A
Fitch atribuiu a classificação de risco ‘AA-sf(bra)’ à 69ª
série da primeira emissão de CRI da RB Capital Cia. de
Securitização, em montante nominal de R$ 386,5 milhões. Ao
mesmo tempo, a agência atribuiu a classificação
‘AA-sf(exp)(bra)’ à proposta de emissão da 93ª série da mesma
emissão, em montante esperado de R$ 54,9 milhões. A
classificação de risco de ambas as séries se baseiam na
qualidade de crédito da Petrobras Distribuidora, subsidiária
integral da Petrobras, e fonte pagadora dos créditos que
lastreiam esta emissão; na atipicidade do contrato de locação;
no risco de construção, mitigado pela reserva de caixa e pelo
seguro de performance; na flexibilidade da estrutura para
acomodar atrasos na entrega do imóvel; e no casamento de
índices de correção monetária. O lastro de ambas as séries é
composto por recebíveis relacionados à locação da sede da BR
Distribuidora no Rio de Janeiro, que ainda está em obras e tem previsão de entrega em setembro de 2013.
As obras apresentam um atraso de quatro meses em relação ao previsto anteriormente. A locatária
só poderia rescindir o contrato sem pagamento de multa
indenizatória se houver atraso, em função de força maior,
superior a um ano. A agência informa que além dos recursos
necessários para terminar a obra, cobrir qualquer custo
excedente ou pagar juros dos CRI na ocorrência de atraso, os
investidores da 69ª série contam com seguro de performance,
além de reserva de caixa, a qual também vale para os
investidores da 93ª série, que
equivale a 12 meses de cobertura de juros para cada série. Com o início do fluxo
locatício ocorrendo após a data esperada, em função de atraso
na construção, os pagamentos de juros dos CRI da 69ª série
estão sendo feitos com a reserva de caixa. A correção
monetária é realizada pelo INCC. A mesma flexibilidade existe
para a 93ª série. Com a entrega, tanto o aluguel quanto o CRI
serão corrigidos em bases anuais pelo IPCA. Portanto, entregue
a construção, os CRI serão espelho fiel do contrato de
locação, informa a Fitch.