Negócios Cetip (FIDC) – 19-23/Agosto/13


Na semana passada foram registrados 23 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 5,2 milhões. A cota mezanino do FIDC Crédito Corporativo Brasil apresentou o maior montante negociado (R$ 2,0 milhões). Administrado pela Caixa Econômica Federal, esse fundo investe em recebíveis oriundos de operações de crédito à Pessoa Jurídica representadas por debêntures, CCB ou notas promisórias. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (12). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para Pessoa Física quanto para Pessoa Jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros cinco FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Aumento de Atrasos no Del Cred Multissetorial supera 20% no mês.


Neste artigo a Uqbar dá prosseguimento à série mensal que acompanha o desempenho dos  Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Abaixo seguem as classificações dos FIDC por indicadores de inadimplência para o mês de julho e na comparação com o mês de junho de 2013.

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Emissões de novos FIDC somam R$ 2,51 bilhões no semestre


Depois de um ano muito fraco, marcado por quedas acentuadas nos volumes de recursos captados em cada semestre, o mercado de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) começa a dar os primeiros sinais de uma possível reversão de tendência. O montante consolidado das emissões dos novos fundos, ou seja, aqueles que entraram em operação no primeiro semestre de 2013, alcançou R$ 2,51 bilhões, número 35,3% superior ao equivalente registrado no mesmo período de 2012. O montante médio captado por fundo também aumentou, foram R$ 125,4 milhões em 2013 contra R$ 88,3 milhões no primeiro semestre do ano de 2012, um crescimento de 42,1% entre os períodos.

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BVA Master I e II aprovam substituição da gestora

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 12/08 a 16/08 de 2013.

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Negócios Cetip (FIDC) – 12-16/Agosto/13


Na semana passada foram registrados 74 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 57,4 milhões. A cota sênior 1 do FIDC Greenville apresentou o maior montante negociado (R$ 19,3 milhões), referentes a 10 negócios. Administrado pela Intrag DTVM, esse fundo investe em recebíveis oriundos de operações de crédito imobiliário voltado para empresas (devedores)e que tem como cedentes a Hortoville Empreendimentos Imobiliários e a Gobi Empreendimentos Imobiliários (cedentes). A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (18). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para Pessoa Física quanto para Pessoa Jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros treze FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Semelhanças e diferenças entre os FIDC do Rural e do BVA

No dia 2 de agosto o Banco Central (BACEN) decretou a liquidação extrajudicial de mais um banco de médio porte, o Banco Rural (Rural). Como de praxe, imediatamente após o anúncio do regulador, iniciaram-se as especulações sobre a magnitude do impacto desta ação junto a investidores de diversos títulos e fundos ligados ao banco. Lembranças frescas e bem atuais dos problemas experimentados por investidores em operações de outro banco de médio porte, o Banco BVA (BVA) – instituição em processo de liquidação extrajudicial desde 19 de junho de 2013 –, fizeram com que uma associação quase que imediata existisse entre os problemas destes investidores com os que serão enfrentados por aqueles.

Cotistas do BVA Master III discutem substituição da gestora


Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 05/08 a 09/08 de 2013.

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FIDC com estrutura inédita no Brasil recebe autorização da CVM


A CVM divulgou decisão do colegiado na qual avalia o pedido para registro de funcionamento do FIC-FIDC Atlântico Sul, elaborado pelo Crédit Agricole Brasil S.A., administrador do fundo. O Crédit Agricole pretende reproduzir o conceito do produto Asset Backed Commercial Paper Conduit no Brasil, valendo-se da estrutura regulatória dos FIDC e FIC-FIDC. Para viabilizar o projeto, porém, o administrador pediu a dispensa de determinados requisitos impostos pela ICVM 356, como o registro prévio da distribuição de cotas com prazo para pagamento do valor de resgate superior a 30 dias; a permissão para amortizar cotas de fundo aberto; a permissão para emissão de séries distintas de cotas sênior em fundo aberto; e a dispensa de elaboração e atualização do prospecto durante o período inicial do FIC-FIDC. O conceito do produto passa pela constituição de vários FIDC, cada um deles comprando recebíveis de um único originador, o qual será responsável por monitorar a carteira do fundo e executar a cobrança e renegociação dos créditos cedidos. Este originador será também o cotista subordinado do FIDC do qual ele é cedente. As cotas sênior de todos esses FIDC serão subscritas, na medida de necessidade de crédito dos originadores, por um FIC-FIDC que, após um período inicial de dois anos, durante o qual permanecerá como fundo exclusivo detido pelo Crédit Agricole ou pessoas a ele ligadas, será oferecido para investidores qualificados dispostos a investir, no mínimo, R$ 500 mil. Além disso, o administrador estruturou um mecanismo contratual, chamado Mecanismo de Liquidez e Mitigação de Stress, através do qual o Banco Crédit Agricole S.A. mitigará os riscos da estrutura permitindo o pagamento integral da remuneração alvo das cotas sênior do FIC-FIDC e o cumprimento das obrigações pecuniárias do FIC-FIDC com os FIDC ao subscrever cotas de uma nova emissão. Apesar da divergência entre as áreas técnicas, o colegiado terminou por conceder as dispensas pedidas, esclarecendo que tais concessões não isentam o administrador, em hipótese alguma, de adequar o fundo às mudanças regulatórias impostas aos FIDC, quando da edição da ICVM 531. Clique aqui para acessar o voto da relatora do processo e aqui para a decisão do colegiado.

FIDC Itália consegue reaver documentos originais de CCB


Por meio de Fato Relevante, a BRL Trust, administradora do FIDC Multisetorial Itália, informa que viabilizou a entrega dos documentos originais de 27 das 33 CCB integrantes da carteira do fundo e que até então estavam retidos pelo Banco BVA, cedente do fundo, instituição que agora se encontra em processo de liquidação extrajudicial. O custodiante já se encontra de posse dos instrumentos. O recebimento dos originais dos ativos se segue aos repasses de valores também retidos pelo Banco BVA, no montante de R$ 27,2 milhões, e possibilitará a adoção de medidas judiciais e extrajudiciais de execução e cobrança dos valores devidos ao fundo, permitindo, inclusive, a excussão das respectivas garantias, agora com reais chances de êxito, avalia a administradora.

Cota do FIDC Ático Imobiliários é rebaixada


A Fitch rebaixou de ‘A+sf(bra)’ para ‘Asf(bra)’ a classificação de risco da cota única do FIDC Ático Imobiliários, em montante nominal de R$ 53,7 milhões. Ao mesmo tempo, a agência revisou a Perspectiva de Negativa para Estável. A operação tem como lastro recebíveis imobiliários comerciais oriundos de contrato atípico de locação, na modalidade build-to-suit, entre a Abengoa Brasil Administração Predial e a Abengoa Concessões Brasil Holding. O imóvel já foi concluído e será a nova sede da empresa no país. A agência informa que, a despeito de ainda não ter recebido cópia do aceite e da certidão de habite-se do imóvel, a locatária vem efetuando os pagamentos pontualmente, uma vez que independentemente da efetiva data de entrega do imóvel, a locação passou a ser devida a partir de 9 de julho de 2012. A classificação de risco da cota depende principalmente da qualidade de crédito da locatária (Abengoa Concessões Brasil Holding), como fonte exclusiva de repagamento para cumprir as amortizações das cotas do fundo. Assim, o rebaixamento do risco de crédito na locatária de ‘A+(bra) para ‘A(bra)’ se refletiu na classificação da cota.

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