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Moody´s rebaixa classificação de risco das cotas mezanino do FIDC BV Financeira VI

A Moody´s rebaixou a classificação de risco das cotas mezanino do FIDC BV Financeira VI de Caa2.br para Caa3.br. As cotas sênior não sofreram ações e permanecem em revisão para rebaixamento. Segundo a agência o rebaixamento toma por base os seguintes pontos: (i) as cotas juniores subordinadas que foram reduzidas a zero e a subordinação negativa de 0,7% nas cotas mezanino, considerando o nível de provisionamento de R$ 149,7 milhões; (ii) o excesso de spread negativo na transação e (iii) o término do vazamento de caixa para as cotas mezanino. Sobre as cotas sênior, as mesmas permanecem em revisão para rebaixamento devido à (i) problemas de fraca governança; (ii) falta de definição em assembleia de cotistas sobre a potencial liquidação antecipada do fundo. Os cotistas ainda irão decidir ou não pelo início da liquidação antecipada da transação. A conclusão da revisão das cotas sênior está pendente de tal resolução. Este fundo é uma operação sob a forma de condomínio fechado, com vencimento previsto para outubro de 2016. As cotas são lastreadas por uma carteira de financiamentos de veículos originados pela BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento.

Cotas sênior do FIDC RN Brasil Financiamento de Veículos recebem classificação preliminar

A Moody's atribuiu a classificação de risco preliminar Aaa.br às cotas sênior a serem emitidas pelo FIDC RN Brasil Financiamento de Veículos. A operação será lastreada por financiamentos de veículos originados pela Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (cedente). Os direitos creditórios são originados principalmente em financiamentos relativos a compra de veículos leves novos das marcas Renault e Nissan. As cotas sênior contam com reforço de crédito através da subordinação mínima de 12,6% proporcionada pela emissão de cotas subordinadas (não classificadas), as quais serão adquiridas pela cedente. Após o período de revolvência do FIDC, de 364 dias, será iniciado o período de amortização das cotas sênior, que tem previsão de 68 meses de duração.

Negócios Cetip (FIDC) – 15 a 19/Dez/14

Na semana passada foram registrados 108 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 109,01 milhões. A cota que apresentou o maior montante negociado (R$ 62,07 milhões) foi a cota sênior 1 do FIDC Chemical IX Indústria Petroquimica. Administrado pela BEM DTVM, este fundo é uma operação lastreada por uma carteira de recebíveis comerciais originados pela Braskem e suas subsidiárias integrais, Braskem QPar e Braskem Petroquímica. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou, novamente, o maior número de negócios (20). Administrado pela SOCOPA, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 19 FIDC foram registrados na Cetip.

TCU determina que CVM suspenda registros de FIDC-NP

O Plenário do Tribunal de Contas da União concedeu medida cautelar, exarada nos autos do processo nº TC-043.416/2012-8, para que a CVM suspenda o registro do FIDC-NP Dívida Ativa de Nova Iguaçu, bem como o registro de qualquer fundo que tenha em sua constituição direitos creditórios que se enquadrem na hipótese prevista no art. 1º, § 1º, inciso II, da ICVM 444, isto é, decorrentes de receitas públicas originárias ou derivadas dos entes federativos bem como de suas autarquias e fundações, que não contenham autorização expressa do Ministério da Fazenda, emitida nos termos do art. 32 da Lei de Responsabilidade Fiscal. A decisão foi publicada no Diário Oficial União no último dia 11. 

Secundário de FIDC em 2014 se concentrou em apenas dois fundos

Apesar do seu aparente crescimento em base consolidada em 2014, o mercado secundário de cotas de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), negociadas no âmbito da CETIP, se provou bastante concentrado nos primeiros onze meses do ano. Em termos de número de negócios, de um total de 3.393 transações realizadas entre janeiro e novembro, 1.060 delas, o equivalente a 31,2%, se referiu às cotas sênior de primeira série do FIDC Lecca. Ao mesmo tempo, pelo critério de montante negociado, de um total negociado de R$ 3,28 bilhões até novembro, R$ 1,60 bilhão, ou 48,6%, se referiu a movimentações da cota subordinada do FIDC Rio Forte NP.

