Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FII divulgadas entre 09 e 13 de março de 2015.

O mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII), negociado na BM&FBOVESPA, terminou o primeiro bimestre do ano no mesmo nível de preço médio em que havia começado o período. Após uma primeira quinzena de janeiro em que as cotas esboçaram um movimento médio de recuperação, o mercado voltou a ceder em função, principalmente, de uma majoração da curva de juros da economia. Como mostra a Figura 1, o índice setorial, o IFIX, que contabiliza de forma conjunta a rentabilidade oriunda na variação de preço das cotas e nos rendimentos distribuídos, começou o ano em 1347, atingiu 1379 em 19 de janeiro, fechou o primeiro bimestre em 1369 e agora situa-se em 1345.

A S&P atribuiu classificação preliminar ‘brAAA (sf)’ à emissão de cotas sênior do FIDC Venda de Veículos. A operação terá como lastro recebíveis originados a partir da venda de veículos pela Renault e Nissan à sua rede de concessionários. Os direitos creditórios contarão com garantias fornecidas pelos devedores compostas por penhor mercantil de estoque e cessão fiduciária de recebíveis. O Venda de Veículos será um condomínio aberto com vencimento indeterminado. As cotas sênior buscarão uma rentabilidade-alvo equivalente à variação da taxa DI over acrescida de um spread de 1,65% ao ano. A proteção de crédito será fornecida pela subordinação de cotas, com um mínimo de 18% para as cotas sênior.

A CVM concedeu hoje, 13 de março, o registro definitivo de oferta pública, nos ritos da ICVM 400, de cotas do FII Caixa Papéis Imobiliários. A oferta é coordenada pela Caixa Econômica Federal (CEF), que também é o administrador do fundo, e está avaliada em R$ 115,0 milhões, tendo cada cota o valor unitário de R$ 100,00. Segundo o prospecto preliminar, o investidor pessoa física que desejar adquirir cotas do fundo deverá ser correntista da CEF. O fundo investirá preponderantemente em LCI e CRI, podendo também compor a carteira LH, cotas de FII, cotas de FIDC e cotas de FIP.

No primeiro bimestre de 2015 o montante emitido em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) alcançou a marca de R$ 1,01 bilhão, montante este que é 63,2% inferior àquele referente ao mesmo período em 2014, de R$ 2,75 bilhões. Comparativamente aos montantes emitidos em bimestres anteriores, o desempenho deste último bimestre apresenta forte retração, tendo sido o menor desde o 3º bimestre de 2013. Por outro lado, em relação ao número de operações de CRI realizadas, em janeiro e fevereiro de 2015, em conjunto, ocorreram 16, número que é 33,3% superior às 12 operações concretizadas no mesmo período de 2014.

No pregão de 12 de março 72 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 30 apresentaram valorização de preço, 29 apresentaram desvalorização, 6 não tiveram alteração e 7 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

Piores Variações

No pregão de 12 de março 72 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 3.901 negócios que totalizaram R$ 11,4 milhões. A cota com maior montante negociado foi a do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com R$ 2,5 milhões. Já a cota com maior número de negócios foi a do FII Santander Agências (SAAG11), com 1.265 negócios.

No mês de fevereiro de 2015, as negociações envolvendo cotas de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) no ambiente da BM&FBOVESPA permaneceram virtualmente nulas. Em junho do ano passado, com o início da possibilidade de negociações naquela câmara com as cotas do FIDC BB Votorantim Highland Infraestrutura, expectativas surgiram no tocante ao aumento de volume do mercado secundário deste tipo de título. As cotas sênior e mezanino do FIDC BB Votorantim Highland Infraestrutura haviam sido adquiridas, em suas emissões, preponderantemente por pessoas físicas, tipo de investidor que, juntamente com o não residente, conta com a isenção tributária em relação aos seus rendimentos para este tipo de investimento, em função do perfil da carteira do fundo. Em comparação, o mercado secundário de debêntures incentivadas tem mostrado crescimento de liquidez.

No pregão de 11 de março 72 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 24 apresentaram valorização de preço, 44 apresentaram desvalorização, 2 não tiveram alteração e 2 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

Piores Variações

No pregão de 11 de março 72 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 3.785 negócios que totalizaram R$ 17,0 milhões. A cota com maior montante negociado foi a do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com R$ 2,3 milhões. Já a cota com maior número de negócios foi a do FII Kinea Renda Imobiliária (KNRI11), com 758 negócios.