semana de 21 a 25 de janeiro três novos fundos foram registrados na Comissão de Valores Mobiliários. O FIDC Multissetorial Valorcred II, administrado pela SOCOPA, e o FIDC JGM LP cujo administrador é o Banco Petra. O único FIDC Não-Padronizado registrado foi o Luxor, em que a NSG Capital DTVM é a administradora.

S&P classifica FIDC Garson

A S&P atribuiu a classificação de risco preliminar ‘brAA (sf)’ à 3ª série de cotas sênior do FIDC Garson, referente a montante de R$ 5,0 milhões. Simultaneamente foi retirada a classificação de risco da 2ª série de cotas sênior uma vez que estas foram pagas antecipadamente em 6 de novembro de 2012. A 3ª série de cotas sênior do fundo tem rentabilidade-alvo equivalente à variação do IPCA acrescida de um spread de 6,5%. A carteira do fundo é composta por recebíveis performados originados por diferentes cedentes nos segmentos comercial, industrial, imobiliário e de prestação de serviços.
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