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Cotistas de dois FIDC aprovam propostas de amortização de cotas

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 06 e 10 de abril de 2015.

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Negócios Cetip (FIDC) – 06 a 10/abr/15

Na semana passada foram registrados 88 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 79,8 milhões. A cota que apresentou o maior montante negociado (R$72,0 milhões) foi a cota subordinada do FIDC Rio Forte NP. Administrado pela Estratégia Investimentos CVC, este fundo possui carteira composta por direitos de crédito contra a União - precatórios decorrentes de ações judiciais já transitadas em julgado. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou, novamente, o maior número de negócios (38). Administrado pela SOCOPA, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros doze FIDC foram registrados na Cetip.

Ourinvest se torna controladora da Brasil Agrosec

A Brasil Agrosec publicou, em 9 de abril, Fato Relevante no qual relata que foi aprovado, em Assembleia Geral Extraordinária da companhia, um aumento de capital no valor de R$ 310 mil, mediante a emissão de 1.629.167 novas ações ordinárias. As ações foram subscritas desproporcionalmente à participação dos acionistas no capital social, tendo em vista que alguns dos acionistas renunciaram ao direito de preferência na subscrição das referidas novas ações. Com isso, do total das novas ações, 1.410.963 ações ordinárias foram subscritas e integralizadas pela acionista Ourinvest Participações S.A.. Com a referida subscrição, a participação da Ourinvest no capital social aumentou de 47,50% para 70,31% e ela se tornou a controladora da companhia. Em razão da aquisição do controle societário, a Ourinvest informou, entre outros, que embora a subscrição de parte das novas ações tenha resultado na aquisição do controle societário da Brasil Agrosec, o objetivo da subscrição foi tão somente manter o processo de capitalização da companhia no nível necessário para que ela possa desenvolver suas atividades. 

Agência rebaixa classificação de cotas sênior do FIDC Multissetorial Valor

A S&P rebaixou a classificação de risco atribuída às 4ª, 5ª e 6ª séries de cotas sênior do FIDC Multissetorial Valor, de ‘brAAA (sf)’ para ‘brAA (sf)’, e reafirmou a classificação ‘brA (sf)’ atribuída às 2ª, 3ª e 4ª séries de cotas mezanino. O FIDC Multissetorial Valor é estruturado como um condomínio fechado, cujos direitos creditórios são recebíveis comerciais, originados por diferentes cedentes nos segmentos industrial, comercial, financeiro, agrícola, hipotecário e imobiliário, bem como nos de operações de arrendamento mercantil ou de prestação de serviços, representados por duplicatas, cheques e cédulas de crédito bancário. O reforço de qualidade de crédito disponível às cotas seniores é proporcionado pela subordinação de cotas, com um mínimo de 30% para as cotas seniores e de 17% para as cotas mezanino. O FIDC também pode se beneficiar de um spread excedente, quando houver, proporcionado pela taxa de desconto aplicada na aquisição dos recebíveis elegíveis, que deve ser maior ou igual a 200% da taxa DI. A agência considera a Valor Gestão de Negócios (Consultora de crédito), que é a responsável pela originação e seleção, acompanhamento e cobrança dos direitos creditórios, uma participante da operação cujo papel pode afetar o desempenho da carteira do FIDC. Assim, a agência avaliou o impacto desta participante na transação, definindo como altos os riscos de severidade (sensibilidade dos ativos-lastro em relação à continuidade dos serviços prestados), de portabilidade (avaliação de um conjunto de elementos, incluindo o histórico limitado de transferências de responsabilidades e o conflito de interesses relacionado ao direito contratual de rescisão dos serviços do participante), e de ruptura (avaliação das condições operacionais).

