Novas cotas do FIDC Crédito Universitário são classificadas com AA

A S&P atribuiu a classificação de risco final ‘brAA+ (sf)’ às 10ª e 11ª séries de cotas sênior, a serem emitidas pelo FIDC Crédito Universitário, em montante total de até R$ 100,0 milhões. Ao mesmo tempo, a agência atribuiu a classificação de risco final ‘brAA+ (sf)’ às 8ª e 9ª série de cotas sênior e retirou as classificações de risco atribuídas às cotas mezanino do FIDC, a pedido do originador. A carteira do fundo é composta por contratos de financiamento ligados ao segmento educacional, incluindo contratos de CDC para pagamento de prestação de serviços educacionais ou Contratos de Mútuo para financiar débitos advindos de serviços educacionais. A rentabilidade-alvo da 10ª série de cotas sênior será equivalente ao IPCA acrescido de um spread que será definido em processo de bookbuilding. Já a rentabilidade-alvo da 11ª série será equivalente à taxa DI acrescida de spread de até 1,95% ao ano. A agência também informa que elevou sua premissa para o índice de perda em cenário de caso-base da carteira do FIDC, de 6,2% para 7,0%, tendo em vista sua expectativa de que os níveis de inadimplência para carteiras lastreadas por crédito ao consumo se mantenham acima de sua média histórica no futuro próximo e os dados recentes de desempenho dos ativos do fundo, que apontam para uma estabilização do índice de perda dos ativos em patamares próximos a 7,0%.

Cotas do FIDC Kobold Mercantis e Financeiros II NP são colocadas em Observação Negativa

A Fitch colocou em Observação Negativa a classificação de risco ‘Bsf(bra)’ da primeira série de cotas sênior do FIDC Kobold Mercantis e Financeiros II NP. O fundo tem perfil multicedente/multissacado e seu objetivo é investir em duplicatas mercantis cedidas com coobrigação. Os créditos são originados pela Kobold Gestora de Fundos, consultora do fundo. A colocação em Observação Negativa foi motivada pelas propostas da consultora do fundo que visam alterar a estrutura do fundo, mas que, segundo a Fitch, agregam novos riscos à operação. Na visão da agência, caso estas alterações sejam implementadas, ocorrerá uma deterioração da qualidade de crédito das cotas sênior emitidas pelo FIDC. Dentre as mudanças, destacam-se a inclusão da possibilidade de recebimento do direito creditório elegível em uma conta de titularidade do cedente, de maneira que o fundo passa a ter a exposição ao risco de commingling, e a retirada da obrigatoriedade de notificação do sacado em relação à cessão realizada pelas cedentes, o que enfraquece a posição do fundo para realizar a cobrança do devedor inadimplente. A Fitch informa que tão logo as alterações apresentadas pela consultora sejam deliberadas pela assembleia geral de cotistas, a classificação de risco das cotas sênior deverá ser rebaixada. Caso as alterações não sejam realizadas, a classificação deverá ser afirmada em ‘Bsf(bra)’.

FIDC criados pelo Banco Panamericano entram em liquidação


Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 21/10 a 25/10 de 2013.


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Negócios Cetip (FIDC) – 21-25/Out/13

Na semana passada foram registrados 84 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 33,0 milhões. A cota sênior 1 do FIDC Bicbanco Crédito Corporativo II apresentou o maior montante negociado (R$ 7,6 milhões). Este fundo investe em recebíveis oriundos de operações de mútuo realizadas entre as empresas (devedoras) e o cedente (Bicbanco). A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (18). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros dezesseis FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Novo FIDC do Banco Volkswagen recebe classificação de risco

A S&P atribuiu as classificações de risco preliminares ‘brAAA (sf)’ e ‘brA+ (sf)’ às cotas sênior e subordinadas mezanino, respectivamente, do FIDC Driver Brasil Two Volkswagen. Segundo a agência, o montante a ser emitido é de até R$ 900,0 milhões para as cotas sênior e R$ 40,0 milhões para a cotas subordinadas mezanino. O benchmark de ambas as cotas será equivalente a taxa DI acrescida de spreads a serem definidos em processo de bookbuilding. O fundo investe em contratos de financiamento de veículos novos, seminovos e usados, garantidos por alienação fiduciária, originados pelo Banco Volkswagen S.A.Brasil para clientes brasileiros. De acordo com o press release divulgado pela S&P, os seguintes fatores pautaram a atribuição: a subordinação de cotas, com mínimo de 10,0% para as cotas sênior e 6,0% para as cotas mezanino; reserva de liquidez para cobrir as despesas e pagamentos dos rendimentos-alvo para cotas sênior e mezanino; e o spread excedente, estimado em 2,0%. Além disso, o fundo pode realizar operações de swap para neutralizar o risco de descasamento da taxa de juros. A oferta das cotas sênior e mezanino está na análise na CVM desde 27 de agosto.

