A Credit Suisse Hedging-Griffo CV, administradora dos FII CSHG Recebíveis Imobiliários, CSHG Real Estate e CSHG Brasil Shopping, publicou Fato Relevante para informar sobre o atual estado das pendências judiciais que resultaram na penhora dos bens e créditos que constituem garantia dos CRI adquiridos pelos respectivos fundos, emitidos pela Gaia Securitizadora com lastro no financiamento da expansão do Shopping Goiabeiras. Em dezembro de 2013 a administradora havia publicado Fatos Relevantes e esclarecimentos que reportaram a existência de tais ações judiciais. O atual documento informa que, após a Gaia ter tomado todas as medidas necessárias para proteção dos direitos dos detentores dos CRI, inclusive tendo obtido decisões favoráveis, ainda que não definitivas, com acompanhamento ativo da administradora, em 22 de abril foi homologado judicialmente acordo celebrado entre a executada, antiga proprietária dos imóveis onde foi construído o shopping, o exequente, Empenho Consultoria e Participações Ltda., e os respectivos cessionários. Com a homologação do acordo, a ação judicial que gerou a penhora dos bens e créditos que garantem os CRI foi extinta e será enviada para arquivo, ressalta o documento.  Os CRI afetados pela ação judicial são as 22ª, 33ª, 42ª e 55ª séries da 4ª emissão. Eles são garantidos pela cessão fiduciária de alugueis auferidos com a exploração do Shopping Goiabeiras e pela alienação fiduciária do próprio shopping, dentre outras garantias. À época, a Credit Suisse Hedging-Griffo CV informou que, mesmo com a penhora dos aluguéis, a juíza havia determinado a liberação daqueles que constituem garantia dos CRI, de modo que seu fluxo de pagamento aos detentores dos títulos não fosse afetado.
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