Barigui e Cibrasec disputam liderança nos rankings de securitizadoras

Ao fim do primeiro trimestre de 2015, o arranjo do ranking das Securitizadoras Imobiliárias, pelo critério de montante emitido no ano de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), aponta para uma acentuada disputa entre a Cibrasec e a Barigui pela liderança. Com a Cibrasec no topo da escala, tendo a mesma emitido R$ 787,3 milhões no acumulado dos três primeiros meses do ano, a diferença para a Barigui, segunda colocada, cujos CRI emitidos até agora somam R$ 712,9 milhões, é de apenas R$ 74,3 milhões. Já pelo critério do número de operações a Barigui é a líder isolada, com oito no primeiro trimestre, bem distante das três operações realizadas pela segunda colocada, a mesma Cibrasec.

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Nova oferta de cotas do Kinea Rendimentos Imobiliários recebe registro

A CVM concedeu ontem, 8 de Abril, o registro definitivo de oferta pública, nos ritos da ICVM 400, de R$ 352,5 milhões em cotas do FII Kinea Rendimentos Imobiliários. A oferta será coordenada pela Banco Itaú BBA e tem data prevista de encerramento em 5 de outubro. O fundo é administrado pela Intrag DTVM, tendo por objeto o investimento preponderante (superior a 50,0% do patrimônio líquido do fundo, segundo o regulamento) em CRI, podendo investir ainda em Letras de Crédito Imobiliário, Letras Hipotecárias e outros ativos financeiros. O FII está em funcionamento desde outubro de 2012 e encerrou o último mês de fevereiro com PL de R$ 695,5 milhões, sendo que 83,9% de sua carteira se encontra alocado em CRI.

Em mês de recuperação, liquidez de FII ainda é concentrada

Depois de iniciar o ano em baixa, a liquidez do mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociados na BM&FBOVESPA, medida tanto pelo montante consolidado negociado como pelo número consolidado de negócios, se elevou marcadamente em março. Em relação a fevereiro, estes indicadores cresceram 52,6% e 77,4% respectivamente. Entretanto, o desempenho de liquidez deste mercado em termos consolidados continua bastante dependente do desempenho de liquidez individual de poucos fundos, particularmente três deles: o FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), o BB Progressivo II (BBPO11) e o FII Kinea Renda Imobiliária (KNRI11).

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Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 8/Abr/15 - Rentabilidade

No pregão de 8 de abril 79 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 42 apresentaram valorização de preço, 29 apresentaram desvalorização, uma não teve alteração e 7 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Polo Recebíveis Imobiliários II PORD11 5,21 104,69 78.518 11
Vila Olímpia Corporate VLOL11 3,35 59,50 69.138 15
RB Capital Prime Realty II Sênior RBPD11 2,66 9,25 9.812 21

Piores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Banrisul Novas Fronteiras BNFS11 -1,33 83,83 1.258 3
BB Progressivo BBFI11B -2,11 2.416,78 24.168 3
RB Capital Prime Realty I Sênior RBPR11 -7,40 6,01 90 1

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 8/Abr/15 - Liquidez

No pregão de 8 de abril 79 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 5.685 negócios que totalizaram R$ 21,6 milhões. A cota com maior montante negociado e maior número de negócios foi a do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com R$ 6,2 milhões em 1.531 negócios.

DR ampliam as possibilidades dos mercados de CRA e CRI

Em 2014 os mercados primários de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) estabeleceram novos recordes anuais de emissão. O mercado de CRA, particularmente, apresentou forte tendência de crescimento, praticamente dobrando o nível de emissões do ano anterior. Este é um segmento ainda em estágio de evolução, sendo que, em 2014, muito se viu em inovação. Os resultados alcançados tornam-se ainda mais relevantes quando se considera que, diferentemente de outros mercados, como o de ações, por exemplo, nestes mercados praticamente não existe a participação do investidor estrangeiro. Historicamente, considerando uma amostra de R$ 48,83 bilhões dentre todas as operações de CRI já realizadas no mercado primário, este tipo de investidor adquiriu diretamente apenas R$ 88,3 milhões, equivalente a uma participação de apenas 0,2% frente ao total.

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