Após ausência de cotistas administrador decide que evento não é de avaliação

O BB Gestão de Recursos DTVM, administrador do FIDC CAESB publicou fato relevante para informar os cotistas que identificou que a CAESB (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal), cedente de direitos creditórios para o fundo, em 2011 e em 2012 não atingiu o covenant mínimo a que se refere o Contrato de Cessão e Aquisição de Direitos Creditórios Futuros e Outras Avenças firmado entre a cedente e o fundo. Tal contrato determina que o indicador EBTIDA/Resultado Financeiro Líquido deve ser maior ou igual a 3,5. O administrador solicitou explicações ao cedente que, por sua vez, requereu a flexibilização do indicador EBTIDA/Resultado Financeiro Líquido, reduzindo-o de 3,5 para 2,5 para os exercícios de 2012 a 2014. Dessa forma, para dar transparência aos cotistas sobre os fatos, o administrador do fundo  convocou assembleias para os dias 24/04/2013, em primeira convocação, e 12/08/2013, em segunda convocação, tendo os cotistas sido devidamente notificados. Contudo, as assembleias não foram realizadas em virtude do não comparecimento dos cotistas. De acordo com o fato relevante, o administrador esclarece que, segundo o regulamento do fundo, os Eventos de Avaliação e Liquidação são caracterizados a critério do administrador. O não atingimento do covenant mínimo não é entendido pelo administrador como motivo suficiente para caracterizar tais eventos, tendo em vista o fluxo constante de pagamento das amortizações e o índice de cobertura dos recebíveis cedidos ao fundo, conforme relatórios de março e junho da Fitch Ratings. Entre os cotistas estão Regimes Próprios de Previdência Social e entidades de previdência privada, que, à época da oferta pública do FIDC, adquiriram o equivalente a 26,1% das cotas sênior.

Indústria Exodus I aprova novas emissões de cotas


Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 09/09 a 13/09 de 2013.

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Negócios Cetip (FIDC) – 09-13/Setembro/13


Na semana passada foram registrados 69 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 26,9 milhões. A cota sênior 3 do FIDC Multisetorial Lego II apresentou o maior montante negociado (R$ 7,4 milhões).  Este fundo investe em recebíveis comerciais previamente analisados e selecionados pela Lego Fomento Mercantil (Consultora) e tem como administrador o Banco PETRA. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (18). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para Pessoa Física quanto para Pessoa Jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros treze FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

FIDC Crédito Privado Multisetorial é rebaixado para BBB


A Fitch rebaixou, de ‘Asf(bra)’ para ‘BBBsf(bra)’, a classificação de risco da primeira emissão de cotas sênior do FIDC Crédito Privado Multisetorial, em montante nominal de R$ 164,0 milhões. A Perspectiva da classificação também foi alterada, de Estável para Negativa. A agência fundamenta o rebaixamento na deterioração da carteira de crédito do fundo ao longo de 2013 e na falta de suficientes  informações de alguns créditos, solicitadas junto à gestora do fundo, que resultou em uma expectativa de perda mais elevada do que a inicialmente prevista. O comunicado destaca a elevada concentração de devedores uma vez que, dos 15 grupos econômicos integrantes da carteira, os cinco maiores com risco de crédito igual ou inferior a ‘BBB(bra)’ representavam 63,5% do total. Contudo, um dos créditos, de R$ 15,0 milhões, está inadimplente há mais de 180 dias e foi integralmente provisionado. O fundo é uma securitização de carteira de créditos corporativos originados principalmente pelo Itaú Unibanco BBA  e suas cotas sênior têm benchmark equivalente a taxa DI acrescida de spread de 2,1% ao ano.

