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Eco Multi e BVA Master III com mais de 75% da carteira em atraso

Ao final de julho de 2014 o FIDC Eco Multi Commodities Financeiros Agropecuários se manteve como o FIDC com maior índice de Atraso Normalizado (Atrason1). Este fundo, que investe em créditos oriundos do agronegócio, chegou a marca de 81,7% dos direitos creditórios em atraso, sendo o único fundo com mais de 80,0% de direitos creditórios em atraso no mês. Logo em seguida figura o FIDC Multisetorial Master III, antigo BVA Master III, um fundo que investia em direitos creditórios oriundos de empréstimos concedidos pelo Banco BVA a empresas de pequeno e médio porte. Ambos os fundos comungam do fato de não mais contar com qualquer subordinação como reforço de crédito para as suas cotas sênior, além de encontrarem-se em processo de liquidação, após longo período sob estresse.

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Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 21/Ago/14 - Rentabilidade

No último pregão 80 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 25 apresentaram valorização de preço, 39 apresentaram desvalorização, 4 não tiveram alteração e 12 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Domo DOMC11 8,47 760,00 760 1
Centro Têxtil Internacional CTXT11 2,81 3,29 148 5
Vila Olímpia Corporate VLOL11 1,51 68,76 85.403 11

Piores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Parque Dom Pedro Shopping Center PQDP11 -2,95 1.265,48 288.530 22
Projeto Água Branca FPAB11 -3,02 344,53 63.739 8
Hospital da Criança HCRI11B -3,12 210,22 15.556 7

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 21/Ago/14 - Liquidez

No último pregão 80 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 2.633 negócios que totalizaram R$ 19,3 milhões. A cota com maior montante negociado e maior número de negócios foi a do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com R$ 3,2 milhões em 509 negócios.

Cotas sênior do FIDC Empírica Sorocred Cartões recebem classificação

A Fitch atribuiu a classificação de risco ‘BBB-(exp)sf(bra)’ à emissão da 1ª série de cotas sênior do FIDC Empírica Sorocred Cartões, no valor de até R$ 39,0 milhões. Este fundo terá como objetivo investir em recebíveis relativos a compras feitas com cartões de crédito de bandeira privada, emitidos pela Sorocred – Crédito, Financiamento e Investimento, cedente da operação. Estes cartões são nacionais, com foco nas classes C, D e E, de menor poder aquisitivo. Dentre os fundamentos da classificação de risco citados pela agência, pode-se destacar: (i) o reforço de crédito proporcionado pela taxa de subordinação de 40,0%; (ii) o baixo alinhamento de interesse econômico entre o cedente e o fundo, tendo em vista que os devedores possuem a prerrogativa de efetuar os pagamentos dos direitos creditórios em valor inferior ao estabelecido nas faturas, pagando na data de vencimento. Assim, a Sorocred, como cedente e servicer, tem baixo incentivo em cobrar o pagamento integral da fatura nas datas de vencimento, pois, em caso de atrasos, o fundo não terá direito ao recebimento dos juros; e (iii) o entendimento, pela agência, de que a cedente desempenha papéis cruciais para a boa performance da operação (originação, análise de crédito, emissão de faturas e cobrança própria de créditos inadimplentes), de forma que uma piora da qualidade de crédito da Sorocred poderá afetar o desempenho dos créditos cedidos para a operação. Até o dia 20 de agosto este fundo não constava na lista de FIDC registrados na CVM.

CSHG Real Estate firma contrato para construção de novo edifício

A Credit Suisse Hedging-Griffo CV, administrador FII CSHG Real Estate, publicou Fato Relevante para comunicar que, em 20 de agosto de 2014, o referido fundo firmou contrato denominado “Instrumento Particular de Contrato de Promessa de Permuta Imobiliária Sem Torna, Sob Condições Resolutivas e Outras Avenças” com a empresa BNCORP Empreendimentos Imobiliários, objetivando a realização da construção de um novo edifício em imóvel de propriedade do fundo, localizado na Rua Verbo Divino, n° 1.661, São Paulo/SP. Assim que superadas as condições resolutivas previstas no contrato, a incorporadora realizará a construção do novo edifício, transferindo ao fundo, em contrapartida, unidades autônomas condominiais do Novo Edifício cuja metragem quadrada de área privativa perfaça 28,0% da totalidade das áreas privativas do novo edifício, correspondente a uma área computável mínima de 5.064,64 m², informa o administrador. Ainda, considerando todas as etapas necessárias para o referido desenvolvimento imobiliário, o recebimento das unidades permutadas é previsto para ocorrer no prazo máximo de até sete anos e quatro meses. Por fim, a CSHG esclarece que o Ed. Verbo Divino, prédio atualmente existente no imóvel, continuará inteiramente de propriedade do fundo e não faz parte desta operação.

