Agência rebaixa classificação de cotas sênior do FIDC Cadeias Produtivas Minas Gerais

A S&P rebaixou a classificação de risco atribuída às cotas sênior do FIDC Cadeias Produtivas Minas Gerais (CPMG) de ‘brA+ (sf)’ para ‘brA- (sf)’. Ao mesmo tempo, a agência reafirmou a classificação ‘brCCCp (sf)’ das cotas subordinadas do FIDC, que se refere somente ao componente de principal. Os direitos creditórios do fundo são originados de operações realizadas em quaisquer segmentos da economia, desde que o cedente ou o sacado da operação tenham estabelecimento no estado de Minas Gerais, nos termos dos acordos operacionais celebrados com cada um dos sacados. As cotas sênior contam com o reforço de qualidade de crédito proporcionado pela subordinação de cotas, a qual mitiga potenciais riscos de carregamento negativo, tendo em vista que, atualmente, o equivalente a 88,2% do Patrimônio Líquido (PL) das cotas sênior está investido em ativos de alta liquidez. Dado o caráter rotativo da carteira, a exposição aos devedores pode alterar-se ao longo da vida da transação, desse modo para a avaliação da classificação atribuída às cotas sênior do FIDC CPMG, a agência utilizou a abordagem do “elo mais fraco”, segundo a qual a classificação das cotas do fundo deve ser igual a menor entre as avaliações da qualidade de crédito dos devedores da transação (Fiat S/A e Iveco S/A). Assim, a deterioração nas condições da indústria automotiva no Brasil tem implicado em queda significativa de demanda e pressões de margem, por isso, a S&P revisou a qualidade de crédito de uma das devedoras, implicando na revisão da classificação atribuída às cotas sênior. 

Cotistas do FIDC Multisetorial Lego LP aprovam suspensão da liquidação antecipada do fundo

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre de 18 e 22 de maio 2015.

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Agência atribui classificação a séries de cotas sênior do FIDC Crédito Universitário

A S&P atribuiu classificação ‘brAA- (sf)’ às 12ª, 13ª e 14ª séries de cotas sênior a serem emitidas pelo FIDC Crédito Universitário e reafirmou a classificação ‘brAA- (sf)’ atribuída às demais séries de cotas sênior em circulação. O FIDC Crédito Universitário é estruturado como um condomínio fechado, cujos direitos creditórios são contratos de financiamento ligados ao segmento educacional, incluindo contratos de CDC para pagamento de prestação de serviços educacionais ou contratos de mútuo para financiar débitos advindos de serviços educacionais. As novas séries vencerão 42 meses após suas respectivas emissões e serão amortizadas em 30 parcelas mensais após um período de carência de 12 meses. As rentabilidades-alvo equivalerão à Taxa DI acrescidas de um spread que será definido em processo de bookbuilding. Segundo a agência, a proteção de crédito é proporcionada pela subordinação de cotas, com um mínimo de 22,0% para as cotas sênior, e pelo spread excedente. A classificação das cotas sênior do fundo reflete a avaliação da S&P sobre o risco de crédito da carteira, o risco operacional, o risco de contraparte, o risco legal e dos mecanismos estruturais do FIDC.

FIDC de Crédito Pessoa Jurídica sofrem revés com recuperação judicial da OAS

No decorrer dos primeiros meses de 2015, dois emblemáticos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) da categoria de ativo-lastro Crédito Pessoa Jurídica enfrentaram situação adversa derivada da deterioração do perfil creditício da OAS, esta última citada no âmbito da Operação Lava-Jato. O caráter distintivo dos fundos Crédito Corporativo Brasil (CCB) e Vinci Crédito e Desenvolvimento I (Vinci C&D) radica no ineditismo, para a época em que foram lançados, da política de investir em uma gama de direitos creditórios de longo prazo devidos por grandes empresas nacionais, enquanto os outros poucos FIDC pertencentes à mesma categoria de ativo-lastro se limitavam à aquisição de direitos creditórios, às vezes de um único devedor, emitidos por pequenas e médias empresas.

