PL de FIDC de factoring cresce e se aproxima de 20% da indústria

O Patrimônio Líquido (PL) consolidado da indústria de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) tem se mantido constante nos últimos três anos, com cifra situada sempre ao redor dos R$ 51,00 bilhões. Enquanto isso, um segmento tem se destacado, exibindo contínuo crescimento desde 2007. Os fundos deste segmento, do tipo “multicedente e multissacado” e denominados “FIDC de factoring”, dada sua própria natureza - a aquisição de recebíveis de curto prazo, muitas vezes cedidos por empresas que se encontram ao largo do mercado de crédito tradicional – mostram crescimento resiliente a despeito do contexto de declínio econômico. Ao fim de maio de 2015, os FIDC de factoring atingiram PL equivalente a 17,8% do total da indústria, que se traduz em novo recorde histórico para este indicador.

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Cotistas do FIDC Aberto San Marino NP aprovam mudança de administradora

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 15 e 19 de junho de 2015.  

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Cotistas do Trendbank Multisetorial deliberam pela continuidade do fundo

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 08 e 12 de junho de 2015.  

Negócios Cetip (FIDC) – 08 a 12/jun/15

Na semana passada foram registrados 60 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 57,2 milhões. A cota que apresentou o maior montante negociado (R$21,0 milhões) foi a cota sênior 1 do FIDC Lojas Renner II- Financeiro e Comercial. O Fundo é administrado pela BEM DTVM e seus direitos de crédito correspondem às parcelas de pagamentos devidos pela contratação de financiamentos e crediários com a utilização do cartão Renner. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou, novamente, o maior número de negócios (21). Administrado pela SOCOPA, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros doze FIDC foram registrados na Cetip.

2ª série de cotas sênior do FIDC Multisetorial Previa NP recebe classificação

A Liberum atribuiu a classificação de risco AA-(fe) para a 2ª série de cotas sênior do FIDC Multisetorial Previa NP. O fundo é constituído sob a forma de condomínio fechado e possui prazo de duração indeterminado. Os direitos creditórios adquiridos pelo fundo pertencem aos segmentos comercial e de prestação de serviços, sendo representados por duplicatas, cheques e contratos mercantis de compra e venda. A classificação está essencialmente fundamentada no perfil de risco e nos critérios de elegibilidade dos ativos potencialmente securitizáveis, no forte reforço de crédito para as cotas avaliadas e na capacidade técnica da empresa responsável pela análise e seleção dos direitos creditórios adquiridos pelo fundo. A agência considerou ainda o risco de liquidez e de descasamento de taxas, o perfil de risco dos ativos remanescentes e o longo histórico de funcionamento do fundo. As empresas Previa Serviços Assessoria e Análise de Crédito, Previa Factoring Fomento Mercantil, e Avoda Intermediações e Serviços, foram contratadas para atuar como empresas de consultoria especializada na análise e seleção dos créditos a serem adquiridos pelo fundo e na cobrança dos créditos inadimplidos.

Sem quórum, evento de avaliação não se transforma em evento de liquidação

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito das assembleias de FIDC divulgadas entre 01 e 05 de junho de 2015.

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Agência atribui classificação à proposta de emissão do FIDC Celg Distribuição

A Fitch atribuiu classificação de risco ‘AA-(exp)sf(bra)’ à proposta de emissão da primeira e da segunda série de cotas sênior do FIDC Celg Distribuição. O prazo das duas séries sênior será de 96 meses e o valor da soma destas será de até R$ 490,0 milhões. Os direitos creditórios que servirão como lastro serão provenientes de faturas futuras de distribuição de energia elétrica pela Celg Distribuição a consumidores residenciais no estado de Goiás. A administração e custódia será feita pela Oliveira Trust DTVM e a Caixa será o agente de arrecadação dos pagamentos dos direitos creditórios cedidos. Além disso, o fundo contará com a Integral Investimentos no papel de gestora e terá o Banco Credit Suisse como banco depositário que domiciliará a conta transitória de titularidade da cedente. Os principais fundamentos da classificação são: (i) o compromisso de subscrição de cotas subordinadas pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras; (ii) o  índice de cobertura do serviço da dívida, estimado em 3,2 vezes para as cotas sênior, apesar do regulamento conter um mínimo exigido de 2,5 vezes; e (iii) a exposição dos recursos cujos pagamentos possam ser comprometidos por serem efetuados em outros bancos que não a Caixa é baixa, considerando que nos últimos dois anos 35%, em média, das faturas emitidas pela Celg Distribuição foram pagas na Caixa e que o fluxo a ser direcionado para o fundo representará em torno de 25% das arrecadações da Caixa. 

Cotistas do FIDC Sim Multissetorial aprovaram amortização correspondente a R$2,0 milhões

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 25 e 29 de maio 2015. 

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Ambos fundos da Lego entre os dez de maior nível relativo de Atrasos

Ao final do mês de abril ambos os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) que possuem como consultora a empresa Lego Fomento Mercantil, os quais vêm apresentando problemas com a qualidade de suas carteiras de direitos creditórios desde o fim de 2014, passaram a integrar, desta vez juntos, o grupo dos dez fundos com maior indicador de Atraso Normalizado (Atrason¹). Tratam-se dos FIDC Multisetorial Lego II e Multisetorial Lego LP, que encerraram o mês com este indicador alcançando 73,6% e 51,6%. Ambos os fundos possuem carteiras de direitos creditórios compostas por recebíveis comerciais, representados por cheques ou duplicatas, originados nos segmentos comercial, industrial, financeiro e de prestação de serviço. Os dois fundos, que nos últimos meses realizaram assembleias de cotistas deliberando, principalmente, sobre eventos de liquidação, ainda contam com bons níveis de subordinação, embora os níveis relativos de provisionamento varie entre eles.

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Agência atribui classificação para as cotas subordinadas do Audax II NP

A Liberum atribuiu classificação de risco CCC(fe) às cotas subordinadas do FIDC Audax II NP. Os direitos creditórios do fundo devem ser originados nos segmentos industrial, comercial, imobiliário, agrícola, financeiro, hipotecário, de arrendamento mercantil e de serviços em geral, e devem ser representados por duplicatas, cheques, cédulas de crédito bancário, notas promissórias, contratos de prestação de serviços, entre outros. O fundo poderá adquirir ainda direitos creditórios que estejam vencidos e pendentes de pagamento quando de sua cessão para o fundo; originados de empresas em processo de recuperação judicial ou extrajudicial; de existência futura e montante desconhecido, desde que emergentes de relações já constituídas; e de natureza diversa, não enquadráveis no disposto no inciso I do art.2° da ICVM 356. A classificação está essencialmente fundamentada no perfil de risco esperado e nos critérios de elegibilidade dos ativos potencialmente securitizáveis, na ausência de reforço de crédito para as cotas avaliadas e na capacidade técnica da empresa responsável pela análise e seleção dos direitos creditórios adquiridos pelo fundo. A agência também considerou o risco de liquidez e de descasamento de taxas, o perfil de risco dos ativos remanescentes e a ausência de histórico de funcionamento do fundo.

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