BTG Pactual comunica devolução da taxa de performance de FII

A BTG Pactual Serviços Financeiros, administrador do FII BTG Pactual Fundo De Fundos, publicou comunicado ao mercado para informar que, em razão da Solução de Consulta nº 181 - Cosit, por meio da qual a Receita Federal manifestou o entendimento de que os ganhos de capital auferidos na alienação, por FII, de outros FII sujeitam-se à incidência do Imposto de Renda (IR) à alíquota de 20,0%, o administrador e a BTG Pactual Gestora de Recursos, gestora do referido fundo, chegaram a um acordo no sentido de que, por liberalidade, o gestor devolverá a taxa de performance apurada e recebida do FII pelo gestor, no valor de R$ 435,4 mil atualizados até 31 de Julho de 2014, referente ao IR auferido na alienação de cotas de outros fundos imobiliários em períodos anteriores e recolhido no mês de julho de 2014. A decisão se dá apesar de ambos continuarem entendendo que a operação ora questionada não deveria estar sujeita à tributação, posição essa devidamente corroborada por assessores internos e externos. O documento informa que os referidos valores serão devolvidos ao fundo por meio de compensação com as próximas taxas de performance que vierem a ser devidas ao gestor pelo FII, valores esses que serão corrigidos pelo CDI desde o recebimento da taxa de performance pela BTG Pactual Gestora de Recursos até a data da compensação. Caso o administrador tenha sucesso na tentativa de reaver os valores recolhidos a título de IR, intenção essa divulgada por meio do fato relevante datado de 22 de julho de 2014, os valores eventualmente compensados serão restituídos ao gestor com a mesma correção pelo CDI desde a data da compensação até a data da eventual restituição à BTG Pactual Gestora de Recursos.

Risco dos CRI Goiabeiras afeta FII administrados pela CSHG

A Credit Suisse Hedging-Griffo CV, administradora dos FII CSHG Real Estate, CSHG Brasil Shopping e CSHG Recebíveis Imobiliários, publicou Fato Relevante para informar sobre a existência de execuções judiciais que poderiam resultar na penhora dos bens e créditos que constituem garantia dos CRI adquiridos pelos fundos e emitidos pela Gaia Securitizadora, lastro no financiamento da expansão do Shopping Goiabeiras. Os Fato Relevantes relatam a decisão de primeira instância proferida em um dos referidos processos, no dia 18 de agosto de 2014, declarando (i) a fraude à execução cometida pela antiga proprietária de imóveis que compõem parte do Shopping Goiabeiras, (ii) a ineficácia das vendas de tais imóveis para a Goiabeiras, atual proprietária do Shopping e devedora dos CRI, com respectiva penhora desses imóveis, e determinando (iii) que os aluguéis referentes aos mencionados imóveis sejam penhorados e depositados em conta judicial. Esses imóveis representam parte do Shopping que, assim como os aluguéis das lojas correspondentes, estão alienados fiduciariamente à securitizadora, para garantia dos CRI. Portanto, a referida decisão judicial pode vir a impactar a garantia e/ou o fluxo de pagamentos dos CRI.  A Credit Suisse Hedging-Griffo, no entanto, informa que, em conjunto com a securitizadora, tomarão todas as medidas cabíveis contra tal decisão, visando a proteção dos interesses dos detentores dos CRI e dos cotistas em relação ao disposto no presente Fato Relevante, em especial, quanto às garantias dos CRI representadas pela alienação fiduciária dos imóveis e dos aluguéis. Os CRI em referência correspondiam a 0,58% do PL do FII CSHG Real Estate, a 11,36% PL do FII CSHG Brasil Shopping, e a 7,56% do PL do FII CSHG Recebíveis Imobiliários, na data de 18 de agosto de 2014.

CRI do Shopping Goiabeiras podem perder garantia

A Gaia Securitizadora, emissora da 22ª, 33ª, 42ª e 55ª séries da 4ª emissão de CRI, publicou Fato Relevante para comunicar, em complemento ao Fato Relevante divulgado em dezembro de 2013, sobre o risco de perda de garantias dos referidos CRI em razão de decisão judicial. Em dezembro de 2013 foi publicado Fato Relevante para reportar a existência de execuções judiciais que poderiam resultar na penhora dos bens e créditos que constituem garantia dos CRI em referência, emitidos com lastro no financiamento da expansão do Shopping Goiabeiras. O atual Fato Relevante, por sua vez, tem como objetivo reportar decisão de primeira instância proferida em um dos referidos processos, no dia 18 de agosto de 2014, declarando (i) a fraude à execução cometida pela antiga proprietária de imóveis que compõem parte do Shopping Goiabeiras, (ii) a ineficácia das vendas de tais imóveis para a Goiabeiras, atual proprietária do Shopping e devedora dos CRI, com respectiva penhora desses imóveis, e determinando (iii) que os aluguéis referentes aos mencionados imóveis sejam penhorados e depositados em conta judicial. A securitizadora acrescenta que estes imóveis representam parte do Shopping Goiabeiras que, assim como os aluguéis das lojas correspondentes, estão alienados fiduciariamente à Gaia, para garantia dos CRI. Portanto, a referida decisão judicial pode vir a impactar a garantia e/ou o fluxo de pagamentos dos CRI. Finalmente, a securitizadora informa que tomará todas as medidas cabíveis contra tal decisão, visando a proteção dos interesses dos detentores dos CRI em relação ao disposto no presente Fato Relevante, em especial, quanto às garantias dos CRI representadas pela alienação fiduciária dos imóveis e dos aluguéis.

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 20/Ago/14 - Rentabilidade

No último pregão 74 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 36 apresentaram valorização de preço, 28 apresentaram desvalorização, 2 não tiveram alteração e 8 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Vila Olímpia Corporate VLOL11 6,21 67,74 207.704 43
CSHG JHSF Prime Offices HGJH11 2,64 1.129,94 2.260 2
Renda de Escritórios RDES11 2,50 84,05 31.267 6

Piores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Anhanguera Educacional FAED11B -1,79 143,39 136.658 11
CSHG Recebíveis Imobiliários HGCR11 -2,35 976,44 139.632 20
CSHG Brasil Shopping HGBS11 -5,98 1.583,05 2.141.872 152

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 20/Ago/14 - Liquidez

No último pregão 74 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 2.688 negócios que totalizaram R$ 23,2 milhões. A cota com maior montante negociado e maior número de negócios foi a do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com R$ 4,4 milhões em 435 negócios.

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