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Agência atribui classificação à 7 ª série de cotas sênior do FIDC Credit Brasil Multissetorial

A S&P atribuiu a classificação “brAA(sf)” à  7ª série de cotas sênior do FIDC Credit Brasil Multissetorial. Os direitos de crédito adquiridos pelo fundo serão originados em diversos segmentos, sendo oriundos de operações de natureza industrial, comercial, financeira, hipotecária e imobiliária, ou do segmento de prestação de serviços. Durante o monitoramento, a S&P identificou um relevante volume de recompras de recebíveis comerciais efetuado pelas cedentes, mediante substituição por novos recebíveis comerciais. Na opinião da agência, esta prática é prejudicial, uma vez que faz com que os índices de inadimplência se mantenham baixos, ocultando uma possível deterioração na qualidade de crédito dos cedentes e sacados. Diante deste cenário, a S&P utilizou fórmulas que permitissem incorporar as recompras em sua avaliação de desempenho da operação. A classificação considerou a proposta de alteração de aspectos do regulamento do FIDC, que ainda dependem de aprovação dos cotistas em assembleia geral, como o aumento da subordinação mínima disponível para as cotas sênior e mezanino para 31% e 24%, respectivamente. Considerou, também, que a Credit Brasil é um participante cujo desempenho pode afetar o desempenho da carteira e, por isso, avaliou os riscos de severidade, de portabilidade e de ruptura como “altos”. Além da atribuição citada, a S&P reafirmou as classificações “brAA(sf)” e “brBBB(sf)” atribuídas, respectivamente, à 6ª série de cotas sênior e à 3ª série de cotas mezanino do FIDC. Por fim, a agência retirou a classificação “brAA(sf)” da 5ª série de cotas sênior do fundo, após o pagamento antecipado da série.

Cotistas do FIDC Cedae decidem pela manutenção do fundo

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre de 11 e 15 de maio 2015.

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Negócios Cetip (FIDC) – 11 a 15/maio/2015

Na semana passada foram registrados 306 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 227,0 milhões. A cota sênior do FIDC Brasil Óleo e Gás Exclusive obteve o maior número de negócios (185) e maior montante negociado (R$ 170,1 milhões). Administrado pela Oliveira Trust DTVM, este fundo é destinado a investidores qualificados. Os direitos de crédito adquiridos por este FIDC são originados exclusivamente por emissões de debêntures da Petrobras. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 30 FIDC foram registrados na Cetip.

Agência atribui classificação definitiva à cotas sênior do RCI Brasil I Financiamento de Veículos

A agência Moody's atribuiu classificação definitiva Aaa.br (sf) às cotas sênior a serem emitidas pelo FIDC RCI Brasil I Financiamento de Veículos. As cotas serão lastreadas em financiamentos de veículos originadas pela Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil, principalmente para financiar a compra de veículos leves novos das marcas Renault e Nissan. A classificação é baseada nos seguintes fatores, entre outros: (i) o suporte de crédito mínimo de 11% disponível para as cotas sênior através da emissão de cotas subordinadas; (ii) a forte performance histórica; (iii) a ausência de risco de fungibilidade, pois os pagamentos são feitos através de boleto bancário e os valores são direcionados à uma conta em nome do FIDC; (iv) um gatilho de performance da carteira será acionado se os recebíveis inadimplentes por mais de 180 dias excederem 3,75% do patrimônio líquido do fundo, e irá ocasionar um evento de avaliação, onde os cotistas poderão determinar um evento de liquidação da operação; (v)  a estrutura geral da operação e o arcabouço jurídico; e (vi) a função do Banco Bradesco, uma terceira parte com classificação alta, e sua subsidiária, BEM DTVM como custodiante e administrador da transação, respectivamente.

Segmento de FIDC se fortalece com operações de Renault e Nissan

Em um cenário de crescente aperto monetário, associado ao desempenho pífio da economia, diversos setores produtivos têm encontrado obstáculos tanto para o financiamento da produção como para a venda ao consumidor final. O setor automotivo, de peso relevante na composição do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, talvez tenha sido um dos mais impactados. O número de unidades vendidas de veículos, nos primeiros quatro meses de 2015, se reduziu em 19,2% em relação a igual período do ano anterior, enquanto o saldo de financiamento de veículos recuou 7,3% nos últimos doze meses. Em paralelo, o Patrimônio Líquido (PL) dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) atuantes no segmento de financiamento de veículos se reduziu pela metade no último ano. Contrariando essa tendência, porém, Renault do Brasil (Renault) e Nissan do Brasil Automóveis (Nissan), duas das principais montadoras no país, apostam na securitização como mecanismo eficaz de financiamento. Fundos relacionados a venda de veículos de ambas as montadoras registraram ofertas de cotas sênior que podem somar quase R$ 1,50 bilhão.

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Cotistas do FIDC Vinci Crédito e Desenvolvimento I decidem não liquidar o fundo

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre de 04 e 08 de maio 2015.

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