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Número de negócios com cotas de FII estabelece recorde com folga

O mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII), negociado no âmbito da BM&FBovespa, parece ter se consolidado nos últimos meses, em termos de montante, ao redor dos R$ 400,0 milhões mensais. Porém, avaliado pelo número de negócios, sua trajetória se mostra oscilante. No mês de junho de 2015, o montante negociado com cotas de FII perfez R$ 460,9 milhões, crescimento de apenas 1,7% frente ao mês anterior. Em maio as negociações haviam somado R$ 453,2 milhões. O número de negócios, por sua vez, alcançou os 167.362 em junho de 2015, tendo mais que duplicado em relação a maio, mês em que se havia registrado 71.136 negócios, e se configurado, com ampla margem, como o novo recorde histórico mensal para este indicador.

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BTG desiste de operação para aquisição de controle da BR Properties

O BTG Pactual Serviços Financeiros DTVM, administrador do FII Prime Portfolio e do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), publicou Fato Relevante para informar que, nos termos de comunicação enviada para a BR Properties S.A., o FIP Bridge não prosseguirá com sua intenção de realizar oferta pública voluntária para aquisição do controle da empresa. O documento acrescenta ainda que os fundos solicitaram nesta data à CVM o prosseguimento da análise, pelo Colegiado da CVM, do recurso protocolado em 04 de maio de 2015 à determinação contida no Ofício nº 0616/2015/CVM/SIN/GIE, uma vez que, no entendimento do administrador, referida análise se mostra relevante para o andamento do mercado de fundos de investimento imobiliário em geral. O Ofício determinava que fosse realizada assembleia de cotistas do BRCR11 para “deliberar acerca da participação do fundo na operação previamente inclusive à oferta de cotas por meio da ICVM 476 do FII Prime". A operação pretendia assumir o controle da BR Properties por meio de uma oferta pública voluntária de aquisição de ações na qual o FIP Bridge restaria com 85,0% das ações da empresa. Ainda, 50% do FIP Bridge seria detido pelo FII Prime Portfolio, cujas cotas, por sua vez, são integralmente detidas pelo BRCR11.

RB Capital Prime Realty II amortizará cotas sênior e mezanino

A Citibank DTVM, administrador do FII RB Capital Prime Realty II, publicou Fato Relevante para informar que, nos termos do regulamento e conforme recomendação do gestor do fundo, RB Capital Asset Management, procederá à integral amortização das cotas sênior e mezanino de sua emissão. O administrador informa que a data de pagamento, bem como a interrupção das negociações das referidas cotas na BM&FBOVESPA serão definidas nas próximas semanas, em data a ser comunicada por meio de novo fato relevante. Isto posto, será pago o valor remanescente do principal acrescido da rentabilidade do benchmark de IPCA + 8% a.a. por cota sênior e o valor total do principal acrescido da rentabilidade do benchmark de IPCA + 10% a.a. por cota mezanino, sendo ambas completamente amortizadas, tendo em vista o atingimento do benchmark objetivado e previsto no regulamento. Dessa forma, acrescenta o administrador, após o recebimento do referido valor, ambas as cotas não farão mais jus ao recebimento de quaisquer valores adicionais. Adicionalmente, o documento ressalta que, independentemente de seu valor de negociação no mercado secundário, as cotas serão amortizadas por seu valor patrimonial conforme o regulamento. As cotas juniores não terão direito ao rendimento e à amortização acima mencionados e continuarão a ser negociadas na BM&FBOVESPA. O Fato Relevante pode ser lido na íntegra aqui.

Fundo entra com ação de despejo após locatário inadimplir aluguéis

A Coinvalores CCVM, administrador do FII Industrial do Brasil, publicou Fato Relevante para informar sobre a situação de inadimplência de um dos locatários do fundo. No último dia 20 de maio havia sido divulgado outro Fato Relevante noticiando a formalização de um acordo de parcelamento, bem como condições especiais para pagamento dos alugueres dos meses de abril a dezembro de 2015, como forma de viabilizar o pagamento da dívida acumulada por uma das empresas locatárias do “Perini Business Park”, condomínio de galpões industriais e único imóvel do fundo. O administrador informa que tal empresa não efetuou o pagamento da parcela vencida no último dia 15. O documento acrescenta que, apesar de ter sido devidamente notificada, a empresa permaneceu inadimplente, tendo como consequência o vencimento antecipado de toda a dívida que, consolidada em 19 de junho, representa o montante de R$ 6,0 milhões.  A Coinvalores informa ter envidado todos os esforços no sentido de viabilizar a liquidação da dívida e a permanência da locatária no empreendimento, mas sem obter sucesso, tendo assim esgotado todas as possibilidades para a solução amigável da pendência, não restando outra alternativa senão a cobrança judicial do valor total da dívida. Finalmente, o administrador afirma ter entrado, em 29 de junho, com a respectiva Ação de Despejo. 