Chemical VIII Indústria Petroquímica é classificado preliminarmente


A Moody's atribuiu a classificação de risco preliminar (P)Aaa.br (sf) às cotas sênior e (P)Ba1.br (sf) às cotas subordinadas mezanino a serem emitidas pelo FIDC Chemical VIII Indústria Petroquímica, em montantes de 317,8 milhões e R$ 25,2 milhões respectivamente. A operação é lastreada por uma carteira de recebíveis comerciais originados pelo Grupo Braskem. A agência baseia a classificação de risco nos seguintes fatores: subordinação dinâmica para as cotas sênior, a qual varia entre os mínimos de 9,09% e 13,04% de acordo com o nível de inadimplência observada na carteira; critérios de elegibilidade adequados para as duplicatas comerciais a serem adquiridos pelo fundo, os quais incluem limites de concentração por sacado e prazo máximo de vencimento das duplicatas; baixo nível histórico de atrasos e diluições observados na carteira das cedentes; risco de fungibilidade limitado, tendo em vista que os sacados efetuam os pagamentos dos recebíveis diretamente na conta do fundo; e a experiência da Braskem em operações de securitização e sua performance estável nas suas operações anteriores, sendo que esta é a 8ª securitização da carteira de duplicatas da Braskem. O fundo possui vencimento de 60 meses após o início da operação, suas cotas sênior e mezanino pagarão uma remuneração alvo equivalente ao CDI acrescido de, 0,90% a.a. e 2,90% a.a. respectivamente.

Bonsucesso Crédito Consignado entra em liquidação


Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 02/09 a 06/09 de 2013.

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Negócios Cetip (FIDC) – 02-06/Setembro/13


Na semana passada foram registrados 54 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 18,8 milhões. A cota sênior 2 do FIDC Daycoval Veículos apresentou o maior montante negociado (R$ 10,0 milhões). Administrado pela Oliveira Trust DTVM, este fundo investe em contratos de financiamentos de veículos originados pelo Banco Daycoval. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (26). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para Pessoa Física quanto para Pessoa Jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros nove FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Oferta de FIC-FIDC da Sabemi em análise


Entrou em análise na CVM a primeira oferta de cotas sênior do FIC-FIDC XP Sabemi Consignados I, no valor total de R$ 162,0 milhões, a serem distribuídas pela XP Investimentos. A rentabilidade-alvo desses títulos é de 1,0% a.m. e a S&P atribuiu classificação de risco ‘AAA’ à operação. As cotas subordinadas serão subscritas por empresas do Grupo Sabemi. O fundo terá como objetivo adquirir cotas sênior do FIDC Angá Sabemi Consignados I que, por sua vez, investe em recebíveis oriundos de contratos de concessão de assistência financeira com consignação em folha de pagamento concedido pela Sabemi Seguradora S.A.

Banco Volkswagen tem oferta de novo fundo em análise


Entrou em análise na CVM a oferta de cotas sênior e mezanino do FIDC Driver Brasil Two Banco Volkswagen, nos respectivos valores de R$ 875,0 milhões e R$ 55,0 milhões. Não há documentos disponíveis sobre a operação, contudo é provável que seja um fundo constituído sob os mesmos moldes do FIDC Driver Brasil One Banco Volkswagen, por sua vez administrado pela BEM DTVM, cujo objetivo é investir em recebíveis oriundos de operações de financiamento de veículos realizadas entre o Banco Volkswagen (cedente) e seus devedores. No último mês, esse fundo apresentou R$ 590,9 milhões em Patrimônio Líquido.

Novo FIDC de Factoring recebe classificação de risco preliminar


A Liberum atribuiu a classificação de risco de crédito preliminar ‘A(fe)’para a proposta de emissão da 1ª série de cotas sênior do FIDC Brasilfactors Crédito Corporativo. A agência fundamenta a classificação de risco na qualidade e nos critérios de elegibilidade dos ativos potencialmente securitizáveis (expectativa de carteira), nos reforços de crédito representados pela subordinação de cotas e seguro de crédito e na capacidade técnica da Brasilfactor, consultora responsável pela análise e concessão dos créditos adquiridos pelo fundo, bem como no risco de liquidez e de descasamento de taxas, o perfil de risco dos ativos remanescentes e a ausência de histórico de funcionamento do fundo. A Liberum acrescenta que em razão do fundo não ter iniciado suas operações, o principal elemento da classificação é “a expectativa de um perfil de carteira e de uma projeção de inadimplência”, além de também ter exercido peso relevante a experiência da consultora do fundo para exercer a atividade de concessão de crédito e a força financeira das partes envolvidas no FIDC (FIMBank, Bicbanco e pelo IFC, que formam a joint venture Brasilfactors), os quais se materializam em boas ferramentas para: gestão de risco de crédito, formação de uma carteira com perfil de risco alinhado à classificação atribuída e recomposição do patamar mínimo de cotas subordinadas.

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