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Máxima Renda Corporativa recebe nova proposta de aquisição de imóvel

A Oliveira Trust DTVM e a Máxima Asset, respectivamente administrador e gestor do FII Máxima Renda Corporativa, publicaram Fato Relevante para informar que o fundo recebeu, através da sua consultora imobiliária, Máxima Realty, uma nova proposta de aquisição do único ativo imobiliário pertencente ao fundo, além daquela referida na Curta “Máxima Renda Corporativa recebe proposta de aquisição de imóvel”, publicada em 12 de dezembro no TLON. O referido imóvel é situado à Rua Uruguaiana, nº 55, Loja (subsolo, térreo, sobreloja, 2º e 3º pavimentos). O preço proposto para venda também é de R$ 42,0 milhões, contudo, seria feito em único ato, na data da escritura de compra e venda, contra a análise de toda documentação pertinente, e aprovação da due diligence. Ainda, seriam custos do comprador: (i) todas as expensas necessárias para fazer a due diligence; (ii) recolhimento de impostos inerentes a compra; (iii) escrituração e registro da compra nos órgãos competentes; e (iv) tudo o que for necessário para efetivar a compra, que seja de sua responsabilidade, conforme praxe do mercado e a lei; e (v) a comissão a que fará jus a corretora, intermediadora da proposta e transação. O consultor imobiliário estimou o custo de até R$ 500,0 mil, a ser pago pelo fundo, para procedimentos e pagamentos necessários antes da formalização da venda e demais cumprimentos. Finalmente, considerando a ordem do dia da assembleia a ser realizada no próximo dia 22 de dezembro de 2014, caso a primeira proposta de compra recebida pelo fundo não seja aprovada pelos cotistas, o gestor apresentará, em nova assembleia a ser convocada, em cumprimento ao regulamento do fundo, um relatório com a recente avaliação patrimonial do ativo, bem como um estudo com a perspectiva de retorno, no caso de eventual aprovação da proposta de aquisição apresentada. Em novembro de 2014 o patrimônio líquido do fundo era da ordem de R$ 39,7 milhões.

Opportunity vende imóveis para dois FIP por R$ 700 milhões

A BNY Mellon Serviços Financeiros, administrador do FII Opportunity, publicou Fato Relevante para informar que, contando com a intermediação da CBRE, efetivou, em 18 de dezembro, a venda de ativos para SPE controladas pelos Fundo De Investimento Em Participações (FIP) Pátria Real Estate III e FIP BRE/ALPHA. Os referidos ativos são: (i) Edifício Visconde de Inhaúma Corporate, vendido pelo valor total de R$ 260,0 milhões; (ii) Edifício São Bento Corporate, vendido por R$ 196,0 milhões; (iii) Edifício Península Corporate, por R$ 142,0 milhões; e (iv) Edifício Américas Corporate (Torres 3 e 4), por R$ 102,0 milhões. O administrador esclarece que não haverá impacto significativo na cota, dado que os valores de venda são próximos aos valores contabilizados na carteira do fundo. Além disso, é informado que o fundo antecipará, extraordinariamente, o pagamento dos rendimentos semestrais aos cotistas do fundo. Para fins do referido pagamento será utilizada a posição de titularidade de cotas conforme encerramento do dia útil imediatamente anterior à realização do pagamento. Ou seja, os cotistas que possuírem cotas do fundo em 17 de dezembro de 2014 farão jus ao recebimento do pagamento ora comunicado, sendo certo que eventuais adquirentes de cotas do fundo, a partir da abertura do dia útil imediatamente seguinte a data base, não farão jus ao recebimento do referido pagamento, que será feito em até 5 dias úteis contados da presente data. 

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 18/Dez/14 - Rentabilidade

No pregão de 18 de dezembro 73 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 37 apresentaram valorização de preço, 29 apresentaram desvalorização, 4 não tiveram alteração e 3 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
RB Capital Desenvolvimento Residencial II RBDS11 8,70 1.045,00 2.090 1
VBI FL 4440 FVBI11B 3,35 63,78 39.478 12
Kinea Rendimentos Imobiliários KNCR11 3,00 104,19 2.387.615 102

Piores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
West Plaza WPLZ11B -2,81 58,46 125.055 3
Shopping Pátio Higienópolis SHPH11 -3,19 561,50 26.952 9
RB Capital Prime Realty I Sênior RBPR11 -9,67 10,84 3.468 9

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 18/Dez/14 - Liquidez

No pregão de 18 de dezembro 73 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 7.154 negócios que totalizaram R$ 26,1 milhões. A cota com maior montante negociado e maior número de negócios foi a do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com R$ 7,6 milhões em 4.843 negócios.

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 17/Dez/14 - Rentabilidade

No pregão de 17 de dezembro 79 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 33 apresentaram valorização de preço, 37 apresentaram desvalorização, 4 não tiveram alteração e 5 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
RB Capital Prime Realty I Sênior RBPR11 8,99 12,00 48 1
Grand Plaza Shopping ABCP11 7,40 10,30 567 2
West Plaza WPLZ11B 5,54 60,15 101.110 8

Piores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Hotel Maxinvest HTMX11B -2,66 135,32 225.578 53
Presidente Vargas PRSV11 -2,80 633,49 184.346 23
Rio Bravo Crédito Imobiliário I RBCB11 -4,20 680,11 7.481 3

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