A Fitch elevou ontem, dia 31/08/2017, a classificação de risco da 73ª série da primeira emissão de CRI da Ápice para ‘AAA’, de ‘AA-’. O lastro consiste em CCI representativas de pagamentos de aluguéis da empresa Vale referente a casas construídas para moradia de funcionários em Canaã (PA). A remuneração é de IGP-M mais 5,7913% ao ano. De acordo com relatório, a classificação do CRI está ligada à classificação da devedora. Em caso de rescisão por parte da Vale, uma indenização equivalente ao total de aluguéis restantes deverá ser paga. As casas foram todas entregues nos prazos estabelecidos, além de terem recebido aceite e habite-se. Após entrega de todos os imóveis, os aluguéis começaram a ter correção pelo IGP-M a cada doze meses, eliminando o risco de correção monetária que antes se fazia presente, já que o indexador utilizado era o IPCA. Outra proteção na operação é o fato de que a Ápice é beneficiária de um seguro em caso de sinistro parcial nos imóveis, o que proporciona recursos para amortização de forma antecipada e extraordinária. Vale mencionar que existe risco de descasamento de juros, à medida que os títulos serão corrigidos de forma mensal, e não em doze meses. Isso será mitigado através do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida e por um fundo de liquidez de no mínimo R$ 10,0 milhões. O fundo de liquidez deverá, em última instância, ter seu montante mínimo assegurado pelo FII Nova I (cedente). Há também uma carta-fiança do Itaú no valor de R$ 10,0 milhões.