Lucros, dividendos e juros sobre o capital próprio são securitizados


Os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) são veículos naturalmente versáteis em termos de tipos de direitos creditórios passíveis de serem securitizados. Os dois últimos FIDC a destacarem-se neste quesito foram o Polo Clubes NP e o Bertolucci NP. O primeiro iniciou em dezembro 2012 e é lastreado em recebíveis oriundos de contratos de compra de direitos de transmissão dos jogos de clubes de futebol em TV aberta. Por sua vez, o segundo, que iniciou em janeiro de 2013, tem como lastro créditos decorrentes de negociações de direitos econômicos de jogadores de futebol. Mais recentemente, em agosto deste ano, o FIDC Caixa Dublin juntou-se a estes fundos que expandem a gama de ativos securitizados.


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FIDC Trendbank é fechado para aplicações, amortizações e resgates

A Planner, administradora do FIDC Trendbank Multisetorial, publicou Fato Relevante para informar aos cotistas que o gestor do fundo, Trendbank Banco de Fomento, comunicou-lhe sobre (i) a deterioração do cenário macroeconômico de crédito, (ii) o desenquadramento na razão de garantia do fundo, que irá ocorrer em decorrência das alterações legais introduzidas pela CVM, especialmente aquelas relativas ao provisionamento de valores, (iii) e da falta de recursos da gestora para recomposição de eventual desenquadramento na razão de garantia. Por fim, a gestora solicitou o fechamento do FIDC para aplicações, amortizações e resgates, e a imediata convocação de uma Assembleia Geral de cotistas para tratar das providências que serão tomadas. A administradora acatou a solicitação da gestora e declarou o fechamento do fundo para aplicações, amortizações e resgates, bem como convocou assembleia de cotistas.

FIDC do Rural aumenta o nível de atrasos em setembro


O FIDC Rural Premium, agora denominado apenas Premium, foi o fundo que apresentou maior variação positiva de atraso normalizado no mês de setembro de 2013. Após a liquidação extrajudicial do Banco Rural, cedente do fundo, em agosto, os cotistas tomaram algumas providencias, tais como o processo de liquidação do fundo, constituição de um fundo de reserva, a transformação do condomínio de aberto em fechado e a destituição do cedente da função de agente cobrador. Contudo, apesar dos esforços para mitigar complicações decorrentes da situação de estresse, o mês de setembro apresentou uma piora relativa na qualidade da carteira deste fundo. Na comparação com agosto, o indicador ?Atrason¹ deste fundo ficou situado em 22,3%, contrastando com a variação percentual negativa de Direitos Creditórios (DC) de 3,5%.


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Cotas do Trendbank Multisetorial são rebaixadas em quatro níveis

A Austin rebaixou, de ‘brAA-(sf)’ para ‘brB(sf)’, a classificação de risco  das cotas sênior (1ª, 2ª , 3ª e 4ª séries) do FIDC Trendbank Multisetorial. As classificações permanecem em observação negativa, indicando a possibilidade de novo rebaixamento no curto prazo. A agência informa que o rebaixamento foi motivado, em grande parte, pela rápida e substancial elevação do total de créditos vencidos, cuja participação sobre o PL saltou de 16,5% para 36,2%, entre 30/08/13 e 15/10/13, e pelo desenquadramento do fundo em relação ao limite de subordinação mínima exigida em regulamento, sendo que em 15/10/13 a participação de cotas subordinadas era equivalente a 18,9%, contra o mínimo exigido de 20% do PL. Além disso, houve a divulgação, pela administradora (Planner), de Fato Relevante retratando a solicitação da Trendbank Banco de Fomento (Gestora) para o fechamento do fundo para aplicações, amortizações e resgates e a imediata convocação de uma assembleia de cotistas. Dessa forma, a Austin considera que falta disposição de seus sócios em continuar realizando aportes, o que denota, em certa medida, uma possível ausência de confiança desses sócios com relação à qualidade da carteira de ativos por ele formada e, assim, constitui ponto de forte preocupação desta agência. O esforço de cobrança pela Trendbank Banco de Fomento pode ter sido reduzido nos últimos meses, com o enxugamento considerável de seu quadro de funcionários, e, na visão da Austin, o estímulo para tal é limitado, tendo em vista a modesta perda relativa potencial à qual os seus sócios estão expostos, uma vez que é a principal cedente do FIDC, com participação de 7,6% sobre PL em 30/09/13. Por fim, a agência salienta que o fundo encontra-se atualmente adimplente em relação às obrigações relativas, porém, um evento de default, de acordo com o definido no regulamento, tem um risco alto de ocorrência nos próximos meses.

Negócios Cetip (FIDC) – 14-18/Out/13

Na semana passada foram registrados 106 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 35,4 milhões. A cota sênior 5 do FIDC Multi Recebíveis II apresentou o maior montante negociado (R$ 10,0 milhões). Este fundo investe em recebíveis oriundos de operações dos setores comercial, industrial e de prestação de serviços, previamente analisados e selecionados pela BRR Assessoria de Cobrança e Administração de Crediário Ltda. (consultora) e tem como administrador a Concórdia Corretora. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (28). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros treze FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.
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