BB Progressivo II tem imóveis reavaliados para baixo

A Votorantim Asset Management DTVM, administrador do FII BB Progressivo II (BBPO11), publicou Comunicado ao Mercado para informar sobre a reavaliação dos imóveis da carteira do fundo. O documento pontifica que em 30 de junho de 2015 foi realizada a reavaliação dos 64 imóveis detidos pelo fundo. Com a atual avaliação, os imóveis passaram a ser contabilizados pelo valor de R$ 1.303.960.320,00. Segundo o administrador, a principal variável que determinou a redução dos valores dos imóveis foi a taxa de desconto utilizada no cálculo derivada do aumento da taxa de juros base da economia brasileira verificada nos últimos meses. Segundo Relatório do Administrador, referente ao ano de 2014, a anterior avaliação dos imóveis, realizada em 31 de julho de 2014, chegou ao valor de R$ 1.330.064.982,94, também relativo a 64 imóveis. Adicionalmente, em 31 de julho de 2013 os imóveis da carteira do fundo eram avaliados ao total de R$ 1.475.714.152,43. A atual avaliação reflete, então, desvalorização da ordem de 2,0% desde 2014, e de 11,6% desde 2013.

Emissões de CRA somam R$ 1,92 bi no semestre

O mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) manteve sua rota ascendente ao longo do primeiro semestre de 2015, se apresentando cada vez mais como uma importante fonte de captação de recursos no setor. A expansão deste mercado corrobora a conquista de espaço pelos CRA na concorrida malha de instrumentos de financiamento do setor, levando-se em conta, ainda, a importância cada vez maior do agronegócio na matriz produtiva brasileira. O montante de emissões destes títulos tem se avolumado a cada ano, e demonstra potencial para crescimento ainda mais robusto já no curto prazo. Ao todo, o montante emitido em CRA nos primeiros seis meses deste ano alcançou a marca de R$ 1,92 bilhão, distribuídos em sete operações, correspondendo assim, de forma comparativa, a 80,0% do total realizado em todo o ano de 2014, que havia sido de R$ 2,40 bilhões.

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Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 1/Jul/15 - Rentabilidade

No pregão de 1 de julho 83 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 18 apresentaram valorização de preço, 53 apresentaram desvalorização, 3 não tiveram alteração e 9 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Caixa Cedae CXCE11B 4,68 1.884,26 1.884 1
Torre Norte TRNT11B 3,43 170,00 1.190 3
Square Faria Lima FLMA11 1,55 1,97 56.965 25

Piores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
RB Capital Desenvolvimento Residencial II RBDS11 -7,87 820,00 21.320 1
RB Capital Prime Realty II Sênior RBPD11 -13,71 2,58 1.947 18
Industrial do Brasil FIIB11 -15,77 235,00 235 1

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 1/Jul/15 - Liquidez

No pregão de 1 de julho 83 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 9.229 negócios que totalizaram R$ 24,8 milhões. A cota com maior montante negociado foi a do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com R$ 4,4 milhões. Já a cota com maior número de negócios foi a do FII BB Progressivo II (BBPO11), com 2.217 negócios.

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 30/Jun/15 - Rentabilidade

No pregão de 30 de junho 82 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 42 apresentaram valorização de preço, 25 apresentaram desvalorização, 4 não tiveram alteração e 11 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
BB Renda Corporativa BBRC11 10,19 92,69 745.425 82
Industrial do Brasil FIIB11 6,59 279,00 837 2
West Plaza WPLZ11B 4,25 64,00 149.184 47

Piores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Capitânia Securities II CPTS11B -3,48 100,28 10.730 2
TRX Realty Logística Renda I TRXL11 -4,52 87,48 178.716 48
RB Capital Prime Realty II Sênior RBPD11 -8,00 2,99 5.047 10

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 30/Jun/15 - Liquidez

No pregão de 30 de junho 82 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 5.681 negócios que totalizaram R$ 25,2 milhões. A cota com maior montante negociado e maior número de negócios foi a do FII BB Progressivo II (BBPO11), com R$ 5,1 milhões em 1.082 